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As Cadeias de Suprimento em Saúde

Por:   •  22/3/2023  •  Relatório de pesquisa  •  1.938 Palavras (8 Páginas)  •  48 Visualizações

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SAÚDE X ENVELHECIMENTO POPULACIONAL MUNDIAL


Aluna: Renata E.S. Santos
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Disciplina: HCA 520

RESUMO:

Existe um fenômeno universal ocorrendo atualmente, tanto nos países ricos como nos mais carentes, esse fenômeno se chama envelhecimento da população mundial.  Fonte da atenção dos mais renomados cientistas e autoridades da atualidade, discutindo se os fatores responsáveis pelo envelhecimento, com atenção ao declínio das taxas de fecundidade como das taxas de mortalidade, acarretando uma maior longevidade a determinadas populações, chamando –se esse processo de Transição Epidemiológica.  Estudos sobre os vários estágios dessa Transição, as repercussões para as populações progressivamente mais idosas se dao principalmente em relação a saúde, autonomia, qualidade de vida e padrões de morbidade e mortalidade. Uma reflexão sobre a realidade medico social, conceito de envelhecimento, e outros temas relacionados a um mundo cada vez mais globalizado e envelhecido. Em 2019, o número de idosos no Brasil chegou a 32,9 milhões. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a tendência de envelhecimento da população vem se mantendo e o número de pessoas com mais de 60 anos no país já é superior ao de crianças com até 9 anos de idade. Os 7,5 milhões de novos idosos que ganhamos de 2012 a 2019 representam um aumento de 29,5% neste grupo etário. (IBGE).

Palavras-chave: Envelhecimento. Saúde. População. Mundo. Estudos.

ABSTRACTIVE:

There is a worldwide fenômeno occurringtoday, in all countries, rich and poor, called population aging. Of concern to the scientific community, with has discussed the factors responsible for aging, with attention to the decline of fertility rates as thoseof mortality, resulting in greater longevity to certain populations, this process is called Transicao Epidemiologica, having differing factors and internships that are already being studied. The repercurssoes for the older populations are mainly related to health, autonomy, quality of life and standards of morbidity and mortality. Reflect on the medical-social reality and concept of Aging, in a globalized and increasingly older world. In 2019 the number of elderly people in Brazil reached 32.9 million. Data from the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE) show that the trend of aging has been maintained and the number of people over 60 years of age in the country is already higher than that of children up to 9 years of age. The 7.5 million new elderly people who emerged from 2012 to 2019 add up to a 29.5% increase in this etario group, according to IBGE itself.

Keywords: Aging. Health. Population. World. Studies.

  1. Introdução:[pic 2]

Segundo estudos, a população brasileira deve crescer até 2047, quando atingira cerca de 233,2 milhões de pessoas. Ainda nesse cenário a tendência é que a população acima de 65 anos triplique, chegando a 58,2 milhões de pessoas em 2060, sendo equivalente a 25,5% da população brasileira. Também importa salientar a tendência de envelhecimento da população, hoje, o número de crianças de até 14 anos         e de 21% do total de habitantes, em 2060 será de apenas 15%. (IBGE).                                                                                          

Diante de todas essas informações, não resta a menor dúvida de que o envelhecimento populacional deve estar no topo das prioridades dos gestores de saúde no Brasil. Na saúde privada, parece que as operadoras ainda não acordaram para essa realidade, e estão colocando em risco a saúde de seus usuários que, irão precisar de uma saúde suplementar com um olhar mais focado nas pessoas da terceira idade. Talvez priorizando uma abordagem mais preventiva, incentivando programas de promoção de saúde desse público é hoje uma necessidade.

  1. Contextualização:

Como o atual modelo de atenção ao idoso, centrado no hospital e no tratamento de doenças agudas, gera uma sobrecarga de usuários nos níveis de maior complexidade devido à carência de cuidado nos primeiros níveis. Por que um modelo integrado, com base na identificação precoce dos riscos e no gerenciamento de perfil de saúde de cada beneficiário, é a melhor opção.

Do acolhimento inicial aos cuidados de longa duração, como fazer para manter os cuidados concentrados nos níveis que propiciem menor custo para os sistemas de saúde, seja público ou privado, e mais qualidade de vida para o idoso. Isso envolve desde promover a atividade física entre os idosos até buscar soluções para reduzir o índice de hospitalização entre esse público.                       [pic 3]

2.1 A Transição Demográfica e o Envelhecimento da População Brasileira:

Segundo Castiglioni (2006), a Transição Demográfica consiste na passagem de uma situação de baixo crescimento populacional, resultado de elevados níveis de natalidade e de mortalidade, a uma outra fase marcada pelo baixo crescimento ou estabilização ou crescimento negativo, em que natalidade e mortalidade são baixas. Oliveira (2015), afirma ainda que a Transição Demográfica pode ser

Considerada o pano de fundo para as principais modificações e processos relacionados à população, dentre os quais está o Envelhecimento Populacional. Com o envelhecimento, as principais doenças que acometem a população e que levam a morte se modificam, saímos de um quadro em que predominavam as doenças infecciosas e parasitárias que atingiam em sua maioria os mais jovens e passamos a um cenário em que as doenças crônicas e degenerativas assumem um peso maior. As doenças crônicas e degenerativas exigem uma alteração completa da rede de assistência à saúde, pois sabe-se que a mesma não está preparada para esse quadro onde os procedimentos são mais caros e os profissionais mais especializados. Além de nos depararmos com doenças que além de acompanhamento permanente, exigem também ações preventivas importantes. As doenças típicas do envelhecimento já são as principais responsáveis pela maior parte das mortes observadas no Brasil e apresentam uma evolução ao longo dos tempos. De acordo com Castiglioni (2012), o grupo de doenças ligadas ao envelhecimento já era responsável por 68,4% das mortes no Brasil em 2010, sendo as doenças do aparelho circulatório as que mais matam no país.                                                  

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