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Os Recursos Mecânicos

Por:   •  6/5/2018  •  Seminário  •  1.625 Palavras (7 Páginas)  •  970 Visualizações

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RECURSOS MECÂNICOS

Segundo Santos (2010), os incentivadores ventilatórios são erradamente chamados de incentivadores respiratórios. Sua função é simples e consta em estimular o paciente a realizar inspirações mais profundas por meio de aparelhos que proporcionam um feedback visual. Na prática, isto quer dizer que se o paciente tem condições de visualizar no aparelho a pressão inspiratória gerada por seus músculos ventilatórios, sua resposta ao tratamento será mais eficaz, do que simplesmente realizar uma sustentação máxima da inspiração. Existem basicamente dois tipos de incentivadores: a fluxo e a volume.

Ainda segundo Santos (2010), os incentivadores a fluxo: são mais baratos, porém durante a sua utilização a tendência é que ocorra um fluxo turbilhonar, o que pode gerar mais trabalho ventilatório para o paciente. Este tipo de incentivador normalmente favorece a utilização de fluxos altos por parte do paciente, ou seja, é comum neste caso o paciente realizar um fluxo de ar alto num pequeno espaço de tempo. Esta técnica favorece também o treinamento da musculatura acessória da respiração, sendo sua unidade de medida aferida por fluxo.

RECURSOS MECANICOS DE REEXPANSÃO

Santos (2010), o exemplo mais comum de incentivador é o Respiron, no qual o paciente deve inspirar de forma que as três esferas (bolinhas) do aparelho subam por aproximadamente 5-10 segundos.

Em seu trabalho Santos (2010), ainda afirma que os objetivos do Incentivador Ventilatório é necessariamente favorecer a ventilação pulmonar por meio de Feedback Visual, treinar/favorecer a utilização da musculatura ventilatória no pré e pós-operatório, evitar hipoventilação pulmonar em pós-operatórios de cirurgias torácicas, abdominais ou cardíacas, promover expansão pulmonar máxima, aumentar o volume pulmonar, favorecer a ventilação colateral, aumentar a produção de surfactante, melhorar relação V/Q, favorecer a difusão, aumentar a SaO2, reduzir o efeito espaço morto.

Para Kotz (2005), os incentivadores de carga pressórica alinear a volume, como o Voldyne 5000, possuem uma câmara (que abriga um disco) com marcações que permitem visualizar o volume que deve ser atingido, quando o indivíduo gera um fluxo médio ou lento.

Segundo ainda Kotz (2005), a vantagem do uso do inspirômetro a volume é que ele gera um fluxo linear até atingir a capacidade inspiratória máxima, ou o nível prefixado. Em contrapartida, os inspirômetros a fluxo são mais acessíveis em relação a custos. Os benefícios esperados com a espirometria de incentivo são: otimizar a insuflação pulmonar e os mecanismos da tosse, mobilizar os volumes pulmonares, melhorar a performance clínica do paciente em suas atividades diárias e otimizar a força muscular respiratória.

Segundo Müller (2005), propõe como método alternativo de tratamento a utilização do Reanimador de Müller, aparelho de característica pneumática, que oferece uma pressão positiva intermitente e apresenta algumas vantagens semelhantes ao CPAP, ou seja, decréscimo do trabalho ventilatório, diminuição do índice de dispnéia e aumento do volume residual (VR).

Ainda segundo Müller (2005), pressão de trabalho do reanimador de Muller será ajustada através da válvula reguladora, que regulada, sera diretamente responsável pela intensidade de pressão endotraqueal gerada durante a ventilação dos pacientes na proporção de 10 cm H2O de pressão endotraqueal para cada 1 kgf/cm2 regulado na válvula. Quando o operador aciona o botão da válvula, um fluxo de oxigênio abastece simultaneamente o micronebulizador e o injetor.

Para Müller a nevoa gerada pelo micronebulizador e aspirada pelo injetor e enviada sob pressão controlada para o paciente. O mesmo injetor atua como válvula de segurança quando a pressão máxima regulada for atingida ( o fluxo antes enviado para o paciente passa a ser dirigido para o meio ambiente). O sistema ainda permite que o paciente realize respirações espontâneas nos intervalos da ventilação manual.

Segundo Sarmento (2009), o Cliniflo é um inspirômetro de incentivo a fluxo usado, geralmente após a cirurgia, para ajudar a prevenir complicações pulmonares. Como usar o Cliniflo: Conectar a mangeira com o bocal ao dispositivo e fazer a expansão da mesma; Ajustar o mostrador na parte traseira da unidade de acordo com o volume de fluxo desejado.

Ainda segundo Sarmento (2009), o paciente deve ser capaz de alcançar um tempo de inalação de, pelo menos, 5 segundos; Coloque o bocal na boca do paciente. Ele deve inalar lenta e profundamente, mantendo o indicador amarelo redondo atrás da face feliz, entre as setas; instrua o paciente a inalar o mais profundamente possível. Quando não conseguir mais inalar, ele deverá prender a respiração por 5 segundos antes de exalar novamente; O paciente devera repetir as instruções de 5 a 10 vezes por hora, durante todas as horas em que estiver acordado ou conforme recomendação do fisioterapeuta.

RECURSOS MECANICOS PARA DESORBSTRUÇÃO

Na obra de Sarmento (2009), o flutter sua função é promover a desobstrução brônquica, auxiliando pacientes hipersecretivos e com fibrose pulmonar, auxilia nas trocas gasosas e na reexpansão pulmonar.O aparelho é semelhante a um cachimbo que no seu interior possui uma bilha de metal acima de um cone. Durante o ato expiratório, a combinação da bilha com o ângulo do cone oferece uma resistência oscilatória ao fluxo. A resistência varia em função da bilha estar impedindo mais ou menos o fluxo expiratório, podendo criar uma pressão positiva expiratória de 10-25 cm H2O, enquanto o ângulo do cachimbo faz com que a válvula vibre para frente e para trás a, aproximadamente, 15 HZ. Esta variação no fluxo expiratório favorece o deslocamento de secreções brônquicas e estimula o reflexo da tosse.

Ainda sendo Sarmento (2009), durante a realização da técnica, o paciente deve estar, de preferência, sentado numa posição mais confortável possível, com seu tórax ereto. Deve-se pedir ao paciente para realizar uma inspiração profunda e, em seqüência, acoplar o Flutter à boca e expirar de forma mais forte e rápida que puder, mantendo esta expiração ao final por, aproximadamente, 3 a 5 segundos. A técnica deve ser repetida em seqüências de 4 a 8 repetições, sem se esquecer de deixar o paciente descansar após ter tossido.

Indicações: Tosse produtiva, Bronquite Crônica, bronquiectasia, instabilidade traqueobrônquica, mucoviscosidade,

fisioterapia pré e pós-operatória.

Segundo Veronezi

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