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Resenha Crítica "A Peste Escarlate"

Por:   •  14/9/2022  •  Resenha  •  621 Palavras (3 Páginas)  •  276 Visualizações

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O livro “A Peste Escarlate” publicado em 1912 e escrito por Jack London, considerado um dos maiores escritores norte-americanos, apaixonado pela leitura desde a infância e que, anteriormente, teve várias profissões. Essa obra foi escrita logo após ser divulgada a teoria dos germes, quando a ciência tinha maior relevância, o que condiz com a visão realista do autor.

“Peste Escarlate” é uma história fictícia sobre uma epidemia que surgiu no futuro (2013) e dizimou uma população. Iniciou em Nova-York (EUA), posteriormente, se espalhou para Londres e em três dias chegou em São Francisco, onde vivem os personagens da história. Era uma doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria e quem a contraia ficava com o corpo vermelho escarlate, morriam em poucas horas e o corpo entrava em putrefação rapidamente.

Há quatro personagens principais: Smith, 77 anos, ex-professor universitário de inglês, sobrevivente da epidemia e avô de Edwin e Huhu; Edwin, 12 anos, neto de Smith; Huhu, 12 anos, neto de Smith; Cara de Lebre, jovem também, de idade não mencionada, cujo pai morreu da peste. Ambos viviam em situação pobreza, caçavam sua própria comida e saqueavam defuntos da peste para se sustentar. Smith, personagem principal, era saudosista do tempo de professor com boa situação financeira, possuía linguagem culta, mas era de difícil entendimento pelos garotos que não chegaram a estudar.

Após a tragédia, restaram apenas 400 pessoas na terra, Smith tinha 27 anos e vagou sozinho pelos EUA na companhia de cães e cavalos. Quando encontrou os primeiros humanos ficou em êxtase, era uma família composta por um casal e dois filhos, um deles era uma menina que os pais queriam casar com Smith para repovoar a terra, mas por ser muito pequena e em razão do marido ter ciúmes de sua esposa, Smith desistiu e foi embora. Sem uma explicação plausível, apesar de Smith ter entrado em contato com doentes, ele não desenvolveu a peste.

Em suma, o livro aborda o lado bom e ruim das pessoas durante a epidemia. O lado positivo sendo observado na atitude do jornalista que se preocupou em manter as pessoas informadas e negativo por atitudes de vandalismo e individualismo. Ademais, foi notório que a vida pós-epidemia foi marcada por um retrocesso de alfabetização, pronúncia, hábitos alimentares, trabalho, ferramentas de caça, etc. Ademais, embora seja uma obra do século passado, Jack London, foi atual ao escrevê-la, pois como o autor disse na obra “de tempos em tempos ocorrerá uma epidemia”. De fato, epidemias ocorreram ao longo dos anos, como a peste bubônica, varíola, gripe suína e a atual COVID-19.

Em relação aos conflitos bioéticos, há trechos que exemplificam situação semelhante na obra, como quando o professor estava isolado na universidade junto com um grupo de pessoas e tentaram invadir o prédio, entre eles uma mulher que já estava em estágio avançado da infecção e outros dois haviam se escondido no prédio, mas morreram logo. Sem vidro nas janelas da universidade, as bactérias dos corpos logo iriam contaminar a todos. Por isso, tiveram que tomar uma decisão difícil, duas pessoas do grupo teriam que se sacrificar para retirar os corpos e garantir maior chances de sobrevivência para o grupo albergado na universidade, um professor solteiro e um aluno se ofereceram. Essa atitude heroica pode ser comparada ao trabalho dos profissionais de saúde

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