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ANATOMIA HUMANA GERAL BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA PARA O APARELHO LOCOMOTOR PASSIVO

Por:   •  18/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.435 Palavras (10 Páginas)  •  1.043 Visualizações

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CLARETIANO

CENTRO UNIVERSITÁRIO

ANATOMIA HUMANA GERAL

EVANDRO JOSÉ DA SILVA

GARANHUNS

JUNHO - 2015


EVANDRO JOSÉ DA SILVA

ANATOMIA HUMANA GERAL

BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA PARA O

APARELHO LOCOMOTOR PASSIVO

TRABALHO APRESENTADO AO PROFESSOR JANDER GONCALVES ROLO DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA DA TURMA B1, DO CURSO DE BACHAREL EM EDUCAÇÃO FÍSICA.

CLARETIANO

CENTRO UNIVERSITÁRIO

INTRODUÇÃO

                    O presente trabalho tem como objetivos reconhecer a importância da atividade física na prevenção, manutenção e até na recuperação da saúde (diabetes mellitus). Verificar se nas academias, clubes ou mesmo nos projetos da terceira idade que existem em muitos municípios os profissionais são qualificados, se fizeram especialização na área e, portanto, se têm conhecimentos sobre o assunto. Verificar quais são os exercícios indicados por esses profissionais (caminhada, hidroginástica, musculação etc.), se os programas são específicos para o grupo, e como o grupo reage mediante os exercícios prescritos.

DIABETES MELLITUS

                    Antes de adentrarmos no tema em questão é importante que citemos alguns dados no tocante a diabetes no nosso país e como ela vem aumentando devido principalmente a fatores como alimentação e sedentarismo. A prevalência do diabetes mellitus está aumentando de forma exponencial, adquirindo características epidêmicas em vários países, particularmente os em desenvolvimento. Esta revisão analisa a tendência crescente da importância que o diabetes vem adquirindo como problema de saúde, ressaltando sua situação no Brasil. Também é destacada a contribuição representada pelas alterações da estrutura da dieta, da prática de atividades físicas e o consequente aumento da prevalência da obesidade neste processo.

O DIABETES NAS AMÉRICAS

                    Nas Américas, o número de indivíduos com diabetes foi estimado em 35 milhões para o ano 2000 e projetado para 64 milhões em 2025. Nos países desenvolvidos, o aumento ocorrerá principalmente nas faixas etárias mais avançadas, decorrente do aumento da esperança de vida e do crescimento populacional; nos países em desenvolvimento, o aumento será observado em todas as faixas etárias, principalmente no grupo de 45-64 anos onde sua prevalência deverá triplicar, duplicando nas faixas etárias de 20-44 e 65 e mais anos (King et al., 1998). Pelo fato do diabetes estar associado a maiores taxas de hospitalizações, a maiores necessidades de cuidados médicos, a maior incidência de doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, cegueira, insuficiência renal e amputações não traumáticas de membros inferiores pode-se prever a carga que isso representará para os sistemas de saúde dos países latino-americanos, a grande maioria ainda com grandes dificuldades no controle de doenças infecciosas.

O DIABETES NO BRASIL

                    Um estudo multicêntrico de base populacional, conduzido em 1988 em nove capitais de estados brasileiros, demonstrou que a prevalência do diabetes e a tolerância à glicose diminuída em população urbana, entre 30 e 69 anos de idade, são de 7,6 e 7,8%, respectivamente. Os casos de diabetes previamente diagnosticados corresponderam a 54% dos casos identificados, ou seja, 46% dos casos existentes desconheciam o diagnóstico, que provavelmente seria feito por ocasião de manifestação de alguma complicação crônica do diabetes (Malerbi & Franco, 1992). No Brasil, as cidades das regiões Sul e Sudeste, consideradas de maior desenvolvimento econômico do país, apresentam maiores prevalências de diabetes mellitus e de tolerância à glicose diminuída. Os principais fatores associados à maior prevalência do diabetes no Brasil foram a obesidade, o envelhecimento populacional e história familiar de diabetes (Malerbi & Franco, 1992). No Brasil, tem-se observado um crescente número nas hospitalizações por diabetes, em proporções superiores às hospitalizações por todas as causas, o que de certa forma, traduz o aumento na sua prevalência. Parte da dimensão do problema pode ser evidenciada pelos dados apresentados na Tabela 2, que mostram o aumento da frequência de internações por diabetes, como causa principal ou associada, no período de 1988 a 1997, na região de Ribeirão Preto, São Paulo (Franco & Rocha, 2002). A mortalidade proporcional por diabetes mellitus também tem mostrado um importante crescimento, quando comparada a outras afecções (Lessa, 1992).

A TRANSIÇÃO NUTRICIONAL

                    As alterações na estrutura da dieta, associadas a mudanças econômicas, sociais e demográficas e suas repercussões na saúde populacional, vêm sendo observadas em diversos países em desenvolvimento (Popkin, 2001). Conforme Monteiro et al. (2000a), no período entre 1988 e 1996, observou-se um aumento do consumo de ácidos graxos saturados, açúcares e refrigerantes, em detrimento da redução do consumo de carboidratos complexos, frutas, verduras e legumes, nas regiões metropolitanas do Brasil. Dados sobre o consumo de ácidos graxos “trans”, encontrados principalmente nas margarinas, alimentos tipo fast-foods e outros produtos industrializados, ainda são escassos. Entretanto, conforme Mondini & Monteiro (1995), entre 1962 e 1988 o consumo de margarina no Brasil subiu de 0,4 para 2,5% do total de calorias. Observou-se também, um incremento da densidade energética, favorecido pelo maior consumo de carnes, leite e derivados ricos em gorduras. A crescente substituição dos alimentos in natura ricos em fibras, vitaminas e minerais, por produtos industrializados (Barreto & Cyrillo, 2001), associada a um estilo de vida sedentário, favorecido por mudanças na estrutura de trabalho e avanços tecnológicos (Popkin, 1999), compõem um dos os principais fatores etiológicos da obesidade.

A REDUÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA

                    Algumas evidências sugerem que o sedentarismo, favorecido pela vida moderna, é um fator de risco tão importante quanto à dieta inadequada na etiologia da obesidade (Prentice & Jebb, 1995), e possui uma relação direta e positiva com o aumento da incidência do diabetes tipo 2 em adultos, independentemente do índice de massa corporal (Manson et al., 1991), ou de história familiar de diabetes (Zimmet et al., 1997). Alguns estudos demonstram que o controle de peso e aumento da atividade física diminui a resistência à insulina, diminuindo as chances de se desenvolver o diabetes mellitus (Pan et al., 1997). A prática de atividades físicas regulares promove um aumento do “turnover” da insulina por maior captação hepática e melhor sensibilidade dos receptores periféricos (Oshida et al., 1989). Além disso, a prática de atividades físicas, associada à dieta, melhora o perfil lipídico de indivíduos em risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares (Stefanick et al., 1998). No Brasil, a redução do nível de atividade física tem sido atribuída à modernização dos processos produtivos, inclusive na agricultura, observado nas últimas décadas (INAN, 1991). Estudos realizados no Estado do Rio de Janeiro, demonstraram que mulheres e indivíduos de baixa escolaridade tendem a praticar atividades físicas com menor frequência (Gomes et al., 2001), e entre adolescentes do sexo masculino, o número de horas gastas com televisão/ “videogame”, tidos como atividades sedentárias, estava associado positivamente com o índice de massa corporal (Fonseca et al., 1998).

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