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Resenha Livro "O que é Sociologia"

Por:   •  10/9/2017  •  Resenha  •  755 Palavras (4 Páginas)  •  637 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO EURO AMERICANO – UNIEURO

CURSO DE ENFERMAGEM

HERMENEGILDA FAVACHO CORECHA

RESENHA CRÍTICA DO LIVRO "O QUE É SOCIOLOGIA", DE CARLOS BENEDITO MARTINS

BRASILIA

2017


HERMENEGILDA FAVACHO CORECHA

RESENHA CRÍTICA DO LIVRO "O QUE É SOCIOLOGIA", DE CARLOS BENEDITO MARTINS

Trabalho como parte da avaliação para a disciplina de Sociologia no curso de bacharelado em Enfermagem.

BRASÍLIA

2017

1. RESENHA CRÍTICA DO LIVRO "O QUE É SOCIOLOGIA", DE CARLOS BENEDITO MARTINS

No livro "O que é Sociologia" (Ed. Brasiliense - 1982), o autor Carlos Benedito Martins discorre objetivamente sobre a ciência da Sociologia, levando em conta o contexto histórico no qual no qual ela surgiu e se desenvolveu. Nesse trabalho, fica claro que não estamos falando de uma ciência exata, mas de um ramo cujos estudos podem sugerir diversas interpretações, que podem torná-la ferramenta de uma classe dominante ou base para movimentos revolucionários das classes trabalhadoras.

Martins trata a Sociologia como resultado da compreensão de situações sociais novas provocadas pelo capitalismo sem desconsiderar que os fundamentos sociológicos refletem fenômenos práticos da nossa civilização.

Desde o regime feudal, passando pela revolução industrial, foi possível acompanhar as transformações que ditaram os rumos das sociedades, acompanhando suas transformações, suas crises e seus antagonismos de classe. Mas, no aspecto formal, o surgimento da sociologia está intimamente ligado à revolução industrial, pelas novas condições de existência por ela criada.

Martins destaca que o pensamento socialista orientou uma nova teoria crítica da sociedade, associada aos interesses da classe trabalhadora. Mas nos trabalhos de Conte, a sociologia e o positivismo aparecem intimamente ligados e, mais, tarde, a sociologia passaria a utilizar em suas investigações os mesmos procedimentos das ciências naturais, como a observação, a experimentação, a comparação.

Citando as evoluções dos trabalhos de Marx, Conte e outros estudiosos, Martins relata que a teoria social derivada da inspiração marxista, além de relacionar política, filosofia e economia, estabeleceu uma relação mais clara entre essas ciências e interesses de classe. A sociologia se tornou um empreendimento crítico e militante , desmistificador da civilização burguesa , e também um compromisso com a construção de uma ordem social na qual fossem eliminadas as relações de exploração entre as classes.

Em um momento mais contemporâneo, segundo o autor, a civilização capitalista mergulhou em profunda crise que provocou sensíveis repercussões no pensamento sociológico, levando as ciências sociais a produção de  um conhecimento útil e necessário à dominação vigente. A elas, estariam associadas a antropologia , a ciência econômica , a ciência política e também a sociologia como técnica de manutenção das relações dominantes.

Nesse contexto, segundo Martins, a autonomia do trabalho do sociólogo foi comprometida, já que este passou a desenvolver seu trabalho em organizações privadas ou estatais que financiam suas atividades e estabelecem os objetivos e as finalidades da produção do conhecimento sociológico, levando à uma espécie de burocratização e domesticação do seu trabalho, algo que teria evoluído desde o início do século XX, com pesquisas na Universidade de Chicago, nos EUA.

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