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RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO (HABILITAÇÃO EM ANÁLISES CLÍNICAS)

Por:   •  9/12/2016  •  Relatório de pesquisa  •  9.899 Palavras (40 Páginas)  •  2.605 Visualizações

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[pic 1]CURSO DE BIOMEDICINA

VALDIANE REGO DOS SANTOS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO (HABILITAÇÃO EM ANÁLISES CLÍNICAS)

Setor de Urinálise– Laboratório de Análises Clínicas II

Supervisor de Estágio Prof. Bruno Monteiro Pereira Lima

Preceptora: Bruno Monteiro Pereira Lima

MANAUS-AM

2016

FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS

VALDIANE REGO DOS SANTOS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO (HABILITAÇÃO EM ANÁLISES CLÍNICAS)

Setor de Urinálise– Laboratório de Análises Clínicas II

Supervisor de Estágio Prof. Bruno Monteiro Pereira Lima

Preceptor: Bruno Monteiro pereira Lima

[pic 2]

MANAUS – AM

2016

Conteúdo

1.        INTRODUÇÃO        

2. DESENVOLVIMENTO        

2.1.  Local de Estágio        

2.6 Exames realizados e suas correlações clínicas        

2.6.1 EAS (Elementos anormais do Sedimento) ou Tipo I        

O exame de urina fornece uma ampla variedade de informações úteis no que se refere as doenças envolvendo os rins e o trato urinário inferior. Pode ser utilizado para avaliação diagnóstica de distúrbios funcionais (fisiológicos) e estruturais (anatômicos) dos rins e trato urinário inferior, bem como para acompanhamento e obtenção de informações prognósticas. (MOTTA, 2009)        

2.        CONCLUSÃO        

Este relatório descreveu as atividades desenvolvidas durante a realização deste estágio. Permitindo compreender sobre os exames de urina e as técnicas utilizadas para a realização da mesma, assim como também as suas correlações clínicas, sendo estes um importante complemento que auxiliam em um diagnóstico muitas vezes preciso e eficaz frente ao quadro clínico do paciente.        

Este estágio foi muito importante ao nível de conhecimentos e experiência profissional adquiridos, pois a partir do estágio, que é uma ferramenta de aperfeiçoamento das técnicas e procedimentos teóricos adquiridos durante a graduação de Biomedicina, para a Habilitação em Análises Clínicas, ficou comprovada a compatibilidade da formação acadêmica oferecida com a pratica executada em campo, mostrando a importância do profissional biomédico neste setor.        

Para finalizar, considero ter atingido os objetivos propostos para este estágio e para este relatório, concluindo com êxito minhas competências.        

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        

  1. INTRODUÇÃO

        A urinálise foi um grande marco para a medicina laboratorial, no qual a sua origem deu-se a partir de estudos e análises de urinas de nossos primeiros ancestrais registrados em hieróglifos egípcios. Os médicos da antiguidade baseavam-se, na maioria das vezes, apenas na análise da urina do paciente para obter um diagnóstico; este era baseado na observação da turvação, odor, volume, cor e até a presença ou não de açúcar na urina. (STRASINGER, 2000)

Embora não tivessem aparatos sofisticados atualmente disponíveis, eram capazes de obter informações relevantes a partir dessas observações fundamentais, como cor, turbidez, odor, volume, viscosidade e mesmo doçura (observando que algumas amostras atraiam formigas). Atualmente essas mesmas características da urina ainda são relatadas pelos laboratórios. No entanto, com os avanços tecnológicos e o emprego dessas tecnologias nos laboratórios modernos, o exame de urina tem se expandido além da análise física, onde nos dias de hoje são empregados a análise química e a análise microscópica do sedimento urinário. (STRASINGER, 2009)

Hipócrates, um dos grandes nomes da medicina, no século V a.C dedicou-se a pesquisa da urina e escreveu sobre “Uroscopia”. Em meados de 1140 d.C tabelas de cores foram criadas para diferenciar cerca de vinte cores diferentes de urina. Já em 1694, Frederik Dekker desenvolveu um teste bioquímico eficaz de verificar a albuminúria, ou seja, presença de glicose, através da fervura da urina, deixando de lado os métodos antiquados “teste do sabor” e o “teste da formiga”. (HERMAN, 1973)

Com a invenção do microscópio, no século XVII, foi possível a realização do exame de sedimento urinário e a criação de métodos para a quantificação desses sedimentos por Thomas Addis em 1827. Richard Bright tornou a urinálise como exame de rotina, onde deixou de ser um exame importante na década de 30. Após o desenvolvimento de técnicas modernas de análise, a urinálise volta a ser rotina, o qual tem se mantido até hoje como parte integrante do exame do paciente.Uma das provas mais solicitadas rotineiramente, do ponto de vista do laboratório clínico, é o exame geral de urina. O exame de urina completo inclui exames físico, químico e microscópico. Cada um deles tem seu valor, sendo os dois primeiros de execução mais simples e o último sendo considerado moderadamente complexo (JEFF et al., 2005; GRAFF, 1983).

A urina é um importante objeto de estudo por ser de fácil obtenção e é nela que se encontra informações sobre muitas funções metabólicas dos organismos. Sua análise é um método barato para analisar grandes quantidades de pessoas e com a vantagem de poder identificar não só problemas renais, mas como também descobrir problemas que não se manifestam de início, como o diabetes e as hepatopatias. (KIEL & MOSKOWITZ, 1987)

        A observação das características físicas é mantida até hoje, porém com uma análise mais precisa, devido ao uso de tecnologia por laboratórios altamente equipados e complementada pela análise bioquímica e exame microscópio do sedimento urinário (STRASINGER, 2000).

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