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Os Processos genéticos envolvidos no desenvolvimento do câncer

Por:   •  1/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  986 Palavras (4 Páginas)  •  1.755 Visualizações

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REGIANE CAVALCANTE LIMA– 8025669

Bacharelado em Enfermagem

GENÉTICA

Orientador: Maria Isabel da Silva

 Claretiano Centro Universitário

SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ-RO

2018

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  1. Descreva os processos genéticos envolvidos no desenvolvimento do câncer.

O câncer é uma doença genética porque as alterações ocorrem dentro de genes específicos, mas na maioria dos casos não se trata de doença herdada. Em uma doença hereditária, o defeito genético está presente nos cromossomos de um dos pais (ou em ambos) e é transmitido para o zigoto. Por outro lado, as alterações genéticas que causam a maioria dos cânceres originam no DNA das células somáticas durante a vida da pessoa afetada. Por causa dessas alterações genéticas, as células cancerosas se proliferam incontrolavelmente, produzindo tumores malignos que invadem os tecidos saudáveis próximos às células tumorais. Durante o tempo em que o tumor permanece localizado, a doença pode ser tratada com drogas específicas ou curada por remoção cirúrgica do tumor. Entretanto, os tumores malignos tendem a se disseminarem, cujo processo é conhecido por metástase, onde grupos de células cancerosas “escapam” da massa tumoral e atingem a circulação sangüínea ou linfática, e se espalham para outros tecidos e órgãos, criando tumores secundários. A remoção cirúrgica desses tumores metastáticos é extremamente difícil, muitas vezes sem sucesso. Os tumores podem ser divididos em dois grandes grupos: benignos e malignos. Sabe-se que o tumor benigno possui células bem diferenciadas (muitas vezes semelhantes as do tecido original), respeita os tecidos adjacentes não os invadindo, crescem lentamente e o principal aspecto é que não geram metástases. Já os tumores malignos apresentam células indiferenciadas, de rápido crescimento, invadem os tecidos circundantes e podem gerar metástases, sendo assim de difícil tratamento. Podemos destacar entre os fatores de risco importantes relacionados com o desenvolvimento do câncer tabagismo, radiação ionizante, vírus, alimentação e predisposição genética2. Portanto, podemos destacar que agentes químicos, físicos e vírus compreendem as principais causas de alterações genéticas que acarretam o desenvolvimento de tumores.

  1. Qual é o papel dos oncogenes, genes supressores de tumor e vírus tumorais nesses processos?

Proto-oncogenes são genes que normalmente ajudam às células a crescer. Quando um proto-oncogene sofre mutações ou existem muitas cópias do mesmo, torna-se um gene "ruim", que pode ficar permanentemente ligado ou ativado quando não deveria ser assim. Quando isso acontece, a célula cresce fora de controle, o que pode levar ao câncer. Este gene ruim é chamado de oncogene. Vamos pensar que uma célula é como um carro. Para funcionar corretamente, é preciso ter formas de controlar sua velocidade. Um proto-oncogene normalmente funciona de forma muito parecida ao pedal do acelerador. Ajuda a célula a crescer e se dividir. Um oncogene pode ser comparado ao mesmo pedal do acelerador só que está preso ao chão, o que faz com que a célula se divida fora de controle. Algumas síndromes cancerígenas são causadas por mutações herdadas dos proto-oncogenes que fazem com que o oncogene seja ativado. Mas, a maioria das mutações que causam câncer envolvendo oncogenes é adquirida, não herdada. Geralmente ativam os oncogenes por: Rearranjos Cromossômicos - Alterações nos cromossomos que colocam um gene ao lado de outro, o que permite que um ative o outro

Duplicação - Ter cópias extras de um gene, pode fazer com se produza maior quantidade de determinada proteína.

Genes Supressores do Tumor

Genes supressores do tumor são genes normais que retardam a divisão celular, reparam erros do DNA ou indicam quando as células devem morrer (processo conhecido como apoptose ou morte celular programada). Quando os genes supressores do tumor não funcionam corretamente, as células podem se desenvolver fora de controle, o que pode levar ao câncer. Um gene supressor de tumor é como o pedal de freio em um carro. Normalmente impede que a célula se divida rapidamente, assim como um freio impede que um carro ande muito rápido. Quando algo dá errado com o gene, como uma mutação, a divisão celular pode sair fora de controle. Uma diferença importante entre oncogenes e genes supressores do tumor é que os oncogenes resultam da ativação de proto-oncogenes, enquanto que os genes supressores do tumor provocam câncer quando eles são inativados. Alterações herdadas do gene supressor do tumor foram encontradas em algumas síndromes cancerígenas hereditárias causando certos tipos de câncer, em determinadas famílias. Mas, de novo, a maioria das mutações de genes supressores do tumor é adquirida, não herdada. Por exemplo, anormalidades do gene TP53 (que codifica a proteína p53) foram encontradas em mais de metade dos cânceres humanos

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