TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Gestão hospitalar

Por:   •  12/10/2015  •  Seminário  •  5.463 Palavras (22 Páginas)  •  398 Visualizações

Página 1 de 22

Hospital Olívia Marcondes

O Hospital Olívia Marcondes localizado na cidade de Lorenzo em Cuiabá MT, é um hospital com capacidade para 50 leitos. A sua história tem sido marcada pelo crescimento, buscando constantemente a excelência no atendimento, oferecendo cada vez mais qualidade, segurança e disponibilizando aos seus clientes o que há de mais avançado na assistência à saúde.

Missão

Reforçar a cada dia seu compromisso de garantir o alto padrão em saúde na assistência hospitalar, dentro dos mais rigorosos princípios éticos.

Valores

- comprometimento

- ética

- respeito aos colaboradores e usuários

- competência técnico e científica

- preocupação contínua com o desenvolvimento de pessoal

- responsabilidade social

- higiene

Visão

Buscar a excelência na assistência em saúde para se tornar referência na cidade e região pelo seu alto padrão em saúde e pelos compromissos assumidos com a qualidade dos serviços prestados e o desenvolvimento social, ambiental e cultural.

O CENTRO CIRÚRGICO

Conforme o Ministério da Saúde o Centro Cirúrgico é um conjunto de elementos destinados às atividades cirúrgicas, bem como a recuperação anestésica e pós operatória imediata

Pode ser considerado uma das unidades mais complexas do hospital, pela constante presença de agente estressores, devido às possibilidades de risco à saúde que os pacientes estão sujeitos ao serem submetidos à intervenção cirúrgica. Trata-se de um setor de alto custo, tanto pela construção, que deve ser executada de acordo com normas técnicas e assépticas. Nele são realizadas técnicas estéreis para garantir a segurança do cliente quanto ao controle de infecção.

Suas finalidades:

  1. Realizar procedimentos cirúrgicos e devolver os pacientes às suas unidades de origem nas melhores condições possíveis de integridade;
  2. Servir de campo de estágio para a formação, treinamento e desenvolvimento de recursos humanos;
  3. Servir de local para desenvolver programas e projetos de pesquisa voltados para o desenvolvimento científico e especialmente para o aprimoramento de novas técnicas cirúrgicas e assépticas.
  4. O centro cirúrgico deve estar localizado em área de fácil acesso para pacientes críticos e próximo às áreas de suporte. (Unidades de internação cirúrgica, pronto socorro e UTI).
  5. Local de pouco ruído para reduzir os estímulos sonoros que possam interferir na concentração da equipe cirúrgica e desencadear estresse do paciente;
  6. O CC deve estar localizado em uma área do hospital que ofereça a segurança necessária às técnicas assépticas, portanto distante de locais de grande circulação de pessoas, de ruído e de poeira.
  7. O principal e mais importante aspecto físico a ser considerado na localização do C.C não é o seu local, e sim, a circulação geral interna, que deve ser livre para pessoas internas e totalmente bloqueada para pessoal de fora.
  8. O acesso ao C.C deve estar interligado de acordo com os profissionais que fazem parte dele:
  9. Pacientes: deve ter acesso pela porta/ entrada principal.
  10. Pessoal/equipe: deve ter acesso pela entrada dos vestuários que devem estar interligadas ao C.C.
  11. Serviço de apoio: devem ter entradas auxiliares para roupas limpas, roupas sujas, equipamentos, exames, material contaminados.
  12. É de extrema importância que o fluxo interno seja perfeito, evitando que “cruze” material e/ ou roupas.

Quantificação e dimensionamento do Centro Cirúrgico – Hospital Olívia Marcondes.

  • Área de recepção do paciente:

Quantificação- 1

Dimensionamento- suficiente para o recebimento de uma maca.

  • Sala de guarda e preparo de anestésicos:

Quantificação - _

Dimensionamento- 4,0 m²

  • Área de indução anestésica:

Quantificação- _

Dimensionamento- 2 macas no mínimo, com distâncias entre estas iguais a 0,8m entre macas e paredes, exceto cabeceira, igual à 0.6m e com espaço suficiente para manobra da maca junto ao pé dessa.

  • Área de escovação:

Quantificação- até 2 salas cirúrgicas = 2 torneiras por cada sala. Mais de 2 salas cirúrgicas = 2 torneiras a cada novo par de salas ou fração.

Dimensionamento- 1,10m² por torneira com dimensão mínima = 1,0m.

  • Sala pequena de cirurgia (oftalmologia, endoscopia, otorrinolaringologia, etc). Sala média de cirurgia (geral). Sala grande de cirurgia (ortopedia, neurologia, cardiologia, etc).

Quantificação- 2 salas. Para cada 50 leitos não especializados ou 15 leitos cirúrgicos deve haver uma sala. Estabelecimentos especializados (cardiologia, cirurgia geral, etc) tem de fazer um cálculo específico.

Dimensionamento-

Sala pequena: 20m² com dimensão mínima = 3,45m.

Sala média: 25m² com dimensão mínima = 4,65m.

Sala grande: 36,0m² com dimensão mínima = 5,0m².

Cada sala só pode conter uma única mesa cirúrgica. Pé direito mínimo = 2,7m.

  • Sala de apoio às cirurgias especializadas:

Quantificação- _

Dimensionamento- 12,0m².

  • Área para prescrição médica:

Quantificação- _

Dimensionamento- 2,0m².

  • Posto de enfermagem e serviços:

Quantificação- 1 a cada 12 leitos de recuperação pós-anestésica.

Dimensionamento- 6,0m².

  • Área de recuperação pós-anestésica:

Quantificação- _

Dimensionamento- 2 macas no mínimo com distância entre estas iguais a 8,0m entre as macas e paredes, exceto cabeceira, igual à 6,0m e com espaço suficiente para manobra da maca junto ao pé dessa. O número de macas deve ser igual ao número de salas cirúrgicas +1. No caso de cirurgias de alta complexidade, a recuperação pode se dar diretamente na UTI. Nesse caso, o cálculo do número de macas deve considerar somente as salas para cirurgias menos complexas.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (39.5 Kb)   pdf (211.7 Kb)   docx (68.3 Kb)  
Continuar por mais 21 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com