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Doença cardiovascular e qualidade de vida

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Por:   •  6/5/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.092 Palavras (9 Páginas)  •  428 Visualizações

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DOENÇAS CARDIOVASCULARES E QUALIDADE AO ESTILO DE VIDA

Ana Flavia Matias

Jessica Amik Roland

Julielly de Oliveira Lima

Marilza Nunes dos Santos Arruda

Thelma Cristina Mendes da Costa

RESUMO: O presente trabalho apresenta concepções sobre as doenças cardiovasculares que são as principais causas de morbidade e mortalidade no Brasil e no mundo. O principal objetivo do estudo prende-se com a determinação da relação existente entre a Atividade Física e determinados Fatores de Risco das doenças cardiovasculares, nomeadamente a obesidade, a hipertensão arterial e a hipercolesterolemia.

PALAVRA CHAVE: Doenças Cardiovasculares, Qualidade ao estilo de vida

INTRODUÇÃO:

As doenças cardiovasculares atingem a população adulta em plena fase produtiva, sendo que dos óbitos aproximadamente 65% de dois terços da faixa de 30 a 69 anos, morrem por estas doenças. Segundo o Sistema Único de Saúde (SUS), em 2002 essas doenças foram responsáveis por mais de 1,2 milhões de internações, que representaram 10,3% do total de internações e 17% dos gastos financeiros (MS, 2006).

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) existem também diversos fatores de risco para doenças cardiovasculares, os quais podem ser divididos em imutáveis e mutáveis. São fatores imutáveis aqueles que não podemos mudar e por isso não podemos tratá-los. São eles: Hereditários, idade e sexo. Já os mutáveis, são os fatores sobre os quais podemos influir, mudando, prevenindo ou tratando. Dentre eles podemos citar a obesidade, tabagismo, colesterol, diabetes, estresse, hipertensão arterial.

As doenças cardiovasculares permanecem como a principal causa de morte tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento. De acordo com as projeções para 2020 os óbitos por doença arterial coronariana (DAC) aumentarão em 100% entre homens e 80% entre mulheres. Estes dados epidemiológicos reforçam a necessidade da implantação de medidas imediatas voltadas à diminuição dos fatores de risco.

Doenças cardiovasculares segundo Aquino et al. (2001) e Nascimento e Mendes (2002), afetam o sistema circulatório como os vasos sanguíneos, incluindo artérias, veias e vasos capilares. Entre as doenças cardiovasculares (DCV) mais comuns pode-se referir o infarto agudo do miocárdio (IAM), a insuficiência cardíaca congestiva (ICC), o acidente vascular cerebral (AVC), angina de peito e a aterosclerose (SMELTZER & BARE, 2006).

No Brasil, mais de 1/3 das mortes são causadas por doenças cardiovasculares. As lesões vasculares que acompanham essas afecções estão associadas à aterosclerose. Dentro de sua multicausalidade, muitos dos fatores de risco para essa afecção tais como obesidade, sedentarismo, hipertensão arterial e tabagismo, têm raízes na infância e apresentam efeitos aditivos na vida adulta (FUENTES, 2000).

Segundo relatórios da Organização Mundial de Saúde (OMS) do ano de 1997 revelam que as doenças cardiovasculares (DCVs) foram responsáveis por cerca de 30% de todas as mortes que ocorreram no mundo, correspondendo a quase 15 milhões de óbitos por ano, sendo a maioria (9 milhões) desses, em países em desenvolvimento. Têm sido alvo de vários estudos, despertando o interesse especial dos pesquisadores por atingirem custos sociais e econômicos. Esses dados reforçam a importância das DCVs, alertando para a adoção de medidas preventivas efetivas (BRANDÃO, 2000).

Desse modo, a escolha do presente tema foi justamente explorar as causas e suas consequências, fazendo um levantamento epidemiológico de alguns fatores de risco de cardiopatias que mais atingem a nossa população.

OBJETIVOS GERAL

Analisar os principais fatores de risco para doenças cardiovasculares. E analisar os riscos no Brasil e em Mato Grosso.

DESENVOLVIMENTO:

1.1 Doenças Cardiovasculares:

No Brasil, tais doenças são responsáveis por grandes números de mortalidade prematura em adultos e mesmo quando não são mortais, levam com frequência a invalidez parcial ou total do indivíduo, com graves repercussões para a pessoa acometida, sua família e a sociedade.

Dados do Ministério da Saúde evidenciam que do total de 809.799 óbitos registrados em 1984, 209.288 foram de origem cardiovascular, sendo que, 20% dos óbitos de adultos jovens entre os 20 a 49 anos de idade e 41,2% entre aqueles na faixa dos 50 ou mais anos (BRASIL, 1988).

Segundo a mesma fonte em 1984 este grupo de doenças representou a primeira causa de morte da população e foram responsáveis por aproximadamente 30% dos óbitos totais do país. Do ponto de vista etiológico, a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é apontada como o fator de risco mais importante para as DCV.

Cerca de 80% das mortes por acidente vascular cerebral (AVC) e 40% dos óbitos por doença coronariana são resultantes de HAS; a doença hipertensiva por si é responsável diretamente por cerca de 5% dos óbitos dentro do grupo das DCV (COSTA & KLEIN, 1985).

As dislipidemias, a HA e o diabete melito (DM) são considerados principais entidades mórbidas que apresentam os maiores índices de morbidade e mortalidade cardiovascular. Tal fato acontece porque esses fatores de risco cardiovasculares, quando presentes, isoladamente ou associados, determinam um processo acelerado de envelhecimento dos vasos, fazendo com que mais precocemente aconteça uma resposta endotelial alterada e predispõe o vaso a todas condições dessa disfunção (AMODEO, 1999).

A HAS, idade, sexo, tabagismo, dislipidemias, diabetes melitos, sedentarismo, obesidade e história familiar prematura para doenças cardíacas são os principais fatores de risco para as DCV.

Dados epidemiológicos mostram que a probabilidade de um indivíduo de 50 anos, sem exposição a fatores de risco conhecidos, desenvolver um evento coronariano é de 6% em 10 anos; enquanto que um indivíduo de 60 anos passa a ter a probabilidade de 9% para desenvolver o mesmo evento (TAVARES, 2000).

Os fatores

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