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Mudança nas maneiras de se locomover

Por:   •  16/6/2019  •  Resenha  •  1.181 Palavras (5 Páginas)  •  204 Visualizações

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   O trabalho tem como finalidade demonstrar cinco mudanças biossociais que ocorreram devido às transformações anatômicas desde nossos ancestrais até a atualidade, tendo como apoio para realização desse texto o documentário britânico da BBC – Origins of Us (Nossas Origens), que é divido em três episódios de aproximadamente uma hora, sendo fragmentado em três assuntos: Ossos, intestinos e cérebro, a série conta a história de nossa espécie, Homo sapiens. Demonstrando que no corpo de todos os seres humanos há evidência de como evoluímos divergindo dos nossos parentes ancestrais, os macacos para nos tornarmos a espécie adaptável e bem-sucedida que somos na atualidade. Apresentado pela Dra. Alice Roberts, anatomista e antropóloga física, evidencia as adaptações cruciais em nosso corpo que contribuíram para o sucesso extraordinário da raça humana. Distante de ser inevitável, a evolução de nossa espécie é um produto de puro acaso.

  • Mudança nas maneiras de se locomover:

   Toumai, palavra de uma língua local que significa 'esperança de vida', Sahelanthropus tchadensis, foi uma descoberta que gerou inicialmente uma gigantesca contestação. Trata-se de um crânio fóssil que possui o forame magno de feitio que a coluna esteja de modo ereta, podendo ser um ancestral comum direto. Sendo uma espécie que vivia no momento de transição da floresta para a savana (atual localidade de Chade na África) e uma das primeiras a terem a característica bípede. Com isso, demonstra que existem certas linhagens divergentes entre a raça humana e os chimpanzés. A descoberta foi muito importante para os cientistas, pois nele é possível observar uma adaptação característica da nossa linhagem, sugerindo S. tchadensis um dos primeiros da linhagem humana. Ademais, um dos fatores que mudaram o modo de locomover para de forma ereta dos ancestrais foi que seria mais fácil para os ancestrais coletarem frutas das árvores em posição em pé, mas o fator crucial para essa mudança era as transformações que os habitats estavam sofrendo, como por exemplo, a floresta, em que eles viviam.

   Por fim, outro provável ancestral que demonstra as mudanças anatômicas sofridas até a atualidade é a Lucy, Australopithecus afarensis, foi o primeiro esqueleto completo de hominídeo antigo encontrado na África (Quênia). Apesar de possuir um cérebro do tamanho de chimpanzé, os ossos da bacia e dos pés indicam uma postura ereta, sendo evidentes as semelhanças existentes nos ossos da tíbia de Lucy com a tíbia humana, demarcando um início de uma trajetória de bipedalismo.

  • Tamanho dos crânios:

  É possível ter uma ordem dos tamanhos e aumentos dos crânios, observando os primeiros ancestrais até o último. Para começar, sahelanthropus tchadensis do chade, andava de modo ereto, mas tinha o crânio do tamanho de um chimpanzé, depois temos australopithecus africanus, o Homo habilis que era habilidoso e fabricante de ferramentas, após vem o Homo erectus com um cérebro um pouco maior, por último e com o cérebro de tamanho quase idêntico ao do ser humano, o Homo heidelbergensis. Na atualidade o cérebro humano é quatro vezes maior que os dos nossos ancestrais, moldando nossa forma de agir e pensar. Esse aumento na massa encefálica pode estar relacionada, principalmente, as adaptações a mudanças de habitats e por luta para sobrevivência que os Homo passaram, sendo que uma maior capacidade de adaptação umas das causa da evolução do cérebro. Um ritmo rápido de mudanças drásticas que ocorreram em diversos deslocamentos de locais, como por exemplo, da floresta para a Savana, forçando a desenvolver novos hábitos e comportamentos para se alimentar e sobreviver. Acarretando um cérebro maior com um comportamento mais flexível.    

  • Adaptações para correr:

  Para realizar a ação de andar envolve mais ou menos 200 músculos o que acarreta mudanças drásticas nas características físicas do corpo. No período em que nossos ancestrais mudaram da floresta para a savana, começaram a viver em um habitat em que era necessário lutar e correr para sobreviver, pois estavam em um local mais exposto. Com isso, largaram de lado o estilo de vida de escalar e o quadrupedalismo, para ser uma espécie que corria de forma ereta. A descoberta do garoto Nariokotome, foi crucial para identificar que eles possuíam um ombro móvel, um antebraço que girava em maior grau e mãos mais ágeis. Além disso, possuía um comprimento quase de um tamanho humano normal, apresentava do pescoço para baixo diversas semelhanças anatômicas com a estrutura atual, porém seu cérebro tinha apenas dois terços do tamanho de um cérebro humano. Ademais, tinha outras características anatômicas que demonstravam adaptações para corrida, como por exemplo, o ligamento nucal, que auxiliava na corrida para não ter perda de equilíbrio com o peso da cabeça sendo jogada para frente. Pesquisas também descobriram que a hipertrofia do músculo glúteo máximo ocorreu devido o início do hábito de corrida, sendo um músculo indispensável para tal ação. Por fim, outros aspectos que demonstram aprimoramento para corrida são uma cintura comprida e estreita, e ombros distantes da cabeça.

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