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CURSO BACHARELADO EM FARMÁCIA BACTERIOLOGIA BÁSICA

Por:   •  20/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  972 Palavras (4 Páginas)  •  263 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITARIO DO ESTADO DO PARÁ[pic 1]

ÁREA DAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

CURSO BACHARELADO EM FARMÁCIA

BACTERIOLOGIA BÁSICA

Professora: Graça Carvalho

Aluna: Suellen Pereira Costa

Sub-turma: B

TÉCNICAS DE SEMEADURA

Datas das aulas: 05 e 12 de Novembro de 2018

Data da entrega do relatório: 19 de Novembro de 2018.

BELÉM-PA

2018

1. INTRODUÇÃO

O termo semeadura consiste na inoculação de um microrganismo em um meio de cultura, a partir de um material contaminado qualquer. Ao se inocular um micro-organismo em um meio de cultura adequado para o seu crescimento in vitro, esse micro-organismo inicia o seu desenvolvimento nesse meio. A inoculação correta da amostra é um dos passos mais importantes para a identificação correta de um patógeno. É importante salientar que os meios devem passar pelo controle de qualidade a fim de verificar a presença de contaminantes já existentes. Após a inoculação a placa ou o tubo, previamente identificados, são levados a estufa a 37ºC por 24 a 48 horas. Existem várias técnicas de inoculação (semeadura): semeadura em meios sólidos, que podem ser inclinados em tubos em estria sinuosa ou reta e picada em profundidade, podem ser também em placa de Petri, por esgotamento total e esgotamento parcial. Quando ocorre o crescimento bacteriano em meio sólido, as bactérias são representadas são representadas em padrões característicos, as colônias, grupos de células bacterianas. Já nos meios líquidos o crescimento é evidente pela existência de turvação do líquido. As estrias da semeadura são feitas com o objetivo de isolar o micro-organismo, esse isolamento pode ser de uma colônia pura (quando as colônias isoladas são de um único micro-organismo) ou colônias mistas (quando as colônias isoladas pertencem a vários micro-organismos), conforme a Figura 1. O isolamento, portanto, tem a finalidade de identificar o micro-organismo.

[pic 2]

Figura 1: Método de esgotamento utilizado para isolar culturas puras de bactérias. (a) As setas indicam a direção da semeadura por esgotamento. (b) colônias de bactérias bem isoladas de dois tipos diferentes, vermelho e amarelo. Fonte: TORTORA, 2012.

2. OBJETIVOS

Identificação e Isolamento de bactérias.

3. MATERIAIS

  • Placas de Petri
  • Agulha bacteriológica
  • Alça bacteriológica
  • Bico de Bunsen
  • Suporte para tubos
  • Meio sólido
  • Meio semissólido
  • Meio líquido
  • Isqueiro

4. PROCEDIMENTOS

  • Semeio em Meio Líquido: Inicialmente flambamos ao rubro a agulha bacteriológica, em seguida retiramos um inoculo da placa de Petri, com o tubo de meio líquido na mão esquerda retiramos o tampão com o dedo mínimo da mão direita, flambamos rapidamente por três vezes na chama do bico de Bunsen, em seguida inclinamos levemente o tubo horizontalmente e na parede do tubo colocamos o inoculo retornando em seguida para a posição vertical. O tubo foi novamente flambado, tampado com algodão e identificado. A agulha bacteriológica foi flambada ao rubro e recolocada na estante.

  • Semeio em Meio Sólido: Inicialmente flambamos ao rubro a agulha bacteriológica, em seguida retiramos um inoculo da placa de Petri, com o tubo de meio sólido na mão esquerda retiramos o tampão com o dedo mínimo da mão direita, flambamos rapidamente por três vezes na chama do bico de Bunsen e introduzimos a agulha bacteriológica com inoculo no interior do tubo levemente inclinado e fazendo estrias na superfície com a agulha bacteriológica. Retiramos a agulha, flambamos o tubo e recolocamos o tampão de algodão, identificando em seguida. A agulha bacteriológica foi flambada ao rubro e recolocada na estante.

  • Semeio em Meio Semissólido: Inicialmente flambamos ao rubro a agulha bacteriológica, em seguida retiramos um inoculo da placa de Petri, com o tubo de meio semissólido na mão esquerda retiramos o tampão com o dedo mínimo da mão direita, flambamos rapidamente por três vezes na chama do bico de Bunsen e introduzimos a agulha bacteriológica com inoculo no interior do tubo em uma única picada. Retiramos a agulha, flambamos o tubo e recolocamos o tampão de algodão, identificando em seguida. A agulha bacteriológica foi flambada ao rubro e recolocada na estante.

Os tubos identificados foram levados para a estufa a 37ºC onde permaneceram por 24 a 48 horas para crescimento bacteriano.

  • Semeio em Placa de Petri (esgotamento total): Inicialmente a alça bacteriológica foi esterilizada ao rubro em chama do bico de Bunsen. Depois, retiramos um inoculo, sendo este de uma colônia isolada da placa de Petri com crescimento bacteriano, e próximo do bico de Bunsen depositamos sobre um ponto na parte superior o inoculo na placa sobrepondo as estrias. Em sequência, fizemos blocos de estrias em toda a placa, sem as sobrepor, para obtenção de colônias isoladas. Ao final, a alça bacteriológica foi flambada ao rubro e a placa identificada.
  • Semeio em Placa de Petri (esgotamento parcial): Inicialmente a alça bacteriológica foi esterilizada ao rubro em chama do bico de Bunsen. Depois, retiramos um inoculo, sendo este de uma colônia isolada da placa de Petri com crescimento bacteriano, e próximo do bico de Bunsen colocamos no centro da placa de Petri o inoculo, fazendo uma linha reta e em seguida estrias em toda a superfície da placa sem as sobrepor. Ao final, a alça bacteriológica foi flambada ao rubro e a placa identificada.

As placas identificadas foram levadas para a estufa a 37ºC onde permaneceram por 24 a 48 horas para crescimento bacteriano.

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