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AS ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS E FÍSICO-QUÍMICAS DA ÁGUA DE PISCINA

Por:   •  31/3/2019  •  Projeto de pesquisa  •  1.705 Palavras (7 Páginas)  •  223 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Piscina é toda parte ou conjunto de instalações e construções que contém um ou mais tanques artificiais preenchidos com água, onde se desenvolvem atividades aquáticas (SANTOS, et al. 2016).

Elas são constantemente usadas como fonte de lazer, para a reabilitação por meio da fisioterapia aquática e para prática de esporte de natação. Como a água de piscina pode ser uma grande fonte de contaminação do ser humano, por diversas doenças, como micoses, faringites, conjuntivites, doenças intestinais e outras é portanto, muito importante garantir a qualidade da água (SANTOS, et al. 2016).

Os principais fatores que influenciam para que a qualidade da água seja deficiente, são a temperatura elevada (piscinas cobertas e/ou aquecidas), a desinfecção inadequada e a insuficiente renovação da água. Dessa forma, a contaminação química origina-se nos produtos utilizados no tratamento da água, particularmente os desinfetantes, já a contaminação microbiológica tem origem fundamentalmente humana (REBELO, et al. 2014).

A contaminação oriunda do tratamento inadequado das piscinas pode ser influenciado pela higiene pessoal e o estado imunológico dos usuários. Além disso, a exposição aos contaminantes pode ocorrer por ingestão, inalação, via cutânea e dérmica (SANTOS, et al. 2016).

No Brasil, a Legislação em Vigilância Sanitária estabelecimento vários padrões e termos em relação ao tratamento de piscinas e a manutenção de sua qualidade dentre as quais deve apresentar, limpidez, superfície livre de matéria flutuante, pH compreendido entre 6,7 e 7,9 ademais as análises bacteriológicas da água devem ser realizadas em laboratório (BRASIL, 1979).

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), estabelece vários termos e padrões relacionados ao tratamento de piscinas, alguns que podem ser citados, são, a NBR-9818, de maio 1987, que aborda sobre o projeto de execução da piscina, a NBR-10819, de abril 1998 se preocupa com a presença de vestiário, banheiros e casa de máquinas, a NBR-10339, de junho 1988, que trata sobre o sistema de tratamento e cuidado da água, ao que se refere ao tratamento da água há ainda , a NBR-10818, de novembro 1989, que preocupa-se com a qualidade da água, aliada a NBR-11238, de junho 1990, que aborda sobre a segunda e higiene das piscinas e a mais recente NBR-11887, de 2003, que trás especificações sobre o hipoclorito de cálcio(SANTOS, et al 2016).

Nessa perspectiva, considera-se a necessidade da realização de análises para a verificação da qualidade de piscinas. Sendo então fundamental serem feitas análises físico-químicas, essas que consideram o pH, o cloro residual, a alcalinidade, a condutividade elétrica, a turvação da água; e as análises microbiológicas (bacteriológicas), que identificam os coliformes totais, as E. coli presentes e os microrganismos cultiváveis(REBELO, et al 2014).

2 JUSTIFICATIVA

O uso de piscinas está cada vez mais frequente em espaços de lazer (privados e públicos) e devido a essa integração que cresce continuamente, torna-se imprescindível o conhecimento sobre a qualidade da água que entra em contato direto com a população. Sabendo da possibilidade de contaminação das águas de piscina por microrganismos patogênicos, torna-se imprescindível conhecer sobre o assunto, as doenças que podem ser transmitidas ao usuário e como pode ser prevenida.

3 OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Identificar a qualidade da água de piscina de uma residência do município de Lagoa Formosa, MG.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Análise microbiológica

• Analise físico-química

4 METODOLOGIA

4.1 LOCAL DE ESTUDO.

Esse estudo foi realizado no período de 08 de Outubro a 31 de Outubro de 2018 na cidade de Patos de Minas, localizada a 405,8km de Belo Horizonte (Capital do Estado), servida pela rodovia BR- 354,262.

Onde, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE 2014), o município se dispõe de uma população que supera a faixa de 147mil habitantes.

4.2 DA COLETA

Oriundas de uma chácara, no município de Lagoa Formosa, MG. As amostras foram coletadas no dia 8 de Outubro às 12:30 min, e no dia 31 de Outubro às 15:30 min.

A amostra do dia 08 foi coletada em um frasco de vidro esterilizado e a do dia 31 foi armazenada em um recipiente pet, ambas devidamente desinfetadas e identificadas. Após a coleta, estas amostras foram acondicionadas em geladeira e para o transporte até os laboratórios UNIPAM em caixa de isopor. Para realização das análises físico-químicas utilizou-se o laboratório de Controle de Qualidade e Química Farmacêutica, bloco D, 2º piso, sala 214 e as análises microbiológicas utilizou-se o laboratório de Microbiologia, bloco D, 1º piso, sala 118.

4.3 AVALIAÇÃO FISICO-QUÍMICA DA ÁGUA

Para análise físico-química, foram avaliados parâmetros de pH, cloro residual livre, características organolépticas ( descrição ) e turbidez.

4.3.1 Materiais e equipamentos

• Materiais: Béquer, pipeta graduada, conta gotas, pêra de sucção e a o-toluidina;

• Equipamentos: Turbidímetro e pHmetro.

4.3.2 Descrição

xFoi utilizado 80 ml da amostra adicionada em um béquer, após sua assepsia com álcool 70%. Desse modo, analisou-se suas características organolépticas incluindo uma amostra límpida, incolor, insípida e inodora.

4.3.3 Turbidez

O turbidímetro foi calibrado por meio das amostras de referência, que estabelecem uma relação com a amostra coletada, cujo foi colocada no equipamento e seu valor foi expresso em NTU, sendo específico em 5,0 NTU.

4.3.4 pH

Após higienização do pHmetro e sua calibragem com pH 4 e 7, a amostra coletada foi posta em contato com o equipamento para determinar o pH. Depois do processo o pHmetro foi novamente higienizado. O valor recomendo é um pH compreendido entre 6 e 7 para água de piscinas.

4.3.5 Cloro residual livre

Em um béquer de 25 ml foi adicionado por intermédio de uma pipeta graduada 5 ml da amostra, com

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