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ESTUDO DIRIGIDO – ESTUDO DO ARTIGO: Inibição seletiva da ciclo-oxigenase

Por:   •  12/4/2020  •  Trabalho acadêmico  •  627 Palavras (3 Páginas)  •  191 Visualizações

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Disciplina: Farmacologia Básica/ Introdução a Farmacologia

ESTUDO DIRIGIDO – ESTUDO DO ARTIGO:

Inibição seletiva da ciclo-oxigenase-2: riscos e benefícios - Reila Tainá Mendes, Cassiano Pereira Stanczyk, Regina Sordi, Michel FleithOtuki, Fábio André dos Santos, Daniel Fernandes

RevBrasReumatol2012;52(5):767-782

Respostas das questões do artigo supracitado:

1. Porque passou-se a acreditar que a inibição seletiva da COX-2 deveria ser priorizada na busca por antiinflamatórios mais modernos por volta do início do século XXI?

Pois a inibição seletiva da COX-2 respondia pelos efeitos terapêuticos enquanto os demais geravam efeitos indesejados.

2. O que motivou a retirada de mercado de boa parte dos Coxibs, AINES altamente seletivos para a COX-2, imediatamente após sua introdução na clínica como agentes antiinflamatórios?

Porque Coxibs aumentam o risco de complicações cardiovasculares.

3. Qual a justificativa da utilização do AAS na profilaxia de doenças tromboembólicas?

A aspirina inibe a COX-1 de forma irreversível, por meio da acetilação

do sítio ativo da enzima. Diferente das células endoteliais que podem sintetizar uma nova enzima COX-1 em poucas horas, a plaqueta é desprovida de núcleo, tornando-se incapaz de repor as enzimas inibidas. Assim, a aspirina inibe permanentemente a metabolização do ácido araquidônico pela COX-1 plaquetária. Enquanto isso aspirina inibe permanentemente a metabolização do ácido araquidônico pela COX-1 plaquetária.É importante lembrar ainda que a plaqueta não apresenta COX-2. Assim doses regulares de aspirina causam inibição cumulativa e quase completa da COX-1 plaquetária, afetando pouco a COX endotelial. Dito de outra forma, a aspirina reduz a formação de TXA2 pela plaqueta com mínimo efeito na produção de PGI2 pelas células endoteliais. Esse deslocamento da produção em favor da PGI2 gera um ambiente antitrombótico, já bem documentado. Com a utilização diária de baixas doses de aspirina em pacientes de risco reduz a ocorrência de eventos trombóticos.

4. Quais os principais fatores fisiopatológicos que justificam o risco cardiovascular aumentado em usuários de inibidores seletivos da COX2?

Para o risco de morte cardiovascular, o etoricoxibe apresentou maior chance para a ocorrência do evento (4,07 vezes mais), seguido do diclofenaco (3,98), do ibuprofeno (2,39), do celecoxibe (2,07), do lumiracoxibe (1,89) e do rofecoxibe (1,58). Tais dados mostram que o risco cardiovascular não se restringe apenas aos anti-infl amatórios seletivos para COX-2. O diclofenaco possui meia-vida curta (1–2 horas) e, portanto, é prescrito em altas doses para produzir a concentração do fármaco considerada necessária para um efeito anti-infl amatório e analgésico efetivo durante todo o intervalo de administração. Como o diclofenaco é um dos mais potentes inibidores de COX e apresenta uma seletividade para COX-2 razoável, inclusive semelhante à do celecoxibe, sua concentração plasmática excede em várias vezes a concentração

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