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Relatório de Conclusão de Curso

Por:   •  7/8/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.325 Palavras (6 Páginas)  •  370 Visualizações

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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ

CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM

A SÍNDROME CLIMATÉRICA NA VIDA DAS MULHERES

Manoel Messias Santos Silva

Marabá/PA

2020

A SÍNDROME CLIMATÉRICA NA VIDA DAS MULHERES

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Bacharelado em Enfermagem, Universidade Norte do Paraná, para obtenção do Certificado de Bacharel em Enfermagem.

Orientadora: Profa. Dra. Aline Chagas ?

Marabá/PA

2020

Agradeço a Deus, minha fonte de inspiração suprema.

A minha esposa Nilzete Vieira dos Santos pelo incentivo, paciência e compressão, devido aos dias que não passei ao seu lado para me dedicar ao curso e ao TCC.

Aos meus filhos Lorenzo e Noah que me compreenderam quando precisei abdicar do meu tempo com eles para poder me dedicar ao curso e ao TCC.

Ao meu tutor presencial o Dr. Otthoma Will (NOME COMPLETO)

Minha orientadora ......xxxxx (aguardando nome)

 “Existem dois jeitos de viver: acomodar-se ou ousar. Quando lutamos por idéias nas quais acreditamos nasce daí um sentimento de dignidade de ser alguém que faz a diferença”.

Roberto Shinyashiki

O climatério é alvo de mitos e de mau entendimento e também um período abrangente da vida feminina, caracterizado por alterações metabólicas e hormonais que trazem mudanças envolvendo o contexto psicossocial. Sua sintomatologia não é universal, mas varia de acordo com fatores que determinam a maneira de como esses sintomas são percebidos.

Para elaboração do presente trabalho, foi realizada uma pesquisa bibliográfica em bancos de artigos científicos, alem de livros e periódicos pertinentes à temática, buscando obter informações sobre o climatério e a percepção das mulheres neste ciclo de vida.

Visando melhorar a assistência a mulher nessa nova fase de vida, torna-se relevante a pesquisa em relação ao tema e a implantação de grupos no Programa de Saúde da Família com objetivo de atender a mulher climatérica de forma integral, abordando aspectos emocionais, biológicos e sociais de sua saúde, priorizando a prevenção e promoção da saúde e conseqüentemente a melhoria da qualidade de vida através de trocas de experiências e da problematização de conceitos e aquisição de novos conhecimentos.

Palavras-chave: Climatério. Menopausa. Saúde da mulher.

Menopause is the subject of myths and misunderstanding and also a comprehensive period of female life, characterized by metabolic and hormonal changes that bring involving the psychosocial context. Its symptomatology is not universal, but varies according to factors that determine the way of how these symptoms are noticed.

For the present work, we performed a literature search in databases of scientific articles, in addition to books and periodicals relevant to the topic, seeking information about menopause and the perception of women in this life cycle.

Aiming to improve care for women in this new phase of life, it becomes relevant research in relation to the theme groups and the implementation of the Family Health Program in order to meet climacteric women holistically, addressing emotional, biological and social their health, giving priority to prevention and health promotion and consequently to improve the quality of life through exchanges of experiences and the questioning of concepts and acquisition of new knowledge.

Keyword: Climacteric. Menopause. Women’s Health

  1. INTRODUÇÃO

O Climatério corresponde a fase da vida da mulher onde ocorre a transição do período reprodutivo (menacme) até a senectude (senescência), marcado por eventos importantes como a ultima menstruação (menopausa) (FERNANDES et al.,2004).

Freitas (2006) fazem esta mesma sustentação referindo que o climatério é um processo fisiológico na vida de todas as mulheres que se manifesta com a perda da função reprodutora. E que cada mulher irá vivenciar de forma diversa a carência estrogênica.

O climatério é definido pela Organização Mundial da Saúde como uma fase biológica da vida e não um processo patológico, compreendendo a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da mulher para a fase de senectude (senescência ou senilidade) O mesmo acontece entre 40 e 65 anos podendo ser precoce (antes de 40 anos) ou tardio (após 52 a 55 anos) sendo determinado pela queda de produção dos hormônios estrogênio e progesterona pelos ovários. No Brasil a média de idade de mulheres no climatério é de 42 a 52 anos (BRASIL, 2016).

Conforme Machado (2000), o climatério é um fenômeno biopsicossocial no qual acontece transição do período reprodutivo para o não-reprodutivo. Sendo assim, é mais um dos ciclos da vida da mulher. Nesta etapa de queda dos hormônios ovarianos acontecem os sintomas físicos, psicológicos e sociais que assinalam a síndrome climatérica, que comprometem a qualidade de vida das mulheres nesta fase da vida que se inicia por volta dos 40 anos de idade, estendendo-se até o final da vida da mulher.

Para Gutiérrez (1992, p. 15):

O climatério feminino, erroneamente conhecido como menopausa, é um período de diminuição fisiológica da função ovariana, durante o qual existem alterações endócrinas, somáticas e psíquicas. Assim pode ser definido como uma fase de transição da vida reprodutora para a pós-reprodutora. É a transição entre a função completa dos ovários e seu estado de repouso. Não é um processo patológico e sim um acontecimento fisiológico.

Dessa forma, as manifestações pelas quais as mulheres podem apresentar são de dois aspectos, sendo eles: transitórios, apresentando alterações menstruais como, intervalo entre uma menstruação e outra e modificações no fluxo sanguíneo, alterações neurogênicas manifestando ondas de calor (fogachos), sudorese, cefaleia entre outros sintomas e alterações psicogênicas como, irritabilidade, dificuldades sexuais, insônia e etc. Não transitórios, modificações urogenitais como, ressecamento vaginal, dispareunia entre outras modificações, alterações metabólicas lipídicas, sendo considerada um fator relevante para doenças cardiovasculares e mudanças metabólicas óssea, onde irá variar conforme a genética, estilo de vida, hábitos e composição corporal, ambos os aspectos podem apresentar a curto, médio e longo prazo (BRASIL, 2016).

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