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INSTRUMENTOS MUSICAIS NA AVALIAÇÃO AUDIOLOGICA INFANTIL

Por:   •  20/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.829 Palavras (12 Páginas)  •  1.358 Visualizações

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SHIRLENE BATISTA SANTOS DE MIRANDA

MATEUS5

INSTRUMENTOS MUSICAIS NA AVALIAÇÃO AUDIOLOGICA INFANTIL

TRABALHO ACADÊMICO

SALVADOR

2016

SHIRLENE BATISTA SANTOS DE MIRANDA

 INSTRUMENTOS MUSICAIS NA AVALIAÇÃO AUDIOLOGICA INFANTIL

Trabalho Acadêmico apresentado ao curso de Fonoaudiologia da Faculdade Regional da Bahia – UNIRB como requisito parcial para a conclusão da disciplina Audiologia II, sob orientação da professora Tatiane Meira

SALVADOR

2016

        

SUMÁRIO        

1        INTRODUÇÃO        4

2        INSTRUMENTOS MUSICAIS NA AVALIAÇÃO AUDIOLOGICA INFANTIL        5

2.1        PARA QUE SERVE A BANDA E A QUEM SE DESTINA ESSE TIPO DE AVALIAÇÃO        6

2.2 CARACTERÍSTICAS DOS INSTRUMENTOS: FREQUÊNCIA, INTENSIDADE....................................................        7

2.3 COMO É REALIZADA ESSE TIPO DE AVALIAÇÃO; O QUE É ESPERADO COMO RESPOSTA PARA CADA IDADE…………………..……………………….…7

3 SUSTENTABILIDADE E FONOAUDIOLOGIA………..…………………………………………………………… 12

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS        14

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        15

  1. INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é descrever os fundamentos ou princípios da avaliação da função auditiva na criança.

Avaliar a audição de uma criança pequena envolve um trabalho especializado que exige tanto o conhecimento do seu desenvolvimento normal como também o das técnicas existentes e mais adequadas para cada faixa etária.

O propósito desta avaliação está voltado para três aspectos principais:

  1. detectar deficiências auditivas leves, moderadas, severas ou profundas;
  2. estabelecer o diagnóstico diferencial entre os diversos quadros patológicos que tem como sintoma o retardo no desenvolvimento da linguagem;
  3. avaliar quantitativamente e qualitativamente a deficiência auditiva, o mais precocemente possível, a fim de auxiliar o diagnóstico médico e o processo de habilitação e/ou reabilitação auditivas.

Não se deve esquecer que cada criança age e vive como um ser individual; crianças da mesma idade cronológica não possuem necessariamente o mesmo nível de desenvolvimento cognitivo, motor e de linguagem. Assim sendo, a generalização é perigosa e deve ser evitada em todo o processo de avaliação audiológica. Uma técnica de avaliação pode funcionar muito bem para determinada criança e não para outra, embora ambas tenham a mesma idade.


  1. INSTRUMENTOS MUSICAIS NA AVALIAÇÃO AUDIOLOGICA INFANTIL

Segundo Hodgson (1978), a avaliação audiológica é a observação das respostas comportamentais da criança a estímulos acústicos em situação controlada. Para que a avaliação audiológica possa apresentar resultados que realmente representem a audição do sujeito sob teste, é necessário que o examinador atenda alguns quesitos e que conheça os limites e possibilidades da criança que está avaliando.

É necessário que o avaliador seja experiente em: a) realizar avaliação audiológica em adultos; b) observar respostas comportamentais globais e especificas (reflexo cócleo-palpebral, localização de fontes sonora etc.) a estímulos acústicos; c) manipular os instrumentos geradores de estímulos sonoros; d) reconhecer reações negativas e/ou positivas ao estimulo sonoro; e) aplicar as diferentes técnicas de avaliação da audição em bebes e crianças pequenas; f) saber reconhecer o limite de cada criança. O desrespeito ao limite de atuação de cada paciente é um dos fatores que podem prejudicar seriamente o resultado final da avaliação audiológica. Se a criança está com fome, cansada, com sono, com sede, se esperou muito para ser atendida, pode não estar muito disposta a colaborar e o exame pode ficar seriamente comprometido.

A observação do comportamento da criança durante o processo de avaliação audiológica pode fornecer pistas de informações sobre o desenvolvimento global deste paciente, de modo a auxiliar o diagnóstico de outros distúrbios associados à deficiência auditiva. A avaliação da criança e de sua audição deve ser baseada no conhecimento das respostas que a criança pode apresentar em cada momento, ao longo do seu desenvolvimento.

A avaliação audiológica através da observação das respostas comportamentais não é o único instrumento de que se dispõe o audiologista para avaliar a criança e sua audição. Diversas são as técnicas elaboradas para observação dos limiares tonais da criança; quanto maior for o conhecimento que o examinador tem sobre os recursos e técnicas existentes, mais preparada ele estará para atuar e conseguir confiabilidade nos resultados de seus exames. A utilização de mais de uma técnica pode garantir a consistência dos achados audiológicos, maior segurança na orientação e aconselhamento dos caminhos a seguir.

  1. PARA QUE SERVE A BANDA E A QUEM SE DESTINA ESSE TIPO DE AVALIAÇÃO

Para avaliarmos crianças pequenas (de 0 a 2 anos de idade), crianças difíceis e/ou com outros comprometimentos, em que não se consegue o condicionamento, podemos utilizar sons não calibrados (ambientais e instrumentais). Este tipo de testagem também vai ajudar na avaliação auditiva, seleção de aparelhos auditivos e no trabalho de estimulação auditiva em crianças com deficiência auditiva.

DOWNS (1978) estabelece uma relação entre os limiares auditivos e os espectros dos sons apresentados na testagem de indivíduos, concluindo que é possível prever quais as faixas de frequência mais comprometidas; desde que estes sons não tenham um espectro muito amplo.  Alguns destes sons têm características muito semelhantes, isto é, abrangem as mesmas faixas de frequência e atingem as maiores intensidades aproximadamente nas mesmas áreas, o que torna redundante o uso dos mesmos instrumentos na avaliação. Os instrumentos apresentam faixa de frequência de banda muito larga quando comparados aos sons calibrados (tons puros e ruído de banda estreita – narrow band).

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