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A DOSAGEM DE TRIGLICÉRIDES E COLESTEROL TOTAL

Por:   •  22/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.037 Palavras (5 Páginas)  •  606 Visualizações

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 FACULDADE DE ENFERMAGEM NOVA ESPERANÇA

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CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

BIOQUÍMICA METABÓLICA  

   RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA

Alunas: Luanna Mayara F. G. Gurgel

                                                                          Esther  Coutinho

Prof: Dr Marcos Medeiros

DOSAGEM DE TRIGLICÉRIDES E COLESTEROL TOTAL

INTRODUÇÃO

Os lipídios biológicos constituem um grupo de compostos que, apesar de quimicamente diferentes entre si, exibem, como característica definidora e comum insolubilidade em água. As funções biológicas dos lipídios são tão diversas quanto a sua química. Em muitos organismos, gorduras e óleos são as principais formas de armazenamento de energia. Fosfolipídios e esteróis são os principais elementos estruturais de membranas biológicas. (LEHNINGER, 2006). Os lipídios mais simples, construídos a partir de ácidos graxos, são os triacilgliceróis, também chamados triglicerídeos, gorduras ou gorduras neutras. São compostos de três ácidos graxos, cada um em ligação éster com o mesmo glicerol. Como as hidroxilas polares do glicerol e  os  carboxilas   polares   dos   ácidos   graxos  estão   unidos   em   ligações  éster, os triacilgliceróis são moléculas hidrofóbicas, não-polares, essencialmente insolúveis em água. (LEHNINGER, 2006).

Determinação do colesterol total através de espectrofotometria

A espectrofotometria baseia-se na absorção da radiação nos comprimentos de onda entre o ultravioleta e o infravermelho. O aparelho permite selecionar o comprimento de onda (lambda) da radiação adequado à análise de um determinado componente, bem como determinar a concentração de uma espécie em solução, verificando a variação de absorbância (ou transmitância) em função da concentração de várias soluções-padrão.

PROCEDIMENTO  MANUAL

Utilizamos três tubos de ensaio, e com a pipeta, foram pipetados em cada tubo, dois ML do reagente de cor, depois 20 ML no tubo Padrão, e 20 ML no tubo da Amostra.Os tubos foram agitados para que ocorresse maior oxigenação das soluções finais, e posteriormente colocados em banho-maria por 10 minutos a uma temperatura de 37°C. Observa-se alteração na coloração nos tubos de ensaio que contém as absorbâncias do teste e padrão com 500 nm.

RESULTADO

Leitura do espectrofotômetro. Comprimento de onda: 500 nm.

Absorbância: Solução padrão: 349  Solução do Teste: 225 Solução branca: 0

CÁLCULO

349 - 200%        

225 – X

349 X= 45000

 X= 45000/349

X = 128 mg/dl

(valor do colesterol encontrado no plasma sanguíneo analisado)

CONCLUSÃO

A prática realizada no laboratório em bioquímica clinica permitiu uma melhor compreensão dos fundamentos teóricos na medida em que estabeleceram as relações logicas da observação dos fenômenos.

SIGNIFICADO CLÍNICO

  1. Em alguns exames de sangue o jejum é obrigatório, sendo pedido pelo médico para evitar que a ingestão de alimentos modifique o nível das substâncias a serem analisadas. Quando o jejum é seguido corretamente, de acordo com a solicitação dada pelo médico, há chances maiores de o resultado do exame estar mais próximo do valor real encontrado no sangue. Por isso é importante seguir o tempo correto de jejum em determinados exames; caso isso não seja feito, as chances de ocorrer um falso resultado são grandes. Os anticoagulantes são usados quanto temos necessidade de obter sangue total ou plasma. Não existe um anticoagulante ideal para todos os exames laboratoriais. Em geral, os anticoagulantes têm como principal papel a interrupção da ativação da cascata de coagulação, inibindo a formação da protrombina, impossibilitando a formação do coágulo. Quando a análise for realizada no soro, a colheita será feita em tubo sem anticoagulante, para que ocorra o processo de coagulação. Quando se pretende fazer a análise no plasma, a amostra deverá ser recolhida num tubo com anticoagulante específico. O uso de qualquer bebida alcoólica nos dias que antecedem a coleta é suficiente para elevar os níveis de gordura, alterando os resultados.
  2. Pessoas com níveis de triglicerídeos e colesterol acima do normal em jejum, têm maior risco para desenvolver doenças coronarianas e ateroscleróticas(angina pectoris, infarto do miocárdio, derrame(AVC), e problemas de circulação em outros locais do corpo. A elevação do colesterol e, principalmente, dos triglicerídeos, estão associados a uma maior incidência de acúmulo de gordura no fígado, chamado de esteatose hepática. As principais causas dessas concentrações elevadas estão relacionados a fatores genéticos, distúrbios alimentares( obesidade) e consumo de grandes quantidades de álcool,75% do nosso colesterol é de origem endógena (produzido pelo fígado) e apenas 25% vem da alimentação. Logo, se os valores do LDL forem muito elevados, somente a dieta não será suficiente para normalizar os valores do colesterol ruim.
  3. Pessoas com níveis de triglicerídeos e colesterol abaixo do normal em jejum, é um fator de risco para aterosclerose, índices baixos de HDL também podem causar doenças cardiovasculares, as causas são as dietas com níveis muito baixos de gordura, desnutrição, problemas na absorção de nutrientes pelo organismo, e hipertireoidismo.
  4. Aterosclerose ou doença aterosclerótica, é uma doença cardiovascular, responsável pela metade de morbidade e mortalidade, seus fatores de risco são, as dislipidemias, hipertensão arterial, diabetes mellitus, tabagismo, sedentarismo, fatores genéticos, síndrome metabólica, obesidade e ingestão de álcool.
  5. Mecanismo da Aterogênese:  A formação da placa aterosclerótica inicia-se com a agressão ao endotélio vascular devido a diversos fatores de risco como elevação de lipoproteínas aterogênicas (LDL, IDL, VLDL, remanescentes de quilomícrons), hipertensão arterial ou tabagismo. O depósito de lipoproteínas na parede arterial, processo-chave no início da aterogênese, ocorre de maneira proporcional à concentração dessas lipoproteínas no plasma. A placa aterosclerótica plenamente desenvolvida é constituída por elementos celulares, componentes da matriz extracelular e núcleo lipídico. Estes elementos formam na placa aterosclerótica, o núcleo lipídico, rico em colesterol e a capa fibrosa, rica em colágeno. As placas estáveis caracterizam-se por predomínio de colágeno, organizado em capa fibrosa espessa, escassas células inflamatórias e núcleo lipídico de proporções menores. As instáveis apresentam atividade inflamatória intensa, especialmente nas suas bordas laterais, com grande atividade proteolítica, núcleo lipídico proeminente e capa fibrótica tênue. A ruptura desta capa expõe material lipídico altamente trombogênico, levando à formação de um trombo sobrejacente. Este processo, também conhecido por aterotrombose, é um dos principais determinantes das manifestações clínicas da aterosclerose.

 

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