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Fisiologia

Por:   •  29/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.330 Palavras (6 Páginas)  •  454 Visualizações

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Nutrição Ideal Para o Exercício

Proteína

A quantidade de 0,83g de proteína por kg de massa (peso) corporal representa a quantidade dietética recomendada (QDR) para a ingestão de proteína. Uma pessoa que pesa 77kg necessita portanto, de aproximadamente 64 gramas de proteína por dia. Até mesmo quando ocorre um catabolismo protéico relativamente pequeno através do metabolismo energético durante a atividade física, essa recomendação para proteína continua sendo adequada para a maioria dos indivíduos fisicamente ativos. Além disso, a ingestão de proteína na dieta comum é muito maior que a QDR para proteína. Para os atletas que treinam intensamente uma ingestão de proteína entre 1,2 e 1,8 gramas por kg de massa corporal deveria atender a quaisquer demandas extras de nutrientes relacionados a proteína. Isso nem sempre torna necessário a suplementação protéica pois a dieta típica do atleta ultrapassa tipicamente em 2 a 4 vezes a QDR para proteína

Necessidade De Carboidratos No Treinamento Intenso

Os atletas que treinam para atividade de alta intensidade como corrida de longa distância, natação oceânica, ciclismo entre outros, experimentam com frequência um estado de fadiga crônica no qual dias sucessivos de treinamento árduo tornam-se progressivamente mais difíceis.

Essa etapa costuma relacionar-se com a depleção gradual das reservas corporais de glicogênio, apesar de a dieta do atleta conter o percentual típico de carboidratos. Estudos mostram que 3 dias sucessivos com uma corrida de 16 km quase depletavam o glicogênio existente nos músculos das pernas. Isso ocorria apesar de as dietas dos corredores conterem de 40% a 60% de carboidratos. No terceiro dia, a quantidade de glicogênio utilizada durante a corrida era em média consideravelmente menor que no primeiro dia. É incontestável que uma pessoa que realiza um exercício extremamente extenuante em bases regulares terá que ajustar para cima a ingestão diária de carboidratos a fim de permitir a ressíntese ótima do glicogênio que irá manter o treinamento de alta qualidade. A necessidade de um reabastecimento ótimo de reservas depletadas de glicogênio proporciona uma justificativa nutricional para reduzir gradualmente, ou afunilar, a intensidade das rotinas de exercício vários dias antes da competição.

Performance Neuroendócrina

Visão Global Do Sistema Endócrino

Sendo relativamente pequenos em comparação a outros órgãos, o peso combinado dos órgãos endócrinos é em média de 0,5 kg. Os principais órgãos endócrinos são a hipófise, tireóide, paratireóides, supra-renais, pineal e timo. Vários outros órgãos contem áreas circunscritas de tecido endócrino que também produzem hormônio. Eles incluem o pâncreas, as gônadas (ovários e testículos), o hipotálamo e as células adiposas (gordura). O hipotálamo funciona também como um dos principais órgãos do sistema nervoso, sendo assim funciona como um órgão neuroendócrino.

Hormônio Do Crescimento

O fator de liberação do hormônio do crescimento do hipotálamo influencia a secreção em repouso do hormônio do crescimento (GH) por estimular diretamente a hipófise anterior. O GH (também denominada somatotropina) representa uma família de polipeptídeos aparentados (derivados de um único gene) que exercem uma atividade fisiológica generalizada, pois promovem a divisão e a proliferação das células em todo o corpo. Nos adultos, o GH facilita a síntese  protéica aumentando o transporte dos aminoácidos através da membrana plasmática, estimulando a formação de RNA ou ativando os ribossomos celulares que fazem aumentar a síntese protéica. O GH torna também mais lento o fracionamento dos carboidratos e inicia a mobilização subseqüente e a utilização da gordura como fonte energética.

Hormônio Do Crescimento, Exercício E Síntese Tecidual

Uma atividade física de curta duração estimula uma elevação acentuada na amplitude do pulso de GH e na quantidade de hormônios secretada em cada pulso. Talvez ainda mais importante, o exercício estimula a liberação de isoformas do GH com meias-vidas mais longas prolongando assim a ação desse hormônio anabólico sobre os tecidos - alvo. A maior liberação de GH beneficia o crescimento e a remodelagem do músculo, do osso e do tecido conjuntivo. Aprimora também a mistura de combustíveis durante o exercício, reduzindo principalmente a captação tecidual de glicose, aumentando a mobilização dos ácidos graxos livres e acelerando a gliconeogênese hepática. O efeito metabólico global da maior produção de GH induzida pelo exercício preserva a concentração plasmática de glicose para o bom funcionamento do sistema nervoso central e dos músculos. Muitos dos efeitos promotores do crescimento de GH resultam das ações dos mensageiros químicos intermediários sobre diferentes tecidos – alvos, muito mais que de um efeito direto do próprio GH. Esses mensageiros peptídicos, produzidos no fígado, são denominados somatomedinas ou fatores do crescimento semelhantes à insulina.

Performance Muscular

Ao falar de performance muscular não podemos deixar de citar os tipos de fibras musculares. As fibras de contração rápida que exibem quatro características principais que são elas:

Alta capacidade para a transmissão eletroquímica dos potenciais de ação

Alta atividade de miosina ATPase

Liberação e captação de Ca2+ por um retículo sarcoplasmático eficiente

E sua alta taxa de renovação (turnover) das pontes cruzadas

Esses quatro fatores contribuem para a geração rápida de energia por parte dessa fibra para as contrações rápidas e poderosas.

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