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Farmacologia

Por:   •  2/10/2015  •  Relatório de pesquisa  •  502 Palavras (3 Páginas)  •  267 Visualizações

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Farmacologia

A esteatose hepática não alcoólica (EHNA) é uma síndrome de patologia hepática que se assemelha a hepatite alcoólica, mas que não resulta do consumo de álcool uso de drogas ou qualquer outra coisa idêntica. Esta quase sempre associada à síndrome de resistência a insulina (metabólica). E muito comum em geral relativamente leve e superpõe se a esteatose. Entretanto, pode progredir para a hepatopatia de estagio terminal. A prevenção e o tratamento tem por objetivo a correção da resistência à insulina, correção da obesidade, tratamento da dislipidemia e atividade física.

A patogenia da EHNA permanece especulativa, entretanto, a retenção de triacilgliceróis no interior dos hepatócitos constitui um pré-requisito para o seu desenvolvimento. Em virtude do papel crucial do fígado no metabolismo dos ácidos graxos, acredita- se que ocorre esteatose quando há, aumento do suprimento de ácidos graxos livres das reservas de gordura ao fígado, síntese hepática aumenta de ácidos graxos a partir de carboidratos através da acetil- CoA entre outros.

Essencialmente, ocorre EHNA quando existe um desiquilíbrio entre os fatores lipogênicos e lipotróficos, e acredita se que a resistência à insulina desempenhe um importante papel nesse processo. A resistência à insulina esta associada a um acumulo de ácidos graxos nos hepatócitos, devido a aumento da lipólise (que aumenta os níveis circulantes de ácidos graxos) e hiperinsulinemia (que aumenta a glicólise e favorece o acumulo de triacilgliceróis nos hepatócitos, devido à produção diminuída de apolipoproteína). (Sherlock e Dooley (1993); Ângulo (2002)).

Mecanismos Fisiopatológicos

Os mecanismos fisiopatológicos de todas as formas de esteatose hepática envolvem as seguintes alterações no metabolismo lipídico, aumento da captação hepática dos ácidos graxos liberados durante mobilização dos triglicerídeos armazenados nos adipócitos pela ação da lipase hormônio sensível, em menor grau, dos triglicerídeos dietéticos transportados nos quilomícrons e hidrolisados pela lipoproteína lipase. Aumento da síntese endógena de ácidos graxos; redução da distribuição e oxidação de ácidos graxos resultante do dano mitocondrial ou decréscimo da exportação de ácidos graxos secretados pelo fígado ligados a apolipoproteína B existente nas VLDL.

A resistência a insulina, comum na obesidade, no diabetes melito tipo 2 e na cirrose, também atua como fator etiopatogênico na esteatose hepática não alcoolica por favorecer a lipólise periférica e a captação hepática dos ácidos graxos. E condições comum nos pacientes com estestose hepática não alcoolica, os quais geralmente apresentam aumento significativo da resistência à insulina em relação a controles saudáveis. (Chitturi, S.B. 2001).

Sintomas clínicos

Cerca de 45 a 100% dos pacientes com  esteatose hepática são assintomáticos, mas, as vezes, alguns sintomas podem estar presente, principalmente em paciente pediátricos. A sintomatologia inclui dor no quadrante superior direito, desconforto abdominal, fadiga ou mal – estar. De 12 a 75% dos pacientes, mesmo assintomáticos, podem apresentar hepatomegalia e alteração das provas hepáticas, que podem ser identificadas incidentalmente.

A principal alteração laboratorial é a elevação da alanina aminotransferase (ALT)  e da aspartato aminotransferase (AST), geralmente de 2 a 5 vezes em relação aos valores basais. Na estestose hepática não alcoolica,  espera -  se encontrar relação ALT/AST 1 em 65 a 90% dos pacientes, enquanto na esteatose alcoolica .

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