Tecido ósseo e pele

Trabalho de CHE

Gabriel do nascimento goes de almeida

TECIDO OSSEO

O tecido ósseo é uma função de sustentação, proteção, suporte e constitui um sistema de alavancas que amplia as forças geradas pela contração muscular. Além de ser constituído de fibras colágenas, vasos sanguíneos, de sais de cálcio, fósforo e magnésio, ele mantém constante a concentração desses minerais no corpo. Existem outros tipos de tecido, quais sejam: reticular, adiposo, nervoso e cartilaginoso, importantes para certa flexibilidade ao osso.

Tratando-se de uma estrutura inervada e irrigada, os ossos oferecem uma sensibilidade, alto metabolismo e capacidade de regeneração.

Quando um osso é dividido, observa-se que são formados por duas partes: uma sem cavidades e a outra com osso compacto e que ambas cavidades se comunicam e chamamos de osso esponjoso.

 Quando são analisadas no microscópio nota-se que as duas são formadas pela mesma estrutura. As estruturas microscópicas do osso consistem de inúmeras unidades, chamadas sistemas de Havers que é uma unidade estrutural e repetitiva que constitui a capa exterior da massa sólida (um osso compacto) dos ossos já maduros. Estas unidades estruturais também se denominam de :

Osteoblastos- são as células provenientes pelos componentes proteoglicanos e glicoproteínas orgânicos da matriz óssea, inclusive colágeno. Os Osteoblastos localiza na superfície do osso e forma lâminas de células cuboides a colunares.

Função: Torna seus componentes orgânicos da matriz óssea (colágeno, proteoglicanos, glicoproteinas).

Morfologia: Abundância de reticulo endoplasmático granuloso e vesículas de secreção, Complexo de Golgi bem desenvolvido. Sua membrana possui receptores para o hormônio paratireoidiano: quando o hormônio se liga ao receptor, estimula os osteoblastos a secretarem o ligante osteoprotegerina e o fator osteoclasto estimulante.

Osteócitos – são células ósseas maduras e derivam do osteoblasto que secretam substâncias necessárias para a manutenção do osso, quando necessária acrescenta mais ossos e agente do crescimento é liberado para o crescimento humano e na redistribuição de força no estrutura física.

Função: secretar substâncias para manutenção do osso e a liberação das mesmas para recrutamento de pré-osteoblastos para as remodelações dos ossos.

Morfologia: Núcleo achatado, citoplasma pobre em organelas, REG escasso e Complexo de Golgi muito reduzido.das suas lacunas irradiam canalículos . São prolongamentos citoplasmáticos que matem contato com prolongamentos de células vizinhas, estabelecendo junções comunicantes. Estas possibilitam o movimento de íons, moléculas, hormônios e produtos do catabolismo entre células.

Osteoclastos - são células multinucleadas derivam de progenitores granulócitos-macrófago e desempenha um papel na reabsorção óssea do tecido ósseo ao longo de um processo denominado remodelação. Essas células reabsorvem o osso e o osteoblasto sintetiza novos componentes orgânicos na matriz óssea e é essencial.

Função: É encarregada pela reabsorção óssea e após isso sofrem apoptose.

Morfologia: células grandes,móveis e multinucleadas (podem ter até 50 núcleos), citoplasma acidófilo .

Os osteoclastos é um precursor em comum com monócitos, as células progenitora granulócitos – macrófago. São estimuladas pelo ligante osteoprotegerina (OPET) para entrar em mitose. Na presença dos ossos, esses precursores fundem-se produzindo osteoclastos multinucleados. Suas atividades são coordenadas pelos hormônios calcitonina e paratormônio e por citocinas. A Zona basal é circundada com prolongamentos vilosos da superfície dos osteoclastos, contém a maior parte das organelas, mas contem muitos filamentos de actina. É o local de adesão do osteoclasto com a matriz óssea. 

REFERÊNCIAS

http://celulaorigemdavida.blogspot.com.br/2010/06/celulas-do-tecido-osseo.html

http://www.mundoeducacao.com/biologia/tecido-osseo.htm

GARTNER, L. P., HIATT, J. L. 2003. Tratado de Histologia em cores. 2°edição, ed Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, p. 122-123.

JUNQUEIRA, L. C., CARNEIRO, J. 1995. Histologia básica. 8° edição, ed Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, p. 108-126.

http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/licao-chacoalhar-esqueleto-estudantes-431291.shtml

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