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A Alimentação no Tratamento Cancerígeno

Por:   •  27/4/2019  •  Projeto de pesquisa  •  1.547 Palavras (7 Páginas)  •  400 Visualizações

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Escola Antonietta e Leon Feffer

A alimentação no tratamento cancerígeno

Nome: Rafael Telent Altit

Orientadora: Valeria Campos dos Santos

2014

Resumo

 

A partir de estudos feitos em alimentos, descobriram que alguns destes ajudam em alguns aspectos da saúde. No caso de pessoas com câncer, a ingestão de certos alimentos pode ajudar tanto no combate à doença, quanto na diminuição dos efeitos colaterais causados pelo tratamento. Através destes estudos, este projeto tem como objetivo pesquisar sobre os alimentos que podem auxiliar no tratamento do câncer, fornecendo para pessoas em tratamento um percurso melhor.

Introdução

O Câncer, uma doença popularmente conhecida como vilã. É definida como “o crescimento desordenado de células irregulares, que invadem partes do corpo (como tecidos e órgãos) e acabam ocupando o espaço reservado para as células” (CASTRO Jr. e SILVESTRINI, 2014).

As células saudáveis, normalmente, multiplicam-se quando necessário e morrem quando o organismo não precisa mais delas. O câncer parece surgir quando o aumento de células no corpo está crescente e estas se dividem muito rápido. Também, outra forma de surgir a doença é a não morte das células que não possuem mais funções no organismo e acabam ocupando o espaço das células ativas. (SAUDE, 2014).

No primeiro caso, o acúmulo de células em uma mesma região denomina-se tumor, neoplasias malignas ou simplesmente um acúmulo de células sob um mesmo espaço (nesse caso, não há perigo de doença). Existem diversos tipos de câncer. Ele pode se desenvolver em qualquer órgão ou tecido, como, por exemplo, no pulmão, no cólon, no peito, na pele, nos ossos, nos intestinos ou nos tecidos nervosos, tudo se diferencia aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada por mais de um tipo de célula. (SUA PESQUISA, 2014)

São previstos 576 mil casos novos de câncer no Brasil por ano. O tumor mais incidente é o câncer de pele do tipo não melanoma (182 mil casos), seguido pelos cânceres de próstata (68,8 mil), mama (57,1 mil), intestino (33 mil) e pulmão (27 mil) (Minha Vida, 2014). No Brasil, o câncer é a terceira causa de morte (11,84% do total de óbitos) e a segunda por doença (27,63% do total) (BRASIL, 1999)

Foram desenvolvidos cinco tipos de tratamentos cientificamente comprovados, que ajudam a matar as células cancerígenas que fazem mal ao corpo (KALIKS e SIMON, 2001). São estes:

 -a quimioterapia: é usada via oral, ou via intramuscular, injeção em um músculo, mas a maioria é usada através de injeções endovenosas, junto com um soro, podendo causar reações colaterais no paciente. Um dos motivos destes efeitos colaterais é por causa dos radicais livres (RL), que são moléculas instáveis, então tudo que o RL vêem pela frente podem danificar tanto as células sadias quanto as células irregulares (caso a pessoa tenham alguma doença).

- a radioterapia: utiliza radiações de alta energia, sendo que essas causam queimaduras no paciente

-a cirurgia: principalmente usada em tumores sólidos, de órgãos, onde há a retirada do tumor.

-a imunoterapia: estimulação do sistema imunológico para que este reconheça o tumor como algo a ser combatido por mecanismos imunes 

-a hormonioterapia: função de interferir com o crescimento de tumores que são estimulados por hormônios naturais.

Esses tratamentos, além de atacarem as células debilitadas, infelizmente atacam também os órgãos e outras regiões do corpo por um todo atingindo, também, as células saudáveis. Assim, resultam em ”imprevistos” (fungo, bactéria, pneumonia) no paciente, causando ou uma pausa no tratamento ou o falecimento, caso aumente este “imprevisto” (KALIKS e SIMON, 2001).

Justificativa

Com o avanço da medicina, novos tratamentos estão surgindo. Porém, o mais importante para termos um tratamento com um resultado cada vez melhor, é ter uma boa saúde, com uma alimentação balanceada e saudável.

Assim, a partir destas observações, começaram a surgir paralelamente alguns ditos populares (uma frase originada do popular que é baseada em um senso comum e se mantém imutável), sobre certos tipos de alimentação e alimentos, que beneficiavam ao tratamento, podendo diminuir os efeitos colaterais, ou seja, fazendo o tratamento “correr” mais rápido e diminuindo o risco de vida.

A graviola (Annona muricata L.) é um dos ditos populares mais famosos, em que, a partir de alguns estudos em laboratórios, descobriram que os extratos de graviola podem matar alguns tipos de células cancerígenas que são resistentes a determinadas drogas quimioterápicas (ZANIN, 2014). Outros exemplos são: os brócolis, que ajudam a combater o câncer de mama, fígado, pulmão, próstata, pele, estômago e bexiga, porque contém sulforafano; e as framboesas pretas, que apresentam concentrações de fitoquímicos (compostos do metabolismo secundário das plantas), que retardam o crescimento de células pré-malignas e retém a formação de novos vasos sanguíneos (que podem alimentar um tumor canceroso) (ZWIPP,2014). Outro exemplo, mas desconhecido, são os antioxidantes, moléculas capazes impedir o dano oxidativo, processo causado por substâncias chamadas radicais livres (RL). O papel dos antioxidantes é bloquear as reações de oxidação e oferecer proteção às membranas e outras partes das células. Assim, no caso da quimioterapia antineoplásica, ingerindo algum alimento composto por antioxidantes, o paciente pode passar o tratamento melhor (SANTOS e CRUZ, 2001)

Objetivo

Partindo da hipótese de que alguns alimentos ajudam no tratamento de diferentes tipos de cânceres, que podem prevenir ou somente auxiliar no tratamento, cria-se o objetivo de estudar esses alimentos, a fim de observar quais alimentos são mais consumidos para auxiliar no tratamento do câncer e quais realmente auxiliam no tratamento da doença.  

        Definidos os objetivos gerais, os objetivos específicos deste trabalho são:

  • Pesquisar referências bibliográficas sobre alimentos que auxiliam no combate ao câncer;
  • Elaborar a aplicar questionários a pacientes de câncer sobre os alimentos que eles consomem para auxiliar no tratamento da doença;
  • Elaborar e aplicar questionários a profissionais da saúde (médicos, enfermeiros e nutricionistas) sobre os alimentos que auxiliam no tratamento do câncer;
  • Analisar os questionários e comparar os resultados obtidos nos questionários com os resultados encontrados nas referências bibliográficas.

Metodologia

Para alcançar os objetivos, é preciso definir os alimentos e estudá-los, pesquisando artigos científicos relacionados ao tema, selecionando os artigos que trazem alimentos diferentes e os resultados que eles apresentam no tratamento do câncer. Iremos também perguntar para pessoas que passaram ou passam por esta doença e para pessoas que trabalham nesta área (médicos oncológicos e nutricionistas) sobre os alimentos consumidos durante o tratamento e os efeitos que eles trazem:

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