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AS CIDADES SAUDÁVEIS – OMS

Por:   •  9/6/2021  •  Trabalho acadêmico  •  3.511 Palavras (15 Páginas)  •  249 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

GEOVANNA ALVARENGA STILHANO

CIDADES SAUDÁVEIS – OMS

Mogi das Cruzes, SP

2020

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

GEOVANNA ALVARENGA STILHANO

MODELOS E SISTEMAS DE ATENÇÃO À SAÚDE

Trabalho acadêmico da disciplina de Práticas Assistenciais em Promoção à Saúde, apresentado ao curso de Enfermagem da Universidade de Mogi das Cruzes como parte dos requisitos de avaliação semestral.

Professor orientador: Ewerton Naves Dias

Mogi das Cruzes, SP

2020

RESUMO

INTRODUÇÃO: A qualidade de vida de uma população depende de suas condições de existência, do seu acesso a certos bens e serviços econômicos e sociais. O Movimento Cidades/Municípios Saudáveis, desde a década de 1970, vem envolvendo cada vez maior número de cidades e atores em vários países e divulgando uma prática que representa uma nova forma de pensar e fazer saúde.O movimento tem como objetivo um produto social, a qualidade de vida da população e pressupõe a existência de problemas concretos de pessoas vivendo em um território. OBJETIVO: Este trabalho pretende discutir a importância do Movimento Cidades Saudáveis como uma estratégia para melhoria da qualidade de vida da população. A partir da contextualização histórica e do movimento no mundo e no Brasil. MÉTODO:o método empregado nesse estudo foi a revisão narrativa da literatura, na qual foi realizada uma lista de artigos que foram incluídos segundo os objetivos pré-estabelecidos, ou seja, análise de livros, revistas científicas e jornais científicos DISCUSSÃO: abordaram-se as seguintes temáticas: qualidade de vida, conceito de promoção a saúde, globalização, contexto histórico, objetivos do movimento cidades saudáveis,  estratégias utilizadas para incorporar o movimento e a experiência do Brasil com o movimento cidades saudáveis. CONCLUSÃO: Os projetos Cidade/Municípios Saudáveis são estratégias efetivas, mas em longo prazo. Dependem politicamente de dirigentes estatais comprometidos com a causa social e com a qualidade de vida da população.

Palavras-chave: cidades saudáveis, promoção a saúde, qualidade de vida 

SUMÁRIO

1. Introdução......................................................................................  

04

2. Objetivo..........................................................................................

05

2.1. Objetivo Geral.......................................................................

05

2.2. Objetivos Específicos...........................................................

05

3. Métodos.........................................................................................

06

4. Discussão......................................................................................

07

5. Conclusões....................................................................................

12

Referências........................................................................................

13

1. INTRODUÇÃO    

A qualidade de vida de uma população depende de suas condições de existência, do seu acesso a certos bens e serviços econômicos e sociais: emprego e renda, educação básica, alimentação adequada, acesso a bons serviços de saúde, saneamento básico, habitação, transporte de boa qualidade etc. (ADRIANO, 2000)

A saúde é considerada produto social, isto é, resultado das relações entre os processos biológicos, ecológicos, culturais e econômico-sociais que acontecem em determinada sociedade e que geram as condições de vida das populações (Mendes, 1996). A abordagem desse novo conceito de saúde foi reforçado pela Carta de Ottawa, elaborada na I Conferência Internacional de Promoção da Saúde realizada no Canadá, em 1986, quando afirma que as condições e os requisitos para a saúde são a paz, a educação, a moradia, a alimentação, a renda, um ecossistema estável, a justiça social e a equidade.  

O conceito de promoção de saúde, que reforça a importância da ação ambiental e da ação política, bem como a mudança do estilo de vida, foram muito importantes. Entende-se promoção de saúde como um processo através do qual a população se capacita e busca os meios para conseguir controlar os fatores que favorecem seu bem-estar e o da comunidade ou que a podem estar pondo em risco, tornando-a vulnerável ao adoecimento e prejudicando sua qualidade de vida (Ministério da Saúde, 1996). Nessa perspectiva, saúde deixa de ser um objetivo a ser alcançado, tornando-se um recurso para o desenvolvimento da vida.

  

 

Apesar de estarmos vivendo em um mundo globalizado, as cidades que concentram grandes contingentes de população vêm ganhando, nos últimos anos, uma importância significativa como espaço de intervenção e de mobilização em torno de projetos comuns e de interesses coletivos. Esses projetos necessitam, para seu desenvolvimento, da solidariedade social e da integração das políticas públicas urbanas. 

Considerando os problemas urbanos contemporâneos e as possibilidades que a cidade oferece para a realização de projetos sociais, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e suas agências regionais, como a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), iniciaram o Movimento Cidades Saudáveis, com o intuito de motivar governos e sociedade civil a desenvolver estratégias, em diversos setores das políticas sociais, com a implementação de projetos interinstitucionais e intersetoriais, visando realizar ações de melhoria das condições de vida e saúde da população urbana e, portanto, de sua qualidade de vida. (WESTPHAL, 2000)

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