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Intoxicação por Maconha e Comigo-ninguem-pode

Por:   •  19/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  625 Palavras (3 Páginas)  •  999 Visualizações

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Dieffenbachia spp (Comigo Ninguém Pode) – Araceae 116/ 146

Fonte de intoxicação (ilustração)
Todas as partes da planta.

Mecanismo de ação da intoxicação 
Princípio ativo: oxalato de cálcio, saponinas.

Estão presentes nas folhas e hastes idioblastos, que correspondem a células especializadas em secreção de muco e de outras substancias e que armazenam óleos essenciais ou lipídios, através da presença de ráfides, nelas há o armazenamento de ácido oxálico livre que estão contidos nas células ejetoras e de oxalato de cálcio em formato de agulha, este responsável pelos ferimentos causados ao entrar em contato (perfurar) a membrana das mucosas, causando irritação, mas este não é o único motivo. Quando as ráfides sofrem pressão (mordida/mastigação), ocorre a rápida liberação das agulhas, que ao penetrar na pele e mucosa, induz a liberação de histaminas pelos mastócitos. As saponinas, glicosídeos cianogênicos, enzimas proteolíticas, alcaloides e outras substâncias de caráter proteico são citadas como os prováveis responsáveis pela característica tóxica da planta.


• Manifestações clínicas (Sinais e Sintomas)
Pode haver toxicidade de três modos: Olhos, Boca e Pele
Nos olhos: causa severa dor , fotofobia, espasmos nas pálpebras, lacrimejamento, lesão da córnea e conjuntivites
Na boca: pode causar dor imediata, edema (inchaço), dispneia, náuseas, dificuldade ao deglutir, asfixia, hipersalivação, úlcera, vômitos, diarréia, e disfagia
Na pele: causa sintomas que variam desde dermatites moderadas até severas queimaduras e erupções com bolhas

• Diagnóstico:
Fazer a anamnese.
Animal estará com dor na boca, hipersalivação, dispneico, vomitando.

• Tratamento:
Sintomático e de suporte. Enxague a boca com agua ou leite. O cálcio do leite pode precipitar os oxalatos solúveis. Anti-histamínicos podem ser úteis. Podem ser necessários fluidos e eletrólitos em pacientes que apresentam grave perda de fluidos ou hipotensão.

• Medidas Preventivas (se houver)
Deixar os animais longe das plantas, sem acesso a elas, para que não haja uma nova ingestão
.


• Referência Bibliográfica. 
(CUMPSTON et al., 2003; GARDNER, 1994; LAWRENCE, 1997; CORAZZA et al., 1998; CHIOU; CADEZ; BOHNKE, 1997).

http://www.portalseer.ufba.br/index.php/cmbio/article/viewFile/4123/3010

Cannabis sativa (maconha)

Fonte de intoxicação (ilustração)
Ingestão (nos casos dos animais) ou inalação

Mecanismo de ação da intoxicação  63 / 48
Princípio ativo: Alcaloide THC (tetra-hidrocarbinol)

Acredita-se que o THC atue em vários receptores diferentes no SNC, incluindo colinérgicos, dopaminérgicos, ácido gama-aminobutírico (GABA), noradrenérgicos e serotoninérgicos. O THC apresenta ação antiemética, tornando-o útil no tratamento dos efeitos colaterais associados com quimioterapia em seres humano. Infelizmente, esses efeitos antiméticos evitam que a maioria dos animais vomite e substancia e se cure espontaneamente.
O THC apresenta ampla margem de segurança. Podem-se observar sinais em cães que ingeriram menos de 3mg/kg, ainda que a dose letal mínima seja dita como esta mesma. É rapidamente absorvido após a exposição oral ou inalação, sendo destoxificado (reduz o impacto negativos das toxinas ao metabolismo) pelo fígado; apenas 6 a 20% da dose oral chega á circulação sistêmica.

• Manifestações clínicas (Sinais e Sintomas)
Depressão, desorientação, ataxia, vômitos, diarreia assim como bradicardia ou taquicardia, hipotensão, midríase, fotofobia, estupor, ataxia, hipotermia, tremores (raro), hipersalivação (infrequente), vomito (raro) e coma.

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