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O Sistema Cardiovascular

Por:   •  29/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.455 Palavras (6 Páginas)  •  442 Visualizações

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Sistema cardiovascular

O sistema cardiovascular é o primeiro sistema a funcionar no embrião. É necessário o estabelecimento, inicialmente, da circulação embrionária mesmo antes que se tenha atingido a morfogênese definitiva do sistema circulatório. Por esse motivo, já se observam movimentos cardíacos muito precocemente, por volta da quarta semana de desenvolvimento. Ocorrendo assim, o início da circulação sanguínea entre o embrião e os seus anexos.

Os primeiros vasos sanguíneos derivam-se do tecido angiogênico e de células denominadas hemangioblastos, isto é, do mesoderma extraembrionário que reveste o saco vitelino. Nesses locais, durante a terceira semana, surgem as ilhotas de Wolff (pequenos acúmulos de células mesenquimais).

Essas células mesenquimais sofrem duas linhas da diferenciação:

As células mais externas da ilhota, com capacidade angiogênica, achatam-se dando origem ao endotélio dos vasos sanguíneos. Ao passo que as células no interior, apresentando capacidade hematopoiética, tornam-se livres, diferenciando-se em células sanguíneas primitivas.

Hematopoiese: Processo de formação, desenvolvimento e maturação dos elementos figurados do sangue (eritrócitos, leucócitos e plaquetas) a partir de um precursor celular comum e indiferenciado conhecido como célula hematopoiética pluripotente, célula-tronco ou stem-cell.

4ª Semana: Formação vascular do mesoderma intraembrionário.

Desenvolvimento do coração: A primeira indicação de formação cardíaca surge a partir de

uma região denominada área cardiogênica (forma de ferradura).

Manto mioepicárdico: Dá origem ao miocárdio e o pericárdio visceral.

Depois que os dois tubos endocárdicos se fundem em um único, este começa a apresentar uma série de dilatações conhecidas como cavidades cardíacas primitivas.

É possível identificar quatro cavidades no sentido craniocaudal:

  • O bulbo cardíaco, o ventrículo primitivo, o átrio primitivo e o seio venoso.

Do bulbo cardíaco sai o tronco arterial, perfurando o pericárdio. O tronco arterial dilata-se para formar o saco aórtico, do qual se originam os arcos aóticos.

O seio venoso, ultima cavidade a se formar recebe as veias vitelinas, umbilicais e, mais tarde, as cardinais comuns.

Os arcos aórticos se comunicam entre si e com as aortas ventrais e dorsais. As aortas ventrais se fundem formando o saco aórtico.

O ducto arterioso é um canal vascular entre as artérias aorta e pulmonar, que desvia o sangue dos pulmões durante a vida fetal. Após o nascimento, esse canal se transforma em um

ligamento fibroso.

A circulação intraembrionária é constituída de um coração, do qual parte a aorta, que ao se curvar dará origem a artéria aorta dorsal.

Os arcos aórticos estabelecem comunicações entre o saco (aortas ventrais fundidas) e a aorta dorsal.

Da aorta dorsal, partem as artérias intersegmentares, que distribuem o sangue para o tubo neural e tubo digestório ao longo de todo o corpo do embrião.

O sangue retorna ao coração por um par de veias cardinais. A união dessas veias dá origem a veia cardinal comum, que desemboca no seio venoso.

A circulação extraembrionária é formada pela artéria vitelina que se dirige ao saco vitelino.

DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO INICIAL

O desenvolvimento embrionário abrange todos os processos nos quais uma única célula – o óvulo fertilizado ou zigoto – origina o embrião e posteriormente o feto.

O período embrionário é iniciado pela fertilização.

Na primeira mitose, após a fertilização, o zigoto transforma-se em um embrião de duas células. Essas duas, e as subsequentes células embrionárias iniciais são denominadas Blastômeros.

O processo seguinte, denominado blastulação, forma-se no interior do trofectoderma uma cavidade preenchida por líquido, denominada blastocele. Assim como um conjunto de células internas, denominado massa celular interna (MCI).

A MCI forma duas camadas celulares, uma interna e outra externa, denominadas hipoblasto e epiblasto.

A gastrulação leva a formação de três folhetos germinativos: ectoderme, mesoderme e endoderme.

Esquema: Fertilização > Zigoto > Blastômeros > Mórula > Blastulação (Líquido + massa = Blastocisto) > Saída da zona pelúcida e origem ao hipoblasto e epiblasto > Gastrulação > Ectoderme, Mesoderme e Endoderme.

O processo pelo qual tipos celulares especializados desenvolvem-se de células menos especializadas é conhecido como diferenciação celular.

Apoptose = Morte celular.

O zigoto e as primeiras gerações de blastômeros possuem potencial de desenvolvimento, ou potência, equivalentes. Cada uma destas células é capaz, independente das demais, de dar origem a todos os tipos celulares que compões o embrião, inclusive tecidos extraembrionários. Esta característica é conhecida como totipotência celular.

Pluripotência: Produção de diferentes tipos celulares (exceto a placenta).

Células multipotentes (após linhagem germinativa): São capazes de se diferenciar em um número limitado de outros tipos celulares.

Ao final, células em cada um dos folhetos germinativos dão origem a células progenitoras unipotentes tecido-específicas.

Alterações epigenéticas (cromatina): Resultam em padrões estáveis (ou seja, herdáveis) de expressão gênica.

MODELAGEM: É o processo pelo qual células embrionárias organizam-se em tecidos ou órgãos.

MORFOGÊNESE: É o mecanismo pelo qual tecidos e órgãos ganham forma.

GAMETOGÊNESE

Durante o processo de fertilização o genoma materno e paterno unem-se no interior do óvulo unicelular, fecundado o zigoto.

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