LINHA DE MONTAGEM DE UM PAINEL DE INSTRUMENTOS AUTOMOTIVOS

Estudo da Linha de Montagem de um Painel de Instrumentos Automotivos visando à Redução de Mão de Obra

Aline Vieira da Silva e Souza1; Allison Nascimento Morato2; Ariane Natividade Lopes3; Carlos Vinicius Borges4; Douglas Freitas5; Jesse Fernandes Seabra de Castro6; Karoline Pena di Franco7; Marcus Vinicius Machado8; Nayanne Francielle Soares Silva9; Oswaldo Mucida Neto10; Sônia Marinalva Ferreira11

Maria Eugênia da Costa Machado12 (Orientadora)

Centro Universitário de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG

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1 INTRODUÇÃO

Com a crise financeira que o nosso país vem convivendo nos últimos meses, atualmente se faz necessário revermos tudo o que fazemos, não podemos aceitar o desperdício em nenhuma atividade que realizamos durante o nosso dia, devemos estudar tudo o que se pode melhorar e reduzir o custo.

Diante disso, será estudado uma linha de montagem de painéis automotivos, e o que podemos fazer para que possamos reduzir a mão de obra sem afetarmos a qualidade do processo produtivo.

O objetivo é encontrar os métodos possíveis para reduzir a mão de obra e aplicá-los visando uma otimização do processo através da redução de operadores de produção

2 PROBLEMA DE PESQUISA

Quais são os possíveis métodos para a redução de mão de obra de uma linha de montagem de uma indústria automotiva?

2.1 Contextualização do problema

Para reduzir e melhorar os processos produtivos de uma produção, a padronização de toda operação da produção é uma atividade condicional à efetiva implantação do Controle Estatístico do Processo (CEP). Portanto, a mão-de-obra, geralmente influencia na qualidade do produto e a "padronização de toda operação", nesta metodologia, é uma ferramenta gerencial utilizada para reduzir a ociosidade de toda a linha de produção.

A ideia principal do STP (Sistema Toyota de Produção) é manter o fluxo contínuo dos produtos manufaturados, ou seja, produzir somente os itens necessários, na quantidade necessária e no tempo necessário. Isso possibilita ser flexível mesmo com as oscilações de demanda, assim como a redução de inventário e força de trabalho, possibilitando maior produtividade e menores custos (MONDEN, 1984).

Segundo Rocha (2005), os administradores de produção desdobram-se em cálculos para achar uma forma de proporcionar o fluxo constante de um processo através da quantidade de postos de trabalho e, ao mesmo tempo, reduzindo ociosidades na linha. Quando essa racionalização é conseguida e as perdas são evitadas ao máximo, a empresa se torna mais competitiva dentro do mercado, pois se alcança produtividade esperada e diminuição de custos.

Para que seja possível eliminar tais desperdícios é importante que algumas ferramentas como: análises de e melhorias práticas sejam utilizadas. 

3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo geral

Estudar os processos e verificar os métodos possíveis para sua otimização visando a redução da mão de obra direta.

3.2 Objetivos específicos

• Medir os tempos das atividades realizadas na linha de produção;
• Aplicar os tempos encontrados para o balanceamento da linha;
• Propor melhorias com base nos resultados;
• Testar e aplicar os resultados.

4 JUSTIFICATIVA

Este trabalho busca relatar a solução de um problema prático de controle da linha de produção de painéis de instrumentos para veículos, pela aplicação de técnicas combinadas, buscando a otimização da produção da empresa estudada, desenvolvendo estudos complementares a fim de auxiliar nas tomadas de decisões.  

Como a linha de montagem onde será feito o estudo, é dividida em 14 postos de trabalho, viu-se a necessidade de reformular o processo, pois existem alguns postos de trabalho ociosos, isto é, o operador espera que o produto acabe de ser montado em outro posto para realizar seu trabalho, o que aumenta o tempo do processo produtivo, ocasionando perda no processo.

Torna-se de suma importância este estudo, pois busca-se reduzir essa perda no processo, reduzir os seus custos e aumentar o lucro do processo produtivo.

5 REFERENCIAL TEÓRICO

1.  LINHA DE MONTAGEM

Uma linha de montagem pode ser definida como um conjunto de equipamentos em estações de trabalho dispostas sequencialmente, geralmente ligadas entre si por um sistema contínuo de movimentação de materiais. Nesta linha de montagem são montados, de forma manual ou automatizada, os diversos componentes até se chegar ao produto final.

Uma linha de montagem industrial é projetada para ser altamente eficiente e muito rentável. Os trabalhadores se concentram em uma pequena tarefa que faz parte de um método global de manufatura, o que significa que não há exigência de treinamento extensivo. As peças são alimentadas ao longo de uma correia transportadora ou uma série de correias para que os trabalhadores possam atuar, criando um fluxo contínuo do produto desejado (COELHO, 2011).

1. MÃO DE OBRA DIRETA E INDIRETA

A mão de obra direta (MOD) é aquela que está ligada ao pessoal que trabalha diretamente sobre o produto em elaboração, desde que seja possível a mensuração do tempo despendido e a identificação de quem executou o trabalho, ou seja, os trabalhadores de uma linha de produção. Já a mão de obra indireta (MOI) pode ser sempre sub classificada como: aquela que pode, com menor grau de erro e arbitrariedade, ser alocada ao produto e aquela que só é apropriada por meio de fatores de rateio, de alto grau de arbitrariedade, como o das chefias de departamentos (HIENE, 2013).