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PÓS GRADUAÇÃO ESTÁCIO SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

Por:   •  23/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.011 Palavras (5 Páginas)  •  253 Visualizações

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PÓS GRADUAÇÃO ESTÁCIO

SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

Thais de Fatima Silvério Augusto

Trabalho de Psicopatologia

  1. Qual a importância de se estabelecer o diagnóstico?

O estabelecimento de um diagnóstico serve para orientar os profissionais de saúde mental em relação ao quadro geral do paciente, sendo importante para a organização e orientação de uma proposta de tratamento.

Um diagnóstico também pode, de certa forma, ajudar a pessoa a organizar uma experiência de sofrimento e, ao mesmo tempo, criar uma perspectiva de futuro, pois o diagnóstico gera o prognóstico e por sua vez o tratamento.

Entretanto é importante ressaltar que o diagnóstico é como se fosse uma foto instantânea, daquele momento do paciente, portanto transitório, sendo necessário o acompanhamento e reavaliação do paciente.

  1. Como trabalhar para que o diagnóstico não se transforme num rótulo para o paciente?

O profissional de saúde mental deve ser bastante cauteloso ao tratar de questões e hipóteses diagnósticas com seus pacientes. É necessária uma avaliação cautelosa para se chegar a qualquer conclusão.

 A hipótese diagnóstica deve ser elaborada através de um processo no qual o profissional tente conhecer o paciente da maneira mais completa possível, construindo o diagnóstico ao longo das análises, ouvindo demanda a demanda do paciente. (YALOM, 2006).

Para que o diagnóstico não se transforme num rótulo para o paciente é fundamental considerar o paciente como um ser com singularidades, desejos e direitos. É a partir da escuta, e em parceria com o sujeito, que ele pode ser construído, possibilitando o estabelecimento de um diagnóstico humanizado, que permita a definição do melhor tratamento e proporcione um vínculo adequado para continuidade do tratamento.

  1. Como podemos caracterizar o diagnóstico diferencial?

Existem sintomas que são comuns para diversos transtornos mentais. Essa similaridade em determinadas síndromes pode gerar confusão. Nesses casos, existe a necessidade de um diagnóstico diferencial através da realização de observações e exames psicopatológicos aprofundados que possibilitem ao profissional confirmar qual condição está afetando seu paciente e, a partir daí, definir o tratamento mais adequado para ele. (ADRADOS, 2004; FINELLI; DE MENDONÇA, 2015)

  1. Como construir o raciocínio clínico que permite ao terapeuta ter hipóteses diagnostica?

O estabelecimento de uma hipótese diagnóstica psicopatológica requer o conhecimento de vários critérios, o profissional de saúde mental deverá ter o conhecimento prévio necessário e um bom raciocínio clínico para desenvolver com eficiência esse importante papel na promoção da saúde mental.

Para o desenvolvimento do raciocínio clínico, além do conhecimento sobre psicopatologia é importante que estudante ou profissional seja exposto a problemas clínicos de forma repetida, de modo a permitir a construção dos esquemas mentais que promovem a inter-relação das manifestações clínicas à fisiopatologia (PEIXOTO; SANTOS; FARIA, 2018).

O conhecimento prévio de psicopatologia a realização de uma boa coleta de dados permite ao profissional a utilização das informações para estruturar seu raciocínio clinico e utiliza-lo de forma a facilitar seu uso no cotidiano.

Por isso é importante realizar uma boa anamnese através da coleta de dados como a identificação do paciente, queixa principal, motivo do atendimento, história da doença, história patológica pregressa, história fisiológica, história pessoal, história familiar, e um bom exame psíquico através da súmula psicopatológica.

  1. Qual o possível diagnóstico e quais os encaminhamentos que você faria nesse caso?

De acordo com as informações dadas no caso, baseado nos critérios diagnósticos do DSM-5 a hipótese diagnóstica é Transtorno Bipolar do Tipo I (capítulo: “Transtorno Bipolar e Transtornos Relacionados”), sendo atendidos os critérios para pelo menos um episódio maníaco em associação a um episódio depressivo maior. (APA, 2014)

Ana Clara apresenta episódios repetidos de alteração de humor, energia e atividade.

A paciente apresentava humor e energia persistentemente elevados sendo muito alegre e chamando muita a atenção nas festas em que comparecia por sua alegria e disposição para dançar, beber e namorar. (APA, 2014)

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