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A JUNÇÃO DE DUAS FERRAMENTAS PODEROSAS NO MERCADO

Por:   •  21/11/2021  •  Artigo  •  3.388 Palavras (14 Páginas)  •  74 Visualizações

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ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

GABRIEL QUINTANA DE BARROS

LEAN SIX SIGMA:

JUNÇÃO DE DUAS FERRAMENTAS PODEROSAS NO MERCADO

CAMPOS DOS GOYTACAZES, RJ

2019

RESUMO

        

ABSTRACT

        

  1. INTRODUÇÃO

Diante desse mercado altamente competitivo e em um processo de globalização, as empresas buscam manter-se na vanguarda em constante atualização de suas estratégias de gestão. Para isso considera trazer maior eficiência em seus sistemas produtivos influenciando positivamente os fatores de desempenho como: custo, processos, qualidade, flexibilidade, inovação, logística e desenvolvimento de novos produtos (ANTUNES, 2008).

O Lean Six Sigma cujo objetivo visa à eliminação das perdas do processo produtivo e na redução de variabilidade dos processos de uma empresa torna-se um sistema de produção completo sendo referência em eficiência e eficácia, trazendo redução de custos, maior produtividade e qualidade no processo de produção, garantindo a sobrevivência das empresas, que buscam cada vez mais o destaque no mercado.

O programa resultante da integração entre o Seis Sigma e o Lean Manufacturing, por meio da incorporação dos pontos fortes de cada um deles, é denominado Lean Seis Sigma, uma estratégia mais abrangente, poderosa, eficaz e adequada para a solução de todos os tipos de problemas relacionados à melhoria de processos e produtos.

Portanto, esse artigo tem como papel fundamental mostrar de forma clara, as melhorias alcançadas na utilização do Lean Six Sigma no sistema produtivo de uma empresa sendo ela de pequeno, médio e grande porte, de forma garantir estabilidade e rendimento absoluto no negócio. Por conseguinte, para garantir o objetivo proposto foi realizado uma pesquisa histórica buscando a compreensão dos conceitos da Produção Enxuta para a elaboração da pesquisa.

  1. REFERENCIAL TEORICO

Em agosto de 1945, as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki foram atingidas por duas bombas atômicas, proporcionando ao mundo uma imensa destruição que conferiu aos Estados Unidos a hegemonia mundial. Após a rendição do Japão e consequentemente pondo fim a Segunda Guerra Mundial, os japoneses não possuíam nada mais do que as ruinas das cidades e o orgulho nacional ferido. (PIZZINATO; SENISE, 1993).

Entretanto, em 1946 foi criado o Sindicato dos Cientistas e Engenheiros do Japão (JUSE), uma entidade privada sem fins lucrativos comprometida com o desenvolvimento nas indústrias nacionais, para então recuperar a soberania e restaurar o orgulho ferido, aprimorando a qualidade das atividades prestadas para o desenvolvimento nacional. Este sindicato em 1950, convidou o consultor norte-americano Willian Edward Deming para ministrar um curso de controle estatístico da qualidade. 

Seguindo o mesmo parâmetro, Eiji Toyoda e Taiichi Ohno (o primeiro, um dos executivos e membro da família fundadora da Toyota Motors e o segundo, chefe de engenharia da empresa), reinventaram o processo produtivo da Toyota, denominando Sistema Toyota de Produção. Através de uma eficiente gestão esse sistema logo ganha proporções mundiais na década de 70 pelos ótimos resultados atingidos no final de cada processo.

Hoje, a organização é a número 1 da indústria automobilística e, segundo Teixeira (2007, p. 90), além de “revolucionar a indústria, a Toyota ultrapassa a Guerra Motors como a maior montadora de carros do planeta”.

Outro processo muito conhecido no meio da gestão é o Six Sigma, que em uma tradução literal seria Seis Sigma ferramenta foi desenvolvida em meados de 1987, por Bill Smith na Motorola. Posteriormente, em 1995, ganhou força com a utilização de seus métodos por Jack Welch, na GE (General Electric Company). Tornando-se popular entre empresas de todo mundo devido à sua eficiência e eficácia. É considerado um dos principais temas da Qualidade Total.

Pode ser definido como um conjunto de práticas desenvolvidas para maximizar o desempenho dos processos dentro da empresa, eliminando os seus defeitos e as não conformidades de acordo com as especificações de fábrica.

O Seis Sigma pode ser definido, também, como uma estratégia gerencial planejada, com foco nos resultados de qualidade e financeiros, com o objetivo de promover mudanças significativas nas organizações, buscando sempre melhorias nos processos, produtos e serviços oferecidos aos clientes. Podemos dizer que o foco principal do Seis Sigma é a satisfação dos clientes, através da redução de defeitos nos processos e o ótimo desempenho da empresa.

Muitos acreditam que a ferramenta tem como finalidade deixar a empresa em dia com suas normas e requisitos de qualidade. Entretanto, ele vai muito além do que costumam dizer. Segundo Jack Welch,

“o grande engano é supor que o Seis Sigma trate de controle de qualidade e de fórmulas estatísticas. Em parte, é isso, mas não fica só nisso. Vai muitíssimo além. Em última instância, impulsiona a melhoria da liderança, ao fornecer instrumentos para que se raciocine sobre assuntos difíceis. No âmago do Seis Sigma, agita-se uma ideia capaz de virar uma empresa pelo avesso, deslocando o foco da organização para fora de si própria e convergindo-o no cliente.”

  1. LEAN MANUFACTURING

O Lean Manufacturing tem como foco a produção enxuta, ou seja, a eliminação sistemática dos desperdícios (SHINGO, 1996). Dessa forma opera para que o produto final seja produzido na quantidade e momento certo, conforme demanda do cliente, além de compor de um fluxo contínuo de materiais na produção. E para que tão processo funcione de forma plena, existem vários princípios e ações que devem ser seguidas pela empresa, a fim de proporcionar um lucro e crescimento da mesma.

Diante dos fatos citados existem, além de muitos, cinco desses princípios que são considerados de extrema importância na hora da inserção do método dentro de um negócio, e são eles:

  1. VALOR

Hoje um dos problemas, mais recorrentes, encontrados pelas empresas está no desperdício de seus recursos utilizados no processo de algum produto e/ou serviço entregue ao seu público alvo. Para entendermos como isso tudo funciona devemos começar a entender o valor das coisas.

Por muito tempo acreditou-se que o valor final de um produto/serviço era ditado pelo mercado e não por seus clientes, quando na verdade o consumidor final era quem decidia o quanto ele estava disposto a pagar por aquilo e no meio da produção é isso que importa, atender o que esse cliente necessita. Porem nem sempre o cliente está disposto a pagar pelo processo inteiro, afinal todo processo existe atividades que não agregam valor ao produto e que os clientes não estão dispostos a pagar, mas que são necessárias para a finalização.

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