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Alterações Fisiológicas do Envelhecimento

Por:   •  16/5/2020  •  Relatório de pesquisa  •  1.894 Palavras (8 Páginas)  •  202 Visualizações

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1 - Alterações Fisiológicas do Envelhecimento

Introdução

À medida que envelhecemos, os órgãos e sistemas do corpo humano sofrem alterações fisiológicas que podem evoluir ou não para uma situação patológica

Composição e Forma do Corpo

ESTATURA

  •  A partir dos 40 anos, há redução de 1 cm pode década na estatura;
  •  Etiologia: Redução ou achatamento do arcos plantares;

                  Aumento da curvatura da coluna (cifose dorsal);

                  Alteração nos discos intervertebrais;

                  Os ossos longos não sofrem alterações no comprimento.

  • Aumento no diâmetro da caixa torácica;
  •  Aumento do pavilhão auditivo;
  •  Aumento do nariz.

Pele, Epiderme e Derme

  • Atrofia em grau variável com redução da espessura;
  •  Desidratação:

       Diminuição das glândulas sudoríparas e sebáceas (pele seca e áspera torna-se mais suscetível às infecções e sensíveis a mudanças de temperatura);

  •  Enrugamento;
  •  Diminuição do volume celular;
  •  Diminuição de melanócitos:

         Palidez e manchas hipercrômicas (manchas senis);

  •  Hiperpigmentação:

          Queratose seborréica.

Derme e Tecido Celular Subcutâneo

Perda da Elasticidade;

* Degeneração das fibras elásticas.

* Diminuição dos fibroblastos e da vascularização;

* Alteração na produção de colágeno;

* Diminuição da capacidade de retenção de água pela pele, através da diminuição da quantidade de ácido hialurônico;

* Redução do volume e do número de adipócitos.  

Pêlos

  • Redução geral em todo o corpo;

          Exceto narinas, orelhas e sobrancelhas;

  •  Pêlos no queixo e lábios superior nas mulheres;
  •  Perda da pigmentação dos pêlos;
  •  Inativação das células do bulbo capilar: queda de pêlos e calvície.

Unhas

  • Tornam-se frágeis e sem brilhos;
  •  Surgimento de estrias longitudinais e descolamento;
  •  Espessura alterada e opacificação;
  •  Redução no grau de crescimento.

Temperatura Corporal

  • Alteração da homeostase e perda da habilidade de adaptar a diferentes temperaturas;
  •  Prejuízo para manter a temperatura corporal;
  •  Prejuízo da sudorese.

Alterações Hídricas

* Redução dos reflexos de sede e fome;

* Redução da água corporal total;

* Perda da água intracelular;

Percepção Dolorosa

* Aumento do limiar de dor;

* Alteração da sensibilidade tátil e dolorosa;

* Repercussões Clínicas:

         Redução da Sensibilidade Dolorosa;

         Dificuldade ao diagnóstico de patologias.

Envelhecimento do SNC

1- Perda da capacidade reparadora do SNC;

2- Atrofia cerebral com redução de 5 a 10% do peso do cérebro (a partir da 3a década de vida);

3- Redução do volume encefálico;

4- Redução do número de neurônios principalmente no córtex;

5- Diminuição dos níveis de serotonina e acetilcolina;

6- Declínio da função sináptica;

7- Acima de 60 anos, a aquisição e retenção de novas informações torna-se mais difícil;

8- Queixas de insônias;

9- Alteração da qualidade e quantidade do sono e superficialidade do sono.

Envelhecimento do SCV

  • Alterações do envelhecimento ≠ alterações de maus hábitos de vida;
  •  Espessamento do pericárdio e endocárdio (especialmente no coração esquerdo);
  •  Aumento da gordura epicárdica e foco de infiltração lipídica no endocárdio;
  •  Substituição de células miocárdicas por tecido fibroso;
  •  Aumento da RVP (especialmente no VE);
  •  Degeneração, espessamento e calcificação das válvulas cardíacas (mitral: 50% acima de 90 anos mostra calcificação);
  •  Predisposição a EA, EI e ICC;
  •  Aterosclerose, fibrose e processos degenerativos vasculares;
  •  Depósito de Ca e rigidez Aórtica.

Alterações Funcionais do SCV

1- Limitação da performance durante atividade física;

2- Redução do DC (repouso e esforço);

3- Redução da complacência do VE (Retardo no relaxamento e aumento da PD);

4- Aumento da RVP (Aumenta PS e pós-carga de VE);

5-Redução do VO2máx (redução da massa muscular);

6- Redução do reflexo barorreceptor;

7- Maior risco de hipertensão sistólica isolada;

8- Dependente de pré-carga, por isso a redução de volume sanguíneo é menos tolerada;

9- Maior risco de hipotensão ortostática.

Aspectos Clínicos do SCV no Idoso

  • Aterosclerose: coronárias, artérias cerebrais, artérias de MMII e artérias renais;
  •  ICC;
  •  HAS
  •  Arritmia;
  •  Doenças Valvares;
  •  Fenômeno tromboembólicos.

Hipotensão Ortostática

Representa a redução da pressão arterial sistólica em 20 mmHg e da pressão arterial diastólica em 10 mmHg da posição de decúbito para o ortostatismo.

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