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Deficiência Especifica Causada Pela Carência de Iodo e Vitamina A

Por:   •  21/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.746 Palavras (7 Páginas)  •  308 Visualizações

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Introdução

Tendo em vista a alimentação regrada e balanceada, por outro lado as deficiências específicas causadas pela insuficiência de agentes que promovem a saúde humana. Nesta ordem de ideias, no presente trabalho iremos conceitualizar e desenvolver a respeito das deficiências especificas causada pela carência de iodo e vitamina A, com objectivo de dar a conhecer aos demais as patologias consequente dessas deficiências, visto que, é de extrema importância o conhecimento deste tema quer por parte dos nutricionista assim como da sociedade em geral.

1. Iodo

O iodo é um elemento traço, à semelhança de outros como o cálcio e o ferro, porém, mais raro que este. Com leve brilho metálico, que sublima em condições normais formando um gás de coloração violeta e odor irritante. Igual aos demais halogénios forma um grande número de compostos com outros elementos, porém é o menos reactivo do grupo, e apresenta certas características metálicas. A falta de iodo causa retardamento nas prolactinas.

1.1Importância do iodo                                                                                                                     

Sua importância decorre do fato de ser necessário para o adequado funcionamento da glândula tireóide, uma vez que é parte constituinte dos hormônios tireóideos. Seu consumo inadequado pode estar associado com prejuízos na defesa imunológica, hipotireoidismo, aumento do tamanho da glândula tireóide e aumento da incidência de câncer gástrico. O iodo também pode ser conhecido como desinfectante devido à sua fácil reactividade com elementos orgânicos proporcionada por sua alta electronegatividade.

2.Deficiência de Iodo    

Segundo o Conselho Internacional para o Controle das Doenças causadas pela deficiência de Iodo (ICCIDD), a deficiência de iodo é a causa mais comum e previsível de retardo mental e danos cerebrais no mundo. Essa deficiência também é responsável pela redução do crescimento e do desenvolvimento infantil, trazendo sérias consequências às crianças, tais como: baixa estatura, apatia, Enquanto uma grave deficiência pode causar uma condição irreversível, chamada cretinismo, uma deficiência subclínica em iodo, mesmo leve, nas mães durante a gravidez pode prejudicar o desenvolvimento motor e cognitivo do feto. As populações com uma deficiência crónica em iodo têm uma redução de 13,5 pontos no QI.  

A deficiência acontece principalmente nas regiões montanhosas ou sujeitas a frequentes inundações, que retiram o iodo do solo, prejudicando, dessa forma, a adequada ingestão desse mineral por parte da população. Os problemas decorrentes da baixa ingestão de iodo são conhecidos como distúrbios por deficiência de iodo (DDI).

                                                                                                                                                                             

2.1 Fontes de iodo                                                                                              

As fontes de origem animal do iodo são usualmente os produtos do mar, uma vez que os oceanos contêm quantidades consideráveis desse elemento químico. O conteúdo de iodo nos peixes reflectirá, portanto, seu conteúdo na água. Pode-se citar como fontes de iodo de origem animal: sardinhas, atum, ostras e moluscos. Outras fontes são o leite e demais produtos lácteos e ovos provenientes de regiões onde os animais são alimentados com rações enriquecidas com iodo, ou, no caso do leite, pastaram em áreas com adequada quantidade de iodo.

3. Vitamina A

Os agentes precursores da vitamina A fazem parte de um grande grupo conhecido como carotenóides ou provitamina A. Estes são considerados como vitamina em potencial, mas não o são na realidade, sendo precursores dietéticos do retinol. Eles fazem parte de um grupo de pigmentos naturais, roxos, alaranjados e amarelos encontrados em plantas e animais, com produção pela natureza estimada em aproximadamente 100 milhões de toneladas de pigmentos de carotenóides por ano. Esse conjunto de carotenóides dispostos na natureza atua em pigmentos de algas marinhas, plumagem de algumas aves, cores das frutas e hortaliças, além de estar presente em fungos, leveduras, bactérias, plantas e animais. Destes elementos chamados de carotenóides com acção de provitamina A, mais de 50 são capazes de converter-se em vitamina A. De todos, o que possui maior capacidade de conversão é o beta-caroteno (em torno de 100%), seguido do alfa-caroteno (50% – 54%) e do gama-caroteno (42% – 50%).

3.1Importância da vitamina A

É importantíssima para o crescimento, para a boa formação da pele, das mucosas, dos ossos e dos dentes, além de ser essencial para a visão por fazer parte da formação da retina e da adaptação à escuridão. Esta vitamina também aumenta a imunidade e a resistência contra agentes infecciosos, protege contra gripes e resfriados. Além disso, ela protege contra a poluição e a formação de câncer, já que atua como antioxidante, retardando o processo do envelhecimento das células.

4.Deficiência de Vitamina A

A deficiência de vitamina A é responsável por uma série de problemas de saúde.A sigla mais conhecida para determinar este problema é VAD, da terminologia em inglês Vitamin A Deficiency.

 A deficiência crónica de vitamina A ainda é um dos mais resistentes problemas nutricionais nos países em desenvolvimento, a despeito dos sintomas não serem de difícil identificação, da etiologia ser bem conhecida, do tratamento ser disponível e, em grande parte das situações, de existirem fontes alimentares, disponíveis e acessíveis, de vitamina A, seja na forma de carotenóides, seja como retinol. Sabe-se há muito tempo que a deficiência de vitamina A pode levar à cegueira, carência esta que afecta milhões de crianças no mundo.

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