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Resumo de laboratório clínico

Por:   •  10/10/2019  •  Abstract  •  4.629 Palavras (19 Páginas)  •  337 Visualizações

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RESUMO LABORATÓRIO CLÍNICO

SANGUE – ERITOGRAMA/HEMATÓCRITO

  • Diferença de soro e plasma?
  • Fibrinogênio com ação de cálcio se transforma em fibrina, quando há coagulação espontânea do sangue, forma-se o soro sobre o depósito de cálcio
  • Quando o fibrinogênio não consegue se transformar em fibrina é por conta do uso de anticoagulantes como EDTA, citrato e heparina. O sangue + anticoagulante é usado para o hemograma, ele se separa em formas figuradas ao fundo e acima o plasma que é formado por água, proteínas, sais, lipídeos e glicose
  • Coleta é feita a partir de esfregaço de sangue fresco de forma diferencial e usada uma tabela média para cada espécie
  • Hemáceas (glóbulos vermelhos) carregam oxigênio, leucócitos (glóbulos brancos) fazem defesa e, plaquetas e proteínas mantém a hemostasia
  • Vários fatores interferem no hemograma como sexo, idade, nutrição, tempo de coleta e método, região e estresse
  • Células sanguíneas tem origem na medula principalmente quando adultos, em fetos a produção começa no baço, fígado
  • Hematopoese
  • Célula totipotente (stem cell) tem capacidade de se transformar nas outras células por estímulo de mensageiros como interleucina, citocinas e hormônio eritropoetina
  • Medula óssea gera célula hematopoiética que se transforma em macrófago (destrói hemáceas), basófilo, eosinófilo, neutrófilo, eritrócitos, plaquetas e linfócitos B e T
  • Eritropoese é a transformação até as hemáceas, de animais domésticos perdem seu núcleo no processo
  • Proeritroblasto – eritroblasto basófilo – eritroblasto policromático – eritroblasto ortocromático – reticulócitos - hemáceas
  • Hemáceas (eritrócitos) tem estrutura bicôncava, função de carrear O2 (alostérica) e hemoglobina (possui ferro), utiliza energia anaeróbica, utilizando o mínimo possível de oxigênio
  • Hemáceas fantasmas não se veem muito na coloração
  • Ciclo da hemoglobina e bilirrubina
  • No sangue a hemácia é destruída – hemoglobina é liberada (as proteínas viram aa que vai para depósito junto do Fe) – se transforma em protoporfiria (heme) – biliverdina que com ação da enzima biliverdina redutase – bilirrubina indireta/não conjugada/insolúvel que se associa a albumina
  • Ela é sequestrada/capturada pelo fígado e entra no hepatócito se desligando da albumina e com ação do ácido glicurônico + enzima glicuronidase – bilirrubina direta/conjugada/solúvel, ela é um pigmento de cor amarela, drenada pelos canalículos biliares via colédoco – vesícula – duodeno
  • No intestino pode ter ação de bactérias da flora transformando B. direta em urobilinogênio –
  1. Se transforma em estercobilinogênio que vira estercobilina que dá cor as fezes
  2. Vai para circulação porta-hepática – fígado e refaz o ciclo
  3. Circulação – rins e é excretado traços de urobilinogênio na urina
  • Logo se uma pessoa tem um cálculo do colédoco, a bilirrubina começa a se acumular e torna o animal ictérico, não possuindo urobilinogênio na urina e as fezes ficam brancas
  • Hematócrito ou volume globular (VG) – centrifugação do sangue que faz com que se calcule % de células vermelhas. O tubo apresenta ao fundo uma camada de hemáceas (GV), leucócitos (GB) e plaquetas que são as formas figuradas e plasma
  • Calcula com o nível de células figuradas total que é, exemplo: 10 cm em 100%, como o de hemáceas é 5 cm em x% = 50% de células vermelhas
  • Anemia – é mielotóxica, apresentando sinais como falta de ar, mucosas brancas e palidez
  • Pode apresentar hemácias normais
  • Relativa é quando apresenta anemia por deficiências nutricionais e a absoluta é a verdadeira, quando realmente apresenta problemas nas hemáceas, como em processos patogênicos
  • VCM – classifica o tamanho das hemácias em macrocíticas, microcíticas e normocíticas
  • CHCM – classifica quantidade de Hb nas hemáceas em normocrômicas e hipocrômicas
  • Anemia regenerativa – medula funciona (muita anisocitose), hematócrito usado em cão e gato, em equinos precisa do uso de mielograma, pois não possui reticulóides na circulação para avaliação.
  • Pode apresentar elementos de regeneração como reticulócitos > 1
  • Anemia arregenerativa (não regenerativa) – medula não funciona (muita policromasia), comum em processos crônicos, menos hemáceas, hematócrito e hemoglobina, pode apresentar VCM e CHCM normais
  • Pode apresentar reticulócitos < 1 na maioria dos casos
  • Anemia normocítica e normocrômica – queda de eritropoese em doenças crônicas, apresentando resposta reticulocitária ausente ou insignificante e VCM e CHCM normais
  • Anemia microcítica e hipocrômica – surge a partir de insuficiência de Fe, hemorragia crônica, deficiência de Cu e piridoxina, apresenta VCM e CHCM diminuídos
  • Anemia macrocítica e hipocrômica – reticulocitose como resposta da anemia aumentando VCM e diminuindo CHCM, então tem como consequência triângulo da hemorragia – hipoproteína + anemia + reticulocitose (aumento de reticulócitos)
  • Anemia microcítica e normocrômica (menos VCM, CHCM normal) e Anemia normocítica e hipocrômica (VCM normal e CHCM baixo) – deficiência de Fe
  • Microscopia das hemáceas
  • Anisocitose – tamanhos diferentes, analisa o VCM – normocitose, macrocitose ou monocitose
  • Policromasia – cores diferentes, analisa CHCM – normocromia e hipocromia
  • Poiquilocitose – formas diferentes, como target cells (anemia arregenerativa), carenada, esferócitos (anemia hemolítica) e corpúsculo de Heinz (acoplado ao redor de hemácias)
  • Reticulócitos – possui material agregado (restos de RNA), contém pontilhados dispersos
  • Plaquetas – origem medular, não possuem núcleo, são pedaços do citoplasma megacariocítico, participa da cascata de coagulação e age como tampão, podem ser associadas a neoplasias
  • Satelismo – plaqueta em volta de neutrófilos segmentados
  • São destruídas por macrófagos ou sequestradas fazendo deposição no baço e fígado
  • Mielodisplasia – plaquetas não funcionam direito
  • Trombocitose – aumento da mobilização de plaquetas do baço e nos pulmões, pode aparecer de forma secundária sendo aumento transitório de plaquetas
  • Trombocitopenia – aparecimento de petéquias, causada por produção anormal ou remoção acelerada de plaquetas
  • Hemossedimentação (VHS) – teste não especifico de precipitação de GV servindo para triagem, feito até 6 horas pós coleta

LEUCOGRAMA – GLÓBULOS BRANCOS

  • Na medula granulócitos polimorfonucleados geram neutrófilos segmentados, eosinófilos e basófilos.
  • Agranulócitos mononucleados geram linfócitos nos órgãos linfoides e medula e monócitos na medula
  • É dado o número relativo (ideia) no leucograma, mas para análise se faz cálculo de GB está para 100%, assim como a quantidade de célula em % está para um número absoluto (certeza)
  • N/L < 1, ou seja, a quantidade de neutrófilos sobre linfócitos tem que ser menor que 1
  • Leucocitose – aumento de leucócitos = células maduras > células jovens
  • Leucopenia – diminuição de leucócitos = células maduras < células jovens, associada a problemas na medula
  • Neutrófilos segmentados – principal função é fagocitose (destruir agentes externos) e participa da reação anti-inflamatória destruindo células infectadas
  • Equinos, cães e gatos possuem mais e em bovinos menos, pois a medula não possui muita reserva
  • Se tem mais no sangue = menos na medula (para de produzir por um tempo)
  • Pool fabricado e pool reserva (quantidade indefinida) que libera pool circulante nos capilares que são os neutrófilos usados e quando vai para tecidos (pool tecidual) não pode retorna então são destruídos, por conta da ação de adesina (corticoide retira ela), o neutrófilo também pode ficar marginal (pool marginal) nos capilares
  • Na medula a célula tronco se transforma em mieloblasto – promielócito – mielócito – metamielócito e no sangue bastonete – neutrófilo segmentado
  • Neutrofilia – aumento de segmentados por febre, exercícios, corticoide, processos infecciosos ou inflamatórios, anemia hemolítica
  • Gasta todos neutrófilos da circulação, medula começa manda neutrófilos jovens aumentando eles na circulação causando desvio a esquerda
  • Desvio a esquerda – aumento da produção de neutrófilos jovens, pode ter em observações aumento de corpúsculos de Dohle
  • + ou leve = aumento de bastonetes
  • ++ ou moderado = metamielócitos
  • +++ ou marcado = mielócitos e promielócitos
  • ++++ ou acentuado = mieloblasto
  • Em relação a produção medular pode ser regenerativa (leucocitose) ou degenerativa (leucopenia)
  • Neutrófilos tóxicos – são granulações tóxicas em doenças inflamatórias intensas ou toxemia
  • Neutropenia – diminuição de segmentados na circulação por causa de deficiência na produção medular, processo inflamatório grave, desvio maior para pool marginal, se possuir desvio a esquerda é horrível                                  
  • Eosinófilos – produção na medula, dentro deles há grânulos com histamina, servem para fagocitose, mas menos que segmentados
  • Aumentam numa infecção crônica e diminuem em um aguda
  • Migram em relação pool marginal e circulante
  • Em lavado brônquico em caso de asma felina aparecem muitos
  • Eosinofilia – aumento da produção de eosinófilos, ficam no pool marginal, causa comum em processos alérgicos, parasitários, inflamatórios crônicos
  • Eosinopenia – diminuição da produção de eosinófilos, presença deles em tecidos comprometidos por processos alérgicos ou parasitários, estresse, processos inflamatórios agudos
  • Basófilos – são mais raros em cães e gatos, é comum basofilia (mais basófilos) se associar a eosinofilia, sendo mais comum em equinos e bovinos
  • Possui grânulos com histamina (hipersensibilidade) e heparina (anticoagulante para aumenta vascularidade na inflamação)
  • Linfócitos – linfócito B e T, são produzidos na medula e órgão linfoides, como linfonodos, timo, baço e placa de Peyer (no duodeno)
  • Recirculam = mais LT, ou seja, sangue – linfonodo – linfa – sangue
  • Servem para imunidade celular (LT) e humoral (LB), possuem efeito buster/rapel que seria ter memória para resposta
  • Corticoides causam imunossupressão diminuindo os linfócitos e ureia tende a destruir eles em casos de IRA
  • Linfocitose – aumento de linfócitos, o estresse causa liberação de epinefrina sendo muito comum em felinos na hora da coleta
  • Linfopenia – diminuição de linfócitos, pode ser causada por estresse também desviando Ls do sangue para outros compartimentos
  • Linfócitos ativados – Ls com transformação blástica, possui núcleo grande, nucléolo e citoplasma basófilo
  • Linfócitos atípicos – células grandes com modificação em seu núcleo (fendido), comum em doenças infecciosas e neoplásicas
  • Monócitos – origem na medula, quando estão em tecidos são denominados macrófagos, fazem fagocitose (RI) e liberação de mediadores
  • Monocitose – ocorre em processos como inflamação ou infecção crônica, pode ser associada a neutrofilia com desvio a esquerda, em cães aparece em leucograma de estresse
  • Monopenia – inflamação ou infecção aguda e casos de verminose (todos GB normais)
  • Monócitos tóxicos – fazem muita fagocitose, presentes em casos de septicemia aguda bacteriana
  • Leucograma de estresse – pode apresentar neutrofilia, eosinopenia, linfopenia e monocitose

URINÁLISE

  • Análise comum da urina tipo I
  • No rim a presença do néfron e glomérulos, no filtrado glomerular passa algo parecido com plasma sanguíneo
  • Desidratação gera menos filtração glomerular
  • Glomérulo excreta, secreta e absorve fluídos
  • Cavalo possui muito carbonato de cálcio na urina
  • Coleta de urina é feita com cateter, sonda desprezando primeiros mLs, lavar local com soro fisiológico morno, feito palpação bimanual/bilateral da bexiga para estimular a saída da urina
  • Frasco – transparente ou de coloração âmbar para ter fácil visualização de conteúdo biliar, estéril em caso de urocultura
  • Conservantes – colocado na geladeira, mas não pode deixar que mude o pH da urina, amostra colocada em temperatura ambiente antes de análise, congelar a urina destrói elementos figurados, sendo só usado então quando é para provas químicas
  • Formalina, timol, tolueno e clorofórmio
  • Interpretar urianálise – análise de sedimentos, propriedades físicas e químicas, varia pelo metabolismo, líquido, alimentação e doenças
  • Exame físico – análise do volume, aspecto, odor, cor e densidade
  • Para ver volume de urina do animal é feito análise por 24h
  • Odor é suigeneris, ou seja, característico do gênero/espécie, variando
  • Densidade é massa (soluto)/volume, a padrão é a da água = 1000 ou 1
  • Aspecto límpido não indica que não há alterações e urina turva acontece quando há elementos figurados, necessariamente não é alguma doença
  • Cor comum é amarelo ouro, se apresentar cor roxa/preta é mioglobina
  • Exame químico – análise de proteína, nitrito, glicose, produtos biliares, corpos cetônicos, sangue oculto, urobilinogênio e pH
  • pH em herbívoros é alcalina, carnívoros é ácida e em onívoros varia de acordo com espécie
  • Bactérias Gram-negativas possuem uréase que transforma ureia em amônia (NH4) tornando a urina alcalina causando muitos problemas
  • Poliúria – alta eliminação de urina em um certo período, podendo ser compensatória a excesso de consumo de fluídos, farmacológica, IR e diabetes
  • Oligúria – diminuição da formação da urina pelos rins e menos excreção
  • Fisiológica – alta densidade, causada por uremia pré-renal (desidratação, choque e ICC)
  • Patológica – forma muita pouca urina, IRA primária, alterações glomerulares e tubulares
  • Glicosúria – glicose na urina normalmente é reabsorvida, mas em excesso acaba sendo excretada
  • Glicosúria fisiológica – causada por estresse, que leva a liberação de adrenalina e corticoide, principalmente em felinos
  • Glicosúria com hiperglicemia, como em casos de diabetes
  • Glicosúria patológica é a glicosúria nefrogênica sem hiperglicemia – glicose no sangue em excesso, causada por doenças renais congênitas e agudas
  • Diabetes – uso de lipídeos como fonte de energia gerando corpos cetônicos presentes na urina (cetonúria)
  • Bilirrubinas – em cães é normal aparecer traços na urina, usada para rastrear alterações hepáticas no gato
  • Sangue oculto – centrifuga-se a urina, detectar hemáceas, Hb e mioglobina
  • Falsos positivos – entra água na hemácea e rompe ela, gerando falso positivo, mesmo tendo origem como hematúria
  • Falso negativo – urina em repouso, nitrito, ácido ascórbico
  • Hemoglobinúria – presença de Hb na urina
  • Não urinária – tóxica (fármacos, elementos), agentes físicos, infecciosos
  • Urinária – em caso de urina muito diluída/mais alcalina
  • Mioglobinúria – mais rara, causada por trauma, tóxico e isquemia
  • Proteinúria – é o excesso/perda de proteína na urina, normalmente acontece que a carga elétrica do glomérulo é negativa e da proteína também se repelindo, mas as proteínas de baixo peso molecular passam para urina apresentando traços na coleta, por conta de algumas doenças, acaba passando mais que o comum
  • Pré renal/pré glomerular – acontece no sangue antes do rim, como a proteinúria de Bence Jones (positiva), é causada por mieloma, apresentando proteína de baixo peso molecular (PM) múltiplo (plasmócito)
  • Glomerular – alterações no glomérulo (rim) que impede saída de proteínas de alto PM, normalmente com ausência de piúria (leucócitos ou pus na urina) e hematúria
  • Pós-renal/pós-glomerular – causa após o rim, podendo ser da pelve até ureter, comum apresentar junto a hematúria e leucocitúria (piúria)
  • Pode ser mais de um local de causa, como glomerular + pós-glomerular
  • Falso negativo – de Bence Jones, urina acidificada
  • Falso positivo – urina alcalinizada, reagentes, contaminação
  • Urobilinogênio – produto de reações de bactérias anaeróbicas em intestino, está presente na urina, ausência ou excesso indica problemas
  • Aumenta quando há quantidade de bilirrubina direta levada ao intestino
  • Nitritos – ácido ascórbico proveniente de bactérias impede nitrato de se transformar em nitrito, pode apresentar falsos negativos
  • Sedimentroscopia – análise de parasitas, bactérias, fungos, cristais, espermatozoides, hemáceas, leucócitos, cilindros, células epiteliais, etc.
  • Serve para análise de elementos figurados em 400x no microscópio, o sobreandante acima é descartado
  • Hematúria – sangue na urina, utiliza exame de sangue oculto, tem como causa trauma iatrogênico (ocorre na administração na coleta), coagulação intravascular disseminada (CID), infecções (hemácias + leucócitos), estro (cio), IR, terapia com ciclofosfamida (falso positivo)
  • Leucocitúria – leucócitos na urina, causa principal é infecções por bactérias, sendo feito cultura por contagem de colônias e antibiograma, pode ocorrer processos não infecciosos como cálculos, se tiver piúria (pus) faz cultura e sem piúria pode ser por conta de jato trazendo bactérias do próprio trato urinário
  • Células epiteliais podem aparecer na urina
  • Renais – provenientes dos túbulos (raras) – significa doença se aparecer
  • Transicionais – origem de pelve, ureter, vesícula e uretra proximal (raras) – significa doença se aparecer
  • Escamosas – vagina ou pênis e uretra distal (presentes) – esfoliação celular e não significa doença necessariamente
  • Cilindros – elemento renal com origem da proteína de Tamm-Horsfall (proteinúria), no tubo dos cilindros vai ter pH muito ácido, redução do fluxo glomerular e privação de oxigênio
  • Cilindrúria – cilindros renais na urina que se precipitam quando falta oxigênio, aparecendo apenas em doença glomerular
  • Hialinos – comuns em veterinária, composto de proteína de Tamm-Horsfall, transparentes e homogêneos
  • Gordurosos – comuns também, acúmulos de lipides no citoplasma antes da descamação tubular
  • Bilirrubinas – em casos como leptospirose que causa problemas renais e no fígado
  • Hemáticos – apresenta hematúria, dando sangue oculto positivo, usado corante para gordura (Sudam Black) para diferenciar
  • Mistos – podendo ser gorduroso + hialino
  • Urinas normais não apresentam cilindros, mas também animal pode não ter cilindros, mas não quer dizer que ele não possui nenhuma doença tubular como por ex.: animal A apresenta cilindros na urina, mas infecção aguda, ainda possuindo néfron e animal B apresenta bem pouco cilindros na urina, mas sua infecção é severa, não possuindo mais néfron, então o animal A mesmo com a presença pode ter melhora e animal B mesmo não tendo muito indício chega a óbito, tem que ser feito mais exames para realmente dar um diagnóstico
  • Bacteriúria – muito associada a leucocitúria, maior casuística em machos por conta da anatomia, animais geriatras e felinos com infecção urinária
  • Fungos e leveduras – geralmente são contaminantes, ou seja, infecção não está propriamente na urina, é feito cultura pelo meio seletivo para fungos Ágar Saboraud
  • Parasitas gerando doenças no sistema renal/urinário ou de forma secundária
  • Espermatozoides – são formados por proteína dando proteinúria positiva quando estão na urina, pode acontecer por conta de macho ejacula na hora da coleta ou ter resquícios na uretra
  • Lipides – atrito entre células do epitélio tubular (fisiológico) ou degeneração citoplasmática em células dos túbulos renais
  • Cristalúria – cristal na urina, formados por alteração em temperatura, pH, alimentação, uso de medicamentos específicos, pode apresentar fator de risco para urolitíase
  • Cálculo possui pH ácido, básico ou os dois, podendo apresentar hematúria também
  • Shunt postosistêmico é a amônia causando encefalopatia hepática –amônia fica na circulação formando urato de amônia que gera cristal, tem que ser feito tratamento cirúrgico, é comum em cães, como na raça Yorkshire
  • Cálculo estruvita – formado na urina infectada, comum em felinos

BIOQUÍMICA

  • Sistema urinário – proteína sofre hidrólise formando aminoácidos que geram a amônia que no fígado gera ureia que é 75% excretada pelo rim ou reabsorvida
  • Para analisar a ureia animal deve estar em jejum em média por 12 horas, quanto menos proteína = menos ureia 
  • Análise da ureia – usa-se soro, tem que ser feita com cuidado a coleta, pois a hemólise tem influência e o exame deve ser feito no mesmo dia da coleta
  • Aumento da ureia pré renal – o rim está normal, uso de proteína como energia em período de longo jejum, como equinos em provas
  • Aumento do catabolismo proteico – quebra de proteínas
  • Anabolismo reduzido – menos hormônio de crescimento
  • Menos filtração glomerular por conta de menos fluxo sanguíneo, gerando menos pressão oncótica da albumina
  • Aumento da ureia renal – por conta de doenças renais familiares, como rim policístico em gatos de pelo longo (persas), nefrite intersticial, falência renal
  • Aumento da ureia pós-renal – desordens congênitas, cálculos, neoplasias, ruptura da bexiga, erro de técnica com contaminação pôr amônia
  • Diminuição da ureia – não é algo tão preocupante, insuficiência hepática levando a não transformação de amônia em ureia, esteroides anabólicos, dieta hipoproteica e diabete insípidus
  • Creatinina – usada para avaliar função renal, pois é totalmente excretada pelos rins, está relacionada ao músculo por ser seu local de estoque
  • Em dieta hipoproteica tem diminuição de ureia, mas creatinina fica normal por conta de não afetar reserva
  • Coleta – usa-se soro e hidrólise interfere na avaliação
  • Aumento creatinina pré renal – possível identifica quando urina está concentrada ainda, menos perfusão renal, desidratação e choque
  • Aumento da creatinina renal – não apresenta concentração, faz avaliação do fósforo para avaliar comprometimento do néfron/glomérulo e usando como diferencial para avaliação do cálcio
  • Doença renal crônica – não volta função dos néfrons, presença de anemia não regenerativa, pois não há eritropoetina (estimula produção de GV), tendo junto menos plaquetas e linfopenia
  • Doença renal aguda – aumentando fosfato e potássio, mas pouca diminuição ou quase normais valores de cálcio, tendo oligúria – poliúria
  • Aumento da creatinina pós-renal – Obstrução do trato urinário, ruptura da bexiga e exercícios severos
  • Diminuição de creatinina – caquexia e prenhez
  • Clearence de creatinina – avaliação da urina de 24 horas junto ao exame de sangue para avaliar creatinina sanguínea
  • Clearence da ilumina – coleta de sangue de 30 em 30 minutos formando gráfico, vai diminuindo a quantidade de creatinina ao longo do período
  • SDMA – metilação da argemina, é um indicador sensível para detectar doença renal
  • Proteína urinária/creatinina urinária < 0,2 – entre 0,2 e 0,5 é usada para proteinúria renal sendo preocupante
  • Dimorfismo eritrocitário urinário – hematúria na urina faz diferenciação de formas das hemáceas para saber se é renal glomerular ou não (como tubular)
  • Isomórfica – não é glomerular
  • Dismórfica – é glomerular

PROVAS PARA FÍGADO

  • Fígado como glândula metaboliza, sintetiza (vitaminas e proteínas) e faz excreção, possuindo hepatócitos, ductos biliares e rico suprimento sanguíneo
  • A biliverdina com ação da enzima biliverdina redutase se transforma em bilirrubina, enzimas do fígado tendem a acelerar esse processo, então se faz análise delas com testes enzimáticos e de função hepática (bilirrubina)
  • São analisados dois tipos de enzimas
  • Enzima de necrose – aparecem na alteração da permeabilidade da membrada celular, como injúria celular
  • Enzima de colestase – quando há obstrução de ducto biliar onde há grande quantidade de estase de líquido biliar (colestase)
  • Isoenzimas – são enzimas que além de terem no fígado, possuem semelhantes em outros tecidos, como no caso do AST que possui semelhantes na musculatura cardíaca e esquelética, para realmente saber de que parte está vindo a enzima e onde está sendo afetado, utiliza em conjunto a parte clínica
  • Análise da integridade hepática – ALT – também chamada de TGP (transaminase glutâmica piruvita), é uma enzima de necrose em cães e gatos que aparece em grande quantidade no citoplasma de hepatócitos
  • Após injúria hepática, possui pico máximo de 3-4 dias e declina em 10-14 dias, durante tratamento é feito dosagem continua e análise no mesmo dia, pois ALT pode estar alto, mas animal estar em período de recuperação (declínio)
  • Quantidade cardíaca e renal é desprezível
  • Aumento de ALT – hepatites, trauma, choque, neoplasias, pancreatite que leva ação hepática e drogas hepatotóxicas, necessário fazer dosagem de ALT antes de utilizar
  • AST – também chamada de TGO (transaminase glutâmica pirúvica), por ser uma isoenzima é usada para diagnosticar alterações musculares em cães e gatos, é uma enzima de necrose mitocondrial e pouca quantidade em citosol que possui menor quantidade que ALT, mas faz-se análise conjunta
  • Não é uma enzima precoce, ou seja, quando apresentar caso de alteração nela pode já ser tarde para o animal
  • Aumento de AST – acontece quando há grande dano celular, em lesões hepáticas, cardíacas e musculares
  • AST X ALT – quando há aumento da duas sugere um dano celular severo
  • Doença hepática crônica em estágio final – como em cirrose, não há hepatócitos, mas mesmo assim pode apresentar AST e ALT em níveis normais, então quer dizer que o processo é tão severo que levou o fígado a não conseguir fazer mais nenhuma reação, como altera valor das enzimas
  • GGT (gama glutamil transferase) – principal enzima de colestase avaliada (protocolo), está presente nos ductos biliares e pouco nos hepatócitos, é uma isoenzima presente nos rins (células dos túbulos renais), pâncreas e I.D.
  • Maior valor diagnóstico para felinos por conta da sua maior vida média
  • Aumento de GGT – quando há lesões hepáticas e obstruções biliares, semelhante a ALT
  • Relação GGT/ALT – quando aumentada tem maior enzima colestase e diminuída tem enzima de necrose
  • FAL (fosfatase alcalina) – enzima de colestase nos ductos biliares e hepatócitos, mas apresenta isoenzimas nos ossos (osteoblastos), intestino, rins e placenta (FAL aumenta em felina grávida) e esteroide induzida
  • Hiperadrenocorticismo em cães pode fazer com que tenha a FAL esteroide induzida no fígado por conta de muito cortisol circulante, também aumentando ALT
  • Pode aparecer também em caso de necrose, então é melhor fazer GGT para análise da colestase que dá mais certeza
  • Usa-se soro + heparina (anticoagulante)
  • Possui vida curta em felinos, podendo não aparecer mesmo tendo problema grave
  • Aumento de FAL – obstruções, doenças ósseas, neoplasias, esteroide, drogas, necrose ou regeneração hepática, septicemia
  • Bilirrubinas – origem da quebra de hemácias/mioglobina
  • Bilirrubina total = bilirrubina direta + indireta – são amarelas alaranjadas gerando icterícia quando aumentadas, é feita análise do animal quando ele apresenta coloração amarelo gema
  • Icterícia –
  • Hemolítica ou pré-hepática
  • Hepatocelular ou hepática
  • Obstrutiva ou colestase ou pós-hepática
  • Pode ter casos também de hepatite anictéricas que animal pode ter problema, mas não apresenta icterícia, sendo pedido dosagem de bilirrubina
  • Utiliza-se tubo âmbar para evitar que luz degrade a bilirrubina, hemólise e lipidemia afeta o resultado
  • Como ela se liga a albumina para transformar B. indireta em B. direta, quando há menos albumina pode ter um falso positivo
  • Quando há falha na captura ou conjugação de bilirrubina pelo fígado, tendo aumento da B. indireta
  • Drogas competindo por sítio de ação/ligação impedindo com que haja ligação da B. indireta (aumenta)
  • Enzima colestase acontece quando há aumento da B. direta, também quando há obstrução de ductos biliares
  • Não é muito preocupante quando a bilirrubina está diminuída
  • Prova da Bromosulftaleína – é uma droga injetada no animal que possui remoção exclusiva pelo fígado fazendo sua análise continua em relação ao seu valor ao passar do tempo, semelhante a bilirrubina
  • Aumento – quando há diminuição da função/fluxo hepático, sendo menos excretada, obstrução biliar e drogas ligadas a albumina
  • Diminuição – hipoalbuminemia

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