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A Alergias e Genética - imunologia

Por:   •  7/5/2021  •  Resenha  •  811 Palavras (4 Páginas)  •  269 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CURSO DE MEDICINA

DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA E MICROBIOLOGIA

DISCIPLINA IMUNOLOGIA

RESUMO COMENTADO DO ARTIGO

Genética da Asma e Doença Alérgica

O artigo fala da origem genética da asma atópica (alérgica), a partir da constatação,

após diversos rastreios de todo o genoma para a asma, de vários loci que

provavelmente contêm os principais genes relacionados à atopia e à asma. Essa

patologia se deve a uma combinação de fortes fatores genéticos e ambientais e, em

crianças e adultos jovens, é geralmente acompanhada por fenômenos alérgicos, por

exemplo elevação da concentração sérica total de imunoglobulina E.

Nesse contexto, triagens em famílias de diferentes grupos populacionais foram

realizadas, de modo a identificar ligação de diferentes cromossomos a características

quantitativas relativas à asma. A partir daí, o artigo em questão aborda as regiões do

genoma relacionadas constantemente com os efeitos genéticos subjacentes à

patogenia da asma.

Dentre os cromossomos estudados, foi observado que o 5q31 tem ligação genética

com a concentração de IgE sérica total, se associa aos níveis de eosinófilos e

resistência à esquistossomose, além de conter vários genes que modulam respostas

atópicas, como os que codificam as proteínas IL-4, IL-13, IL-5, CD14 e GM-CSF. A

secreção de citocinas do tipo IL-4, IL-13 e IL-5 estão relacionadas com o perfil de

resposta th2, o qual está associado à resposta alérgica. Diversos polimorfismos foram

identificados em IL-13, os quais se associam a níveis elevados de IgE. Já em relação

à IL-4, polimorfismos importantes dentro do gene do receptor de IL-4 α foram

associados com atopia e asma. Um polimorfismo presente no início da transcrição do

CD14 está associado a altos níveis de sCD14 e baixos níveis de IgE. Em suma,

apesar de os polimorfismos identificados no cromossomo 5 não terem,

comprovadamente, influência no processo alérgico, a coincidência de genes de

citocinas não homólogas dentro de um mesmo intervalo indica que tal região se

relaciona com a regulação coordenada da resposta de citocinas.Já no cromossomo 6, a região do MHC de classe II possui genes que reconheceram

influências na capacidade de responder a alérgenos específicos, enquanto os genes

da classe I e da classe III podem ter efeitos importantes nas respostas atópicas, mas

ainda não foram testados de forma eficiente. Enquanto isso, o polimorfismo no

complexo TNF se associa à variação na expressão do NF-α e na presença de asma,

o que indica que a resposta asmática tem natureza inflamatória, apesar de sua base

ser alérgica.

Outro cromossomo estudado foi o 11q, no qual se localiza a cadeia β do receptor

FcεRI (alta afinidade para IgE), que é central na resposta alérgica por atuar como o

gatilho alérgico em mastócitos e outras células e o seu polimorfismo tem sido

associado à atopia, assim como à hiper-responsividade brônquica e à dermatite

atópica grave. Outrossim, sugere-se que o cromossomo 12 possui regiões que são

um verdadeiro locus de atopia principal, uma

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