PARTO HUMANIZADO OU PARTO MECANIZADO: Resenha

PARTO HUMANIZADO OU PARTO MECANIZADO: Resenha

Roseane Silva Lima¹

O artigo aborda o processo do parto humanizado e do parto mecanizado, cada um com suas peculiaridades técnicas para o nascimento, para gerar vida.

Enfocam as autoras que partos e nascimentos não são fenômenos de doenças, são a mais alta expressão de saúde e vitalidade, sendo, portanto, o parto um processo, quer seja humanizado ou mecanizado não pode ser definido como doença, apesar de alguns detalhes que assim o definem, como a presença de acompanhante no pré e pós nascimento.

Uma das interpretações do termo “humanização”, é a qualidade de “humano”, de ser bom, simpático, amável e principalmente ajudar nosso próximo, práticas que se inserem e interferem no processo do parto humanizado, envolvendo todos que assistem à parturiente, pois, nesse processo a mulher merece todo respeito nas suas decisões.

O parto mecanizado, conforme citado, com toda sua carga excessiva de tecnologia e medicalização durante a assistência, torna esse processo artificial, a parturiente por fatores dentre eles emocionais e psicológicos, necessita ter plena confiança nos profissionais que se envolvem no processo de assistência do parto, que se iniciam com múltiplos exames, alguns até desconfortáveis, monitoramentos fetais, estendendo-se ao longo de meses até o momento do nascimento, quando finalmente, a mãe se submete a uma preparação, iniciando-se com jejum, ao uso de soro e medicamentos de controle.

Com os avanços ocorridos relacionados com as mudanças na assistência ao parto e nascimento, o Ministério da Saúde instituiu através da Portaria/GM nº 569/2000, o Programa de Humanização no Pré-natal e nascimento, subsidiado nas análises das necessidades de atenção específica à gestante, ao recém-nascido e à mãe no período pós-parto, que tem como objetivo primordial, dentre eles, assegurar a melhoria de acesso, assistência ao parto, às gestantes e ao recém-nascido, na perspectiva dos direitos de cidadania.

A mulher parturiente necessita plenamente do acompanhamento familiar, evitando-se assim conseqüências, onde se constata situações de abandono que leva ao stress, traumas psicológicos e que podem trazer conseqüências ao recém-nascido, nesse momento, se faz fundamental todo e qualquer apoio para que ela sinta-se segura com as pessoas que a cercam até o momento antes do internamento, como após o processo do parto.

Podemos então dizer que humanizar é acreditar na fisiologia da gestação do parto,respeitando esta fisiologia, respeitando os aspectos emocionais da mulher garantindo-lhe o direito de decisão e escolha.

REFERENCIAS

SOUZA E SILVA, Ana Carolina; DADAM, Sara Helena. Parto humanizado ou parto mecanizado. In: ENCONTRO PARANAENSE, CONGRESSO BRASILEIRO, CONVENÇÃO BRASIL/LATINOAMÉRICA, XIII, VIII, II, 2008. Anais. Curitiba: Centro Reichiano, 2008. CD-ROM. [ISBN – 978-85-87691-13-2]. Disponível em: www.centroreichiano.com.br. Acesso em: 23/08/2013.

¹ Roseane Silva Lima

Enfermeira graduada pela Universidade Anhanguera Uniderp.

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