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A Gestão e Qualidade do Ar

Por:   •  18/9/2019  •  Exam  •  2.103 Palavras (9 Páginas)  •  151 Visualizações

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO 
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA (CCT) 
CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL 

 

 

 

 

 

 

 

 

TRABALHO SOBRE POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

 

 

 

 

 

 

 

  

 

Recife, setembro de 2016.


GESTÃO E QUALIDADE DO AR

 

 

 

 

 

 

                                                                                                                              Docente: Dr. Eduardo Antônio Maia 

Graduando:        Caio Felipe B. S. Silva 

   

                                                Disciplina: Gestão e Qualidade do Ar.

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

  

Recife, setembro de 2016

INTRODUÇÃO

A poluição atmosférica nos centros urbanos tem sido identificada como um grave problema do meio ambiente e de saúde pública, de modo mais concreto, desde o início do século XX. São duas as principais fontes de emissão associadas à contaminação do ar urbano: as indústrias, desde o início da revolução industrial até os dias atuais, e os veículos automotores, que vêm se transformando na principal fonte de emissão desde a segunda metade do século XX. (Soares et al., 2010)

Os poluentes gasosos e o material particulado inalável (PM) – partículas microscópicas de sólidos ou líquidos suspensos em um gás - gerados a partir da queima de combustíveis fósseis, apresentam efeitos diretos sobre o sistema respiratório, em especial, de crianças e idosos. Esses efeitos têm sido medidos através de aumentos nos atendimentos de pronto-socorros, internações hospitalares e mortalidade. As diversas partículas presentes no ar inalado depositam-se seletivamente no trato respiratório, de acordo com o seu tamanho, de tal forma que as partículas grossas apresentam capacidade de penetrar nas vias aéreas superiores, enquanto a penetração até os alvéolos pulmonares, somente é possível ao particulado fino e ultrafino.  (Soares et al., 2010)

            No ano de 1990, foi criada pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) uma resolução onde foram estabelecidos dois padrões de qualidade do ar. Os padrões primários de qualidade do ar são as concentrações de poluentes que, quando ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população exposta. Podem ser considerados os níveis máximos toleráveis de concentração de poluentes atmosféricos. Já os padrões secundários de qualidade de ar podem ser entendidos como os níveis desejados de concentração de poluentes. (Soares et al., 2010)

Tabela I e II: Padrões de qualidade do ar estadunidense e brasileiro.

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Temos no Brasil padrões de qualidade do ar estabelecidos pela Resolução CONAMA 03/90, para os sete seguintes indicadores:

  • Partículas Totais em Suspensão
  • Fumaça
  • Partículas Inaláveis (PI ou PM10)
  • Dióxido de Enxofre (SO2)
  • Monóxido de Carbono (CO)
  • Ozônio (O3)
  • Dióxido de Nitrogênio (NO2)

  • Partículas Totais em Suspensão, Fumaça e Partículas Inaláveis – PTS:

Estes Indicadores representam materiais sólidos e líquidos em suspensão na atmosfera, como poeira, pó e fuligem. O tamanho das partículas é o critério utilizado para a classificação destes materiais. Partículas mais grossas ficam retidas no nariz e na garganta, provocando incômodo e irritação, além de facilitar que doenças como gripe se instalem no organismo. Poeiras mais finas podem causar danos ao aparelho respiratório e carregar outros poluentes "de carona" para os alvéolos pulmonares, provocando efeitos crônicos como doenças respiratórias, cardíacas e câncer. As pessoas que permanecem em locais muito poluídos por partículas inaláveis, são mais vulneráveis a doenças de forma geral. (IAP, p., 59)

  • Dióxido de Enxofre - SO2:

A emissão de dióxido de enxofre está principalmente relacionada com o uso de combustíveis de origem fóssil, contendo enxofre, tanto em veículos quanto em instalações industriais. Por ser um gás altamente solúvel nas mucosas do trato aéreo superior, pode provocar irritação e aumento na produção de muco, desconforto na respiração e o agravamento de problemas respiratórios e cardiovasculares. Outro efeito relacionado ao SO2 refere-se ao fato de ser um dos poluentes precursores da chuva ácida, efeito global de poluição atmosférica, responsável pela deterioração de diversos materiais, acidificação de corpos d'água e destruição de florestas. (IAP, p., 59)

  • Monóxido de Carbono – CO:

A emissão de monóxido de carbono está relacionada diretamente com o processo de combustão tanto em fontes móveis, motores à gasolina, diesel ou álcool, quanto de fontes fixas industriais. Esse gás é classificado como um asfixiante sistêmico, pois é uma substância que prejudica a oxigenação dos tecidos. Os efeitos da exposição dos seres humanos ao CO estão associados à diminuição da capacidade de transporte de oxigênio na combinação com hemoglobina do sangue. Uma vez que a afinidade da hemoglobina com CO é 210 vezes maior que com o oxigênio, a carboxihemoglobina formada no sangue pode trazer graves conseqüências como confusão mental, prejuízo dos reflexos, inconsciência, parada das funções cerebrais e em casos extremos, morte aos seres humanos. (IAP, p., 59)

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