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A EDUCAÇÃO ALIMENTAR NUTRICIONAL CLIMATÉRIO

Por:   •  5/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  4.183 Palavras (17 Páginas)  •  292 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

                

EDUCAÇÃO ALIMENTAR NUTRICIONAL - CLIMATÉRIO

CAROLINA BRANDÃO                D222DG-9

JOYCE SILVA                        D376FG-0

LETICIA DA SILVA                D42581-1

NATHALYE NAKIRI                D34755-1

SÃO PAULO

2019

EDUCAÇÃO ALIMENTAR NUTRICIONAL - CLIMATÉRIO

Trabalho de Atividades Práticas Supervisionadas apresentado ao Curso de Nutrição, da Universidade Paulista, campus Tatuapé sob a orientação da professora Christina Montuori.

SÃO PAULO

2019

SUMÁRIO

1.        Introdução        4

2.        Objetivos        8

2.1.        Objetivo Geral        8

2.2.        Objetivos Específicos        8

3.        Métodos        8

3.1.        Tipo de estudo        8

3.2.        Local e período de estudo        8

3.3.        Amostra        8

3.4.        Coleta de dados        8

4.        Diagnóstico        9

5.        Conclusão        15

6.        Referências        16

7.        Anexos        19

        

  1. Introdução

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), climatério é definido como uma fase biológica e não como um estado patológico da mulher, ou seja, é a fase da vida feminina na qual ocorre a transição do período reprodutivo ao não reprodutivo. O Ministério da Saúde estabelece o limite etário para o climatério entre 40 e 65 anos de idade, dividido em: pré-menopausa, que geralmente inicia após os 40 anos, com diminuição da fertilidade em mulheres com ciclos menstruais regulares, ou com padrão menstrual similar ao ocorrido durante a vida reprodutiva, por ser uma fase que antecede a menopausa que é o marco do fim da vida reprodutiva feminina; perimenopausa, que inicia dois anos antes da última menstruação e vai até um ano depois (com ciclos menstruais irregulares e alterações endócrinas); e a pós menopausa que começa um ano após o último período menstrual (VALENÇA e GERMANO, 2010)

Segundo a Sociedade Brasileira de Climatério - SOBRAC, o climatério é uma endocrinopatia caracterizada por alterações funcionais, morfológicas, hormonais e metabólicas no corpo da mulher, além de envolver o contexto psicossocial sendo associado com a queda endócrina dos hormônios estrógeno e progesterona. Com isso, cada corpo irá reagir de uma forma com esta carência hormonal, desencadeando sintomas físicos, psicológicos e sociais, que consiste a síndrome do climatério, ao qual compromete a qualidade de vida das mulheres situada nesta fase de vida. Mesmo sendo um assunto complexo e importante, é pouco discutido entre os profissionais da área da saúde, especialmente de atenção à mulher no climatério realizando uma orientação preventiva como medida de profilaxia (VALENÇA e GERMANO, 2010).

Uma variedade de fatores culturais e sociais envolve a mulher no período do climatério, como por exemplo o trabalho, influência ambiental e familiar , sendo necessário uma sensibilidade do profissional para identificar até que ponto isso não traga um prejuízo à saúde dela, que precisam ser reconhecidos e considerados  para que se possa compreender os fenômenos por ela vivido. Vale ressaltar que toda a história de vida da mulher vai interferir neste período etário, ou seja, suas realizações com êxito no sexo, maternidade, na profissão que, combinados ao próprio equilíbrio emocional, fazem com que a mulher encare esta fase com facilidade ou dificuldade. Então quanto maior a informação, maior será a qualidade de vida ( GONÇALVES, 2012).

O hipoestrogenismo progressivo, descrito no climatério, pode ser explicado pela redução da atividade ovariana devido a diminuição acentuada das unidades foliculares e células germinativas que, num dado momento, provocam irregularidades menstruais e posteriormente evoluem para a ausência total dos ciclos menstruais, caracterizando a menopausa. A diminuição dos folículos ovarianos ocasiona uma queda na produção de estrogênio e progesterona e, diante do desequilíbrio hormonal, o corpo desenvolve um mecanismo de retroalimentação negativa, no qual ocorre um aumento dos hormônios gonadotróficos (FSH e LH), com o objetivo de manter a foliculogênese. As alterações fisiológicas decorrem não só pela redução ovariana, mas também pelas modificações hipertróficas e hiperfuncionais dos níveis de gonadotrofinas da unidade hipotálamo-hipofisiária (FEBRASGO, 2010).

Os sintomas vasomotores, que podem ser identificados como as ondas de calor, seguidas de sudorese e aumento da freqüência cardíaca, são as manifestações mais comuns verificadas no climatério. A diminuição do estrogênio parece estar relacionada com as ondas de calor devido as alterações dos neurotransmissores produzidos pelo hipotálamo, que resulta em uma maior liberação de Gn-RH e desequilíbrio térmico (ANTUNES et al, 2003).

As manifestações psicológicas, relatadas pelas mulheres como a insônia, alterações de humor, diminuição da autoestima e sintomas depressivos podem estar associadas aos sintomas vasomotores pela carência estrogênica.  De fato o estrogênio impacta positivamente na qualidade do sono, pela ação na região do sono, localizada no hipotálamo e também interfere diretamente no humor pela interação com neurotransmissores que podem interferir no estado emocional da mulher (ANTUNES et al, 2003). É importante considerar que o surgimento ou não dos sintomas dependerá não somente das alterações hormonais, mas também dos aspectos sociais, familiares e da adaptação sexual (FEBRASGO, 2010).

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