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TÉCNICO EM AGROECOLOGIA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO

Por:   •  7/12/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.118 Palavras (5 Páginas)  •  302 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS

CAMPUS ARAÇUAÍ

TÉCNICO EM AGROECOLOGIA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO

RAQUEL DE SOUSA OLIVEIRA

Relatório de aula prática sobre cultivo da Cana-de-açúcar apresentado ao Instituto Federal do Norte de Minas Gerais, para obtenção de nota no curso Técnico em Agroecologia do 3ª ano.

Professora: Elaine

Araçuaí

Agosto de 2018

Relatório

             A cana-de-açúcar possui características peculiares: uma planta fina de formato cilíndrico, folhas grandes e pode alcançar até seis metros de altura.

             É com ela que se faz dois produtos essenciais para a economia mundial: o açúcar, parte indispensável da alimentação humana, e o álcool, utilizado nas bebidas alcoólicas como a cachaça (que é assunto no qual estudamos na aula prática), o vinho e a cerveja, ou como combustível para abastecer os carros, também conhecido como etanol.

             A altura que essa espécie atinge está diretamente ligada à quantidade de sol que ela recebe diariamente. Cultivados em locais de clima tropical ou subtropical, os pés de cana-de-açúcar são da mesma família de plantas como o milho, o arroz e a cevada. A cultura pode se desenvolver até em solos sem muitos recursos, como o cerrado. A cana produzida hoje é resultado de diversas melhorias genéticas feitas através do cruzamento de suas espécies.

            Na aula prática do dia 04 de julho de 2018, nós, alunos do 3º ano Agroecologia/IFNMG, fomos à fazenda Tesourinha, o objetivo da aula, era o cultivo da cana-de-açúcar para fazer cachaça. Aprendemos que é necessário tomar alguns cuidados em relação às plantas para que elas se desenvolvam de maneira saudável, gerando assim, uma cachaça de qualidade e saborosa. Por isso existem algumas dicas/passo a passo, que foram passados na aula como: selecionar a cana apropriada para moer, decantação, fermentação e destilação.

            Na aula prática, tivemos exemplos desses cuidados. O instrutor Esnaldo nos ensinou que para fazer da cachaça artesanal é custoso e cheio de detalhes – uma verdadeira obra de arte. Fazer cachaça é, ao mesmo tempo, ciência, arte, paixão e sabedoria. Tudo é feito com muita calma, cuidado, esmero. Por isto, “artesanal”. Cada um tem seu segredo, que normalmente é transmitido de pai para filho. Os detalhes especiais estão espalhados por todo o processo, desde a escolha do tipo de cana, passando pela época certa da colheita, o tempo de moagem, os ingredientes e o tempo de fermentação, a forma de destilação, até o engarrafamento.

 A primeira etapa no processo de fabricação da cachaça foi a moagem. Depois de cortada, a cana madura e fresca foi moída no engenho. A moenda separou o caldo do bagaço. O bagaço é usado para alimentação animal.

  A segunda etapa foi a decantação que é o método físico usado para separar misturas heterogêneas, nele se fez a retiradas das impurezas. Na 1ª fase o caldo espumou e os resíduos ficaram encima. O açúcar do mesmo ficou altamente elevado. Na 2ª fase, os resíduos ficaram mais em baixo. Com isso, se acrescentou água para abaixar a temperatura e medir o teor de brix (quantidade de açúcar). Esnaldo nos explicou que muito açúcar é ruim, pois no final do processo deve se zerar a açúcar.  Na 3ª e 4ª fase, o caldo ficou totalmente encima e homogêneo.

  A cachaça na 3ª e 4ª etapa descrita a seguir já estava em processo de preparação, devido ser complicado, e o tempo não ser favorável, para que pudemos acompanhar o processo inteiro.

  A terceira etapa do processo é a fermentação, Como cada tipo de cana apresenta teor de açúcar variado, é preciso padronizar o caldo para depois adicionar substâncias nutritivas que mantenham a vida do fermento. Como a cachaça artesanal não permite o uso de aditivos químicos, a água potável, o fubá de milho/farelo de milho são os ingredientes que se associam ao caldo da cana para transformá-lo em vinho com graduação alcoólica, através da ação das leveduras (agentes fermentadores naturais que estão no ar). O fermento usado na fazenda tesourinha demora aproximadamente 15 dias para ficar pronto para o uso. Utiliza-se 100L de fermento para 500L de caldo de cana. A sala de fermentação é bem arejada e limpa. A mistura chega com o brix 15, e fica de 12 a 24 horas nos recipientes. No final processo o líquido, fica com 0% de doce, ou seja, açúcar é transformado em vinho (18% de álcool), que tem validade de 45 dias.

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