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Resumo do Seminário de Doença de Parkinson

Por:   •  19/11/2020  •  Seminário  •  1.136 Palavras (5 Páginas)  •  217 Visualizações

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Seminário de Doença de Parkinson:

Apresentado no dia 04/09/2020 pelos alunos:

Murielly Alves D467EH7
Thais César D30HHH5
Bárbara Roque  C0980h5
Caline de Oliveira D3889J9

O grupo desenvolveu um tratamento para o seguinte caso clínico:

Paciente ALO, 77 anos, sexo masculino, católico praticante, apresenta diagnóstico médico de Doença de Parkinson confirmada há 5 anos, atuou na advocacia por 40 anos, aposentado desde que recebeu o diagnóstico da doença. Nega outras comorbidades e relata fazer uso regular de Prolopa desde que confirmado o diagnóstico. Classificado como Nível 4 na Escala Modificada de Hoehn e Yahr.

Na avaliação neurofuncional foram observados os seguintes achados:

  1. Apresenta tremor clinicamente em repouso, de pouca amplitude, o qual se intensifica quando está muito ansioso e/ou aflito

2. Na análise do tônus, foi identificada rigidez muscular especialmente de grupos flexores, apesar de ser possível realizar o movimento completo das articulações; os reflexos profundos se encontram normais (normorreflexia).

3. Na passagem da sedestação para bipedestação, é capaz de assumir a postura com auxílio dos MMSS após algumas tentativas

4. Em bipedestação, permanece em atitude flexora, apresentando hipercifose torácica associada a flexão do tronco, quadris e joelhos; Aos deslocamentos ântero-posteriores (AP) e látero-laterais (LL) provocados pelo examinador, perde o equilíbrio, sendo incapaz de se recuperar sem auxílio; Ao mínimo desequilíbrio, apresenta estratégia do passo ou reação de proteção com as mãos; Demonstrou teste de Romberg positivo e dificuldade para manter as posturas Tandem (capaz de permanecer por apenas 5 segundos) e semi-Tandem (capaz de permanecer por 10 segundos); A instabilidade descrita piora significativamente quando necessita realizar outras tarefas (motoras ou cognitivas) concomitantemente.

5. Realiza marcha de forma independente, apesar de denotar grande instabilidade, mantendo a atitude flexora já descrita; Apresenta diminuição no comprimento dos passos, além de arrastá-los, sem balanceio de MMSS. O freezing é frequente durante a mesma, especialmente em situações em que necessita mudar a direção ou desviar de obstáculos.

 

6. A bradicinesia está presente na marcha, assim como em atividades funcionais envolvendo o uso dos MMSS.

- Relata ter sofrido 02 quedas no último ano, tendo a mesma ocorrido há 3 meses. Apesar de sofrido apenas leves escoriações, as quedas o deixaram temeroso para sair de casa. Desta forma, passa grande parte da semana em seu apartamento, deixando até mesmo de ir à missa aos domingos, local em que frequentou por muitos anos, assiduamente.

Condição de Saúde
Doença de Parkinson
Classificação: grau 4

Tremores involuntários com perda de força muscular e instabilidade postural

Funções e estruturas Corporais

  •  
    Tremores em repouso, de pouca amplitude que se intensifica quando ansioso ou aflito; Rigidez muscular nos grupos flexores; assume postura em bipedestação com auxilio dos MMSS, porém permanece em flexão de tronco, quadril e joelhos.
  • Apresenta estratégia do passo ou reação de proteção com as mãos; dificuldade de manter postura ao mínimo desequilíbrio. Realiza marcha independente, mas instável e com diminuição no comprimento dos passos.
  • Observa-se bradicinesia ao realizar marcha e atividades com MMSS.

Atividades

  • Realiza marcha, porém apresenta instabilidade e presença de freezing principalmente ao desviar-se de algum obstáculo. Sofreu quedas e se sente inseguro.

Participação

  • Não frequenta mais as missas aos domingos e evita sair por se sentir inseguro ao caminhar.

Fatores Ambientais

  • Risco de quedas
  • Uso de Prolopa

Fatores Pessoais

  • 77 anos, sexo masculino;
  • Advogado Aposentado desde que recebeu o diagnóstico da doença.

ESTÁGIOS DO PARKINSON

CASO CLINICO

1) Qual o diagnóstico fisioterapêutico do paciente?

- Parkinson estágio 4, com presença de rigidez muscular dos músculos flexores e bradicinesia, Romberg positivo, marcha festinante e hipercifose torácica.

2) Qual teste/escala poderia ser elegido(a) para predição do risco de quedas nesta população? Descreva a execução do(a) mesmo(a).

- Escala de Tinetti: Este teste conta com 16 itens: 9 para equilíbrio do corpo e 7 para a marcha. O teste classifica aspectos como a velocidade, a distância do passo, o equilíbrio do paciente em pé, sua simetria e mudanças com os olhos fechados. A contagem pode variar de 0 a 1 ou de 0 a 2. A pontuação máxima é de 28 para o total. O Tinetti é utilizado para mensurar o risco de quedas.

3) Qual objetivo funcional podemos propor para este paciente?

O nosso objetivo funcional é aprimorar a habilidade deste paciente em realizar duas tarefas ao mesmo tempo, uma vez que ao realizar dupla tarefa este paciente não mantém sua estabilidade.

4) Baseado em seu objetivo funcional, descreva, pelo menos, 6 objetivos específicos a curto prazo (curto prazo = até 3 meses)

Objetivo: diminuir a ansiedade e aflição

Conduta: melhorar a parte emocional + motora na piscina, usando o método Watsu em algumas sessões

 

 Objetivo: diminuir a rigidez muscular

Conduta: realizar alongamento todos os dias, na clínica e em casa, além de fortalecer os músculos antagonistas

 Objetivo: ofertar segurança na passagem de sedestação para bipedestação

Conduta: realizar treino de marcha + exercícios funcionais, como sentar e levantar do banco com auxílio e sem auxílio, jogar bola de terapeuta para paciente e vice versa,  associar esses exercícios + desafios cognitivos: contas matemáticas, por exemplo

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