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Resumo Alba Sistema Locomotor

Por:   •  29/5/2016  •  Resenha  •  1.923 Palavras (8 Páginas)  •  1.104 Visualizações

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EXAME DO APARELHO LOCOMOTOR

O osso, ou tecido ósseo, é uma forma rígida de tecido conjuntivo que forma a maior parte do esqueleto. O sistema esquelético ou o esqueleto do adulto é formado por mais de 200 ossos, que constituem a estrutura de sustentação do corpo

As técnicas propedêuticas utilizada no exame do sistema musculoesquelético são inspeção óssea, palpação dos tecidos moles, exame de força motora e sensibilidade. Sendo assim o exame físico divide-se em estático e dinâmico.

FUNÇÕES DO ESQUELETO

Sustentação do corpo

Proteção de órgãos vitais

Locomoção

Armazenamento de sais minerais, especialmente cálcio e fosforo.

CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS

Ossos Longos: Consiste em uma diáfise (corpo) e duas extremidades chamadas epífises. Ex: Fêmur

Ossos curtos: Possuem forma cuboide. Ex: Ossos do carpo e do tarso.

Ossos planos: São encontrados em locais onde existe uma necessidade de proteção de parte moles, Ex: costelas e ossos do crânio.

Ossos irregulares: Possuem a mesma estrutura básica dos ossos curtos e planos, porém possui ossos de forma peculiar e diferente. Ex: vértebras

Ossos sesamóides: costumam ser pequenos e arredondados, são encontrados adjacentes às articulações.

MEMBRANA DO OSSO

A membrana do osso chama-se periósteo, é uma bainha de tecido conjuntivo que reveste a superfície externa do osso, exceto as superfícies articulares que são revestidas por cartilagem hialina.

ARTICULAÇÃO

É a juntura de dois ou mais ossos relacionando-se entre si em uma região de contato. São classificadas em três grupos:

*sinartroses (imóveis)

*anfiartroses (ligeiramente móveis)

*diartroses ou sinoviais (possuem movimentos livres)

ANAMNESE

Principais dados de identificação que devem ser valorizados:

Idade, sexo, raça, profissão

Devem ser destacados: data de aparecimento da queixa, velocidade de progressão, relação de fatores de melhora e piora da queixa, relação com qualquer trauma, localização da dor e sua irradiação, característica da dor, entre outros.

INSPEÇÃO

A inspeção revela dados importantes, dentre eles: a capacidade de se locomover, de se auto cuidar, da existência de desconforto ou da presença de movimentos involuntários.

A característica de cada um dos segmentos devem ser examinadas quanto a postura adotada, intumescências localizadas ou difusas, abaulamentos, função do membro. Nas contrações espontâneas, deve-se observar se o paciente está aquecido e relaxado, relacionando os movimentos a possíveis lesões do neurônio motor superior e inferior.

Ao realizar a inspeção dos membros inferiores, devem-se examinar a postura, a massa muscular e a simetria, comparando sempre biletaralmente.

EXAME DE FROÇA MUSCULAR

Para avaliar a força muscular, solicita-se ao paciente que realize algumas atividades:

O aperto da mão: observar a capacidade de prenssão

O bíceps pode ser testado, solicita-se que o paciente estenda plenamente o braço e depois o flexione, enquanto o enfermeiro aplica resistência dificultando a flexão do braço, para testar a força muscular dos membros inferiores a resistência é aplicada no tornozelo e solicita-se ao paciente que eleve a perna.

Outra forma que permite ao enfermeiro determinar o tônus muscular é apalpar o músculo passivamente com a extremidade relaxada.

Escala de avaliação de força muscular proposta por Rossi e Mistrorigo

Grau 5 (normal ou 100%): o movimento articular é completo e possui força suficiente para vencer a gravidade e grande resistência aplicada

Grau 4 (bom ou 75%): O movimento é completo e com força suficiente para vencer a gravidade e alguma resistência aplicada

Grau 3 (regular ou 50%): O movimento é completo e sua força é suficiente para vencer apenas a gravidade

Grau 2 (pobre ou 25%): O movimento é completo, mas só produz movimento se não houver ação da gravidade

Grau 1 (traço ou 10%): Há evidências de pequenas contrações, mas não acionam a articulação.

Grau 0 (zero ou 0%): Não há evidência de contração muscular

GRAU DE MOBILIDADE

Na movimentação normal ocorre uma sincronia dos movimentos em relação a simetria, uniformidade e ritmo. A movimentação anormal apresenta características como movimentação unilateralizada ou distorcida, pode ocorrer também movimentação involuntária.

O exame físico de mobilidade pode ser feito de forma ativa e passiva.

A movimentação ativa é aquela que o paciente consegue movimentar-se com sua própria força, a passiva é realizada pelo examinador, sem a participação do paciente (a ausência total é difícil, por que a maioria dos pacientes tenta auxiliar as manobras).

O grau de mobilidade varia de paciente para paciente, sendo necessário que seja feita uma avaliação completa dos segmentos corporais.

COLUNA CERVICAL

Deve-se avaliar a postura do paciente e toda coluna antes de examinar seus componentes. Coloque o paciente sentado, observando qualquer anormalidade e palpe os processos espinhosos. Examine os movimentos ativos e passivos

Rotação lateral: o paciente deve rodar a cabeça de um lado para o outro, fazendo com que o queixo alinhe-se em quase sua totalidade com o ombro.

Inclinação lateral: o paciente deve tentar tocar o ombro com a orelha, formando um ângulo normal de 45°

Rotação externa e abdução: o paciente deve tentar alcançar, com o braço por trás da cabeça a borda superior da escapula contralateral.

MÃO E PUNHO

A avaliação das mãos e punhos deve ser feitas da seguinte forma:

Flexão e extensão do punho: nesse momento pedem-se ao paciente que flexione e estenda o punho.

Desvio ulnar e radial: pede-se que o paciente mova o punho de um lado para o outro, com esse movimento acontece os desvios ulnar e radial.

Flexão do polegar: o mesmo deve cruzar a palma da mão em direção ao dedo mínimo;

Oponência: o paciente irá tocar todos os dedos com o polegar.

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QUADRIL E PELVE

Para avaliarmos o quadril e pelve são usados os seguintes movimentos; abdução, adução, flexão, extensão e rotação externa, extensão e rotação interna e externa.

Na abdução o paciente precisa afastar o máximo a perna.

 Já na adução é necessário que o paciente cruze as pernas alternando entre a perna direita e a esquerda.

Na flexão o joelho deve ser levado até o tórax.

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