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Por:   •  23/5/2014  •  904 Palavras (4 Páginas)  •  709 Visualizações

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ENVELHECIMENTO E FAMÍLIA: UMA NOVA PERSPECTIVA PARA O CUIDADO DE ENFERMAGEM

O envelhecimento pode ser considerado como um processo comum a todos, que irá depender e será influenciado por vários fatores, o que proporciona a cada individuo características particulares. Com este processo no qual modificações morfológicas, funcionais e bioquímicas acontecem, pode interferir na adaptação desta pessoa no meio em que ela vive, e tornando-a mais vulnerável aos agravos e doenças, comprometendo então sua qualidade de saúde.

E com esta certa vulnerabilidade traz para família uma responsabilidade maior, onde o idoso necessita de cuidados diferenciados. Por isso é importante que a família tenha conhecimento sobre a senescência e a senilidade. A senescência é o envelhecimento normal e as alterações celulares e teciduais do envelhecimento, caracterizada por alterações na aparência física, cabelo, pele, entre outros. E a senilidade são as alterações patológicas do envelhecimento.

É importante conhecer estes dois conceitos para que a família e entes mais próximos não tratem o normal como patológico, e nem o patológico como algo normal. A família é imprescindível no processo do cuidar do idoso, pois é ela quem está presente no seu dia a dia. E quando se trata de família surgem vários conceitos, mas a maioria se refere à afetividade, companheirismo, solidariedade, sentimentos e ações que podem também serem encontrados fora dos laços co-sanguíneos.

Atualmente, as famílias estão se tornando menores e com um número maior de idosos, sendo encontradas muitas vezes diferentes gerações vivendo juntas, fato que nos mostra a intergeracionalidade que ocorre na maioria dos lares de hoje. Com várias gerações diferentes juntas precisa-se ter uma maior atenção sobre como as possíveis diferenças entre os membros podem interferir na dinâmica familiar.

A vida é marcada por diferentes fases, dentre elas o envelhecimento, que pode ser considerado uma fase com muitas crises, uma vez que representam situações de mudanças que exigem da pessoa que envelhece e daqueles que convivem com ela, adaptações a esta nova etapa da vida. Estas adaptações podem ser mais ou menos fáceis dependendo do das relações afetivas desenvolvidas pelos membros desta família, assim o idoso poderá ser respeitado ou não dependendo também destas relações afetivas entre a família.

A Constituição brasileira assinala o dever dos pais de assistir, criar e educar os filhos menores; e de outro lado, os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade. Ressalta também a responsabilidade da sociedade e do Estado, juntamente com a família de amparar as pessoas idosas e que isto deve ser feito preferencialmente nos lares.

Como podemos ver na sociedade brasileira, recai sobre a família a responsabilidade pelo cuidado para com as pessoas idosas, sem ser dado à mesma um preparo para esta função. Se tivéssemos um maior conhecimento sobre o processo do envelhecimento, as diferenças e os problemas e dificuldades que esse traz ao ser que envelhece, seria muito mais fácil compreender as necessidades apresentadas pelos idosos e com isso o cuidado seria de qualidade.

O objetivo deste artigo é compreender o processo de envelhecimento no âmbito familiar, tomando como parâmetro a intergeracionalidade, com a finalidade de contribuir por meio da produção do conhecimento para a capacitação de enfermeiros e graduandos de enfermagem para prestarem assistência com qualidade, aos idosos e seus familiares nos diferentes

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