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Curso de Graduação em Terapia Ocupacional

Por:   •  16/10/2017  •  Dissertação  •  1.206 Palavras (5 Páginas)  •  408 Visualizações

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Universidade Federal do Rio de Janeiro

Centro de Ciências da Saúde

Faculdade de Medicina

Curso de Graduação em Terapia Ocupacional

Avaliação

01 – DISCIPLINA:

Terapia Ocupacional em Saúde Mental 

02 – CÓDIGO:

FMM307

03 – DATA DA AVALIAÇÃO:

_04_____/__09____/_2017_____

04 – COORDENADORA:

Melissa Ribeiro Teixeira

05 – NOME DO ALUNO:

Lilian Araujo Alves Lima

06 – MATRÍCULA:

114156270

07 - NOTA:

Questão 1 - Módulo I (0 a 10 ptos)                                                             Nota final revisada:

Questão 2 - Módulo II: (0 a 10 ptos)

Questão 3 - Módulo III: (0 a 10 pontos)

Estudo de caso

João tem 23 anos e mora com os pais e o irmão mais velho no bairro de Santa Cruz, município do Rio de Janeiro. Concluiu o ensino médio com bom aproveitamento. A família relata que João não apresentou nenhum problema na infância, mas, desde o final do ensino médio, passou a se desinteressar pelos estudos e começou a usar maconha. Nesse período, João passou a ficar muito agressivo -  principalmente com a família -, e isolado. Os pais alegam que a mudança de comportamento se deu após a experimentação de maconha, entretanto, João relata que a substância é a única coisa que o acalma.

Aos 20 anos, João começou a trabalhar como office boy, tendo muita dificuldade para desenvolver o trabalho. Chegava sempre atrasado, e alegava que isso aconteceu, pois tinha que ir a pé ao trabalho, já que os pais não ajudavam com dinheiro para o transporte. Além disso, no trabalho, não concluía muitas das tarefas que lhe eram atribuídas e acusava os demais funcionários, alegando que eles faziam tudo para prejudicá-lo. Foi demitido após um conflito com um colega.

Depois disso, os pais relatam que ele passou muitos dias trancado no quarto, recusando qualquer contato, sem cuidado com a higiene e com alimentação muito restrita. Nesse momento, passou a apresentar discurso incoerente e se sentir perseguido. Dizia que o pai estava planejando matá-lo.

Há pouco mais de um mês, foi levado a uma emergência psiquiátrica, pois agrediu fisicamente o pai. Foi encaminhado para um Centro de Atenção Psicossocial tipo II (CAPS II), e está em processo de avaliação nesse serviço.

Diante deste caso:

1- Considerando a mudança paradigmática que se operou no campo da atenção psicossocial, reflita sobre o modelo de cuidado proposto para João. Baseie-se na legislação vigente, nas orientações técnicas e nos princípios/ diretrizes do campo.

2- Faça uma reflexão sobre o acolhimento de João no CAPS II e sobre os dispositivos da Rede de Atenção Psicossocial podem ser acionados de acordo com o território de referência dele e proponha um hipotético Projeto Terapêutico Singular (PTS), destacando as ações do terapeuta ocupacional. Para enriquecer a reflexão, utilize as referências bibliográficas adotadas pela disciplina.

3- Faça a avaliação psicopatológica de João, descrevendo as alterações das funções psíquicas e estabelecendo a hipótese diagnóstica. Justifique sua avaliação.

A reforma psiquiátrica marcada por ampla mudança do atendimento público em Saúde Mental, garantindo o acesso da população aos serviços e o respeito a seus direitos e liberdade, é amparada pela lei 10.216/2001, significa a mudança do modelo de tratamento: no lugar do isolamento, o convívio na família e na comunidade, o atendimento é feito em CAPS – Centros de Atenção Psicossocial -, Residências Terapêuticas, Ambulatórios, Hospitais Gerais, Centros de Convivência, as internações, quando necessárias, são feitas em hospitais gerais ou nos CAPS/24 horas. Os hospitais psiquiátricos de grande porte vão sendo progressivamente substituídos.

Hoje, tem tendência de reversão do modelo hospitalar para uma ampliação significativa da rede extra-hospitalar, de base comunitária, Entendimento das questões de álcool e outras drogas como problema de saúde pública e como prioridade no atual governo, Ratificação das diretrizes do SUS pela Lei Federal 10.216/01 e III Conferência Nacional de Saúde Mental.

Observando as mudanças de pratica que ocorreram, percebemos algumas transformações importantes, no modelo hospitalar psiquiátrico, como, as pessoas portadoras de transtornos mentais no Brasil eram internadas em hospitais psiquiátricos especializados, e partir dos anos 70, teve início experiência de transformação da assistência pautadas na reforma intramuros das instituições psiquiátrica (comunidades terapêuticas), e mais tarde pela proposição de um modelo centrado na comunidade e substitutivo ao modelo do hospital especializado. Com a proclamação da Constituição, em 1988, cria-se o Sistema Único de Saúde (SUS) e a partir daí são estabelecidas as condições institucionais para a implantação de novas políticas de saúde o Ministério da Saúde, a partir da década passada, define uma nova política de saúde mental que redireciona paulatinamente os recursos da assistência psiquiátrica para um modelo substitutivo de base comunitária. 

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