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Materias de Construção Civil

Por:   •  30/8/2017  •  Trabalho acadêmico  •  854 Palavras (4 Páginas)  •  197 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

O teor de umidade de uma amostra de agregados miúdos é medido através de ensaios definidos pelas normas brasileiras. Citam-se os principais métodos:

  • Por meio do fogo
  • Por uso de estufas
  • Pelo frasco de Chapman (NBR 9775)
  • Método do aparelho “speedy”

Neste relatório, iremos avaliar o ensaio de teor de umidade pelos métodos de uso de estufas e aparelho “speedy”.

2. TEORIA E REFERÊNCIA

Descobrir o teor de umidade do agregado miúdo (areia, utilizada em obra) é muito importante, pois este valor pode interferir na dosagem do concreto.

O teor de umidade nada mais é que a quantidade de água que tem na amostra. O teor de umidade calculado em ensaios realizados no laboratório foi obtido mediante método da estufa e do aparelho Speedy. Umidade é a água aderente na superfície dos grãos do agregado. Esta água deve ser medida para corrigir a quantidade de areia no traço e descontar da água de amassamento assim confirma a relação água/cimento com exatidão do concreto ou argamassa, o teor de umidade do agregado é por definição a relação expressa em porcentagem entre a massa total da água envolvida na superfície dos grãos dos agregados a qual preenche os poros permeáveis do agregado em relação a sua massa seca. É realizado para corrigir a água de amassamento do concreto e informar a relação água/cimento com exatidão.

  1. O cálculo do teor de umidade pelo método da estufa é realizado através da equação:

[pic 1]

Onde:

h = Teor de umidade (%)

Mh = Massa da amostra úmida (g)

Ms = Massa da amostra seca (g)

  1. O cálculo do teor de umidade pelo método do aparelho Speedy é realizado através da equação:

[pic 2]

Onde:

h = Teor de umidade corrigido (%)

h1 = Teor de umidade dado pela leitura do aparelho (%)

3. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

  • Areia úmida
  • Balança de precisão

[pic 3]

  • Estufa

[pic 4]

  • Aparelho Speedy

[pic 5]

  • Esferas de aço
  • Ampolas com carbureto

[pic 6]

4. ROTEIRO E DESENVOLVIMENTO DO ENSAIO

  1. Método da estufa
  1. Roteiro
  • Pesar 500g de areia úmida com desvio de + ou -0,05g
  • Efetuar secagem em estufa da amostra à 105ºC (várias vezes) até chegar á secagem final.
  • Definição da amostra seca – após 02 tentativas consecutivas após a secagem em estufa, o valor não se modifica e permanece constante.
  • Pesar a areia seca
  • Calcular o teor de umidade (%)

  1. Desenvolvimento
  • 1º Passo: após a coleta da amostra de areia úmida, o grupo dirigiu-se à balança de precisão para pesagem. Após zerar a tara da balança, pesou-se 500,02 g de areia úmida.

[pic 7]

  • 2º Passo: com a amostra pesada, colocou-se na estufa à 105ºC

[pic 8]

  • 3º Passo: a amostra foi retirada da estufa após 20 minutos e levada à primeira pesagem e obtivemos 478,22g.

[pic 9]

  • 4º Passo: levou-se a amostra para a estufa novamente e após 5 minutos, foi feita a pesagem da amostra, obtendo 477,26g.

[pic 10]

  • 5º Passo: levou-se a amostra para a estufa novamente e após 5 minutos, foi feita a pesagem da amostra, obtendo 473,25g. Após mais 5 minutos, o peso da amostra não se modificou, comprovando assim que este é o peso da amostra seca.

[pic 11]

  • 6º Passo: cálculo do Teor de Umidade:

[pic 12]

[pic 13]

[pic 14]

  1. Método Speedy
  1. Roteiro
  • Pesar 3g, 6g ou 12g de areia úmida.
  • Coloca-se a amostra de areia úmida no aparelho speedy e agite por 10s.
  • Após a agitação, balance levemente o aparelho por 60s para homogeneização da reação química.
  • Faça a leitura no marcado do aparelho.
  • Calcular a correção do teor de umidade (%)

  1. Desenvolvimento
  • 1º Passo: após a coleta da amostra de areia úmida, o grupo dirigiu-se à balança de campo para pesagem. Pesou-se 6g de areia úmida.

[pic 15]

  • 2º Passo: com a amostra pesada, colocou-se no aparelho speedy.

[pic 16]

  • 3º Passo: agitamos por 10s o aparelho e fizemos a homogeneização por 60s.
  • 4º Passo: fizemos a leitura de 3,9% de umidade no marcador do aparelho.
  • 5º Passo: cálculo da correção do Teor de Umidade:

[pic 17]

[pic 18]

[pic 19]

5. CONCLUSÃO

De acordo com o ensaio realizado, verificamos que os desvios encontrados devem-se à falta de prática dos integrantes e de que a utilização da estufa em temperatura mais elevada para rápida secagem da amostra, também interferiu para os valores destoantes entre si.

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