TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A DIFERENÇA DE SENESCÊNCIA E SENILIDADE

Por:   •  19/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  902 Palavras (4 Páginas)  •  555 Visualizações

Página 1 de 4

DIFERENÇA DE SENESCÊNCIA E SENILIDADE

A senescência refere-se à velhice propriamente dita em que há um lento e gradual declínio físico e mental, no início bastante moderado. Rappaport (1972) considera a senescência como o envelhecimento natural.

Os critérios para se definir senescência podem envolver a chegada da aposentadoria e a

decadência física.

A senilidade, por outro lado é caracterizada pelo declínio físico mais acelerado e acompanhado de desorganização mental com alteração no funcionamento cognitivo e perda de memória. Rappaport (1972) a considera como uma desordem patológica

associada à Velhice. Portanto, a senilidade corresponde aos aspectos psicopatológicos

da Velhice, que não obrigatoriamente se manifestam na última fase da vida.1

PRRINCIPAIS ALTERAÇÕES QUE OCORRE NOS SISTEMAS: MUSCULOESQUELETICO; ARTICULAR; CARDIACO E RESPIRATORIO

  • Sistema musculoesquelético:

Músculos: A massa muscular diminui cerca de 30% a 40% em pessoas com 80 anos de idade, quando comparada com as de 30 anos. A perda muscular ou sarcopenia é progressiva, porém não apresenta um comportamento linear em função do tempo.

Além da diminuição do número de fibras musculares, pode-se observar também redução do tamanho destas, acompanhadas de modificações da inervação, podendo-se verificar fibras totalmente desnervadas e atrofiadas, em consequência da redução da massa há diminuição da força muscular, sendo 40% nos membros inferiores e 30% nos membros superiores. O declínio da força muscular, que começa ocorrer entre 30 e 40 anos de idade, evolui muito lentamente até os 60 anos quando então acentua-se muito rapidamente em decorrência da perda mais intensa de fibras(células) musculares.

Com o envelhecimento há redução do conteúdo de agua de tendões e ligamentos e, como decorrência aumento de rigidez dessas estruturas.

Ossos: O pico de massa óssea é alcançada entre 30 e 40 anos de idade, sendo 20% a 30% maior em homens. Alguns anos após começa ocorrer perda progressiva da massa óssea, que é aproximadamente de 0,3% ao ano em homens e 1% ao ano em mulheres, tanto na massa cortical ( é formado por sistemas de lamelas concêntricas chamadas de sistemas de Havers, que no idoso apresenta canais mais amplos, com zona de reabsorção interna transformando-se a compacta em uma espécie de esponjosa , ficando mais porosa e mais delgada) como a trabecular ( onde há perda de laminas ósseas ,formando-se cavidades maiores entre as trabéculas ósseas)

A perda da massa óssea com a idade é também devida a outros fatores, como diminuição do número de osteoblastos, sendo este fato decorrente de redução no número e resposta celular ou diminuição da atividade, que pode ocorrer com o envelhecimento.

  • Sistema articular: As articulações sinoviais sofrem alterações com o envelhecimento onde promove diminuição no número de codrócitos, na quantidade de água e proteoglicanas, e aumento no número e na espessura das fibras colágenas, tornando a cartilagem mais fina e com rachaduras e fendas na superfície.

 Nas articulações não-sinoviais fibrosas, como as suturas cranianas, o tecido fibroso vai sendo substituído por osso por volta dos 30 anos de idade. Também ocorrem nas articulações intervertebrais que com o envelhecimento ocorre uma adelgaçamento das fibras colágenas e com a associação desses fatores faz com que o disco intervertebral do idoso diminua a espessura, aumentando as curvaturas da coluna vertebral, em especial a cursa dorsal dando o aspecto de um indivíduo cifótico. Além disso, determina reduções nas amplitudes dos movimentos das diversas regiões da coluna, impondo uma movimentação em bloco da coluna vertebral, principalmente movimentos de rotação.

 Uma outra decorrência é o aumento dos contatos das superfícies ósseas dos corpos vertebrais, iniciando o depósito, dando origem a osteófitos.

  • Sistema cardíaco: Promove alterações que vão desde os vasos, músculo cardíaco, válvulas cardíacas. A senescência leva a diminuição no número de fibras elásticas na parede da aorta, enquanto há um aumento das fibras colágenas deposição de sais de cálcio. Esses processos também atingem artérias e arteríolas de menor calibre, como as carótidas, coronárias, onde terão como consequência a diminuição da elasticidade da parede arterial levando a alterações no funcionamento da bomba cardíaca.

Além do aumento da massa do musculo cardíaco, que se deve através do aumento dos miócitos, ocorre aumento da espessura do septo interventricular da parede do ventrículo esquerdo, onde se deve a uma diminuição do número de miócitos. Outra alteração característica do coração é a fibrose que se manifesta por aumento de fibras colágenas e elásticas, sendo mais proeminente nos átrios. As valvas cardíacas em especial a mitral e aórtica, apresentam calcificação e degeneração.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (6.2 Kb)   pdf (76.8 Kb)   docx (13.7 Kb)  
Continuar por mais 3 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com