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O DESENVOLVIMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS NO MUNDO

Por:   •  8/7/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.638 Palavras (11 Páginas)  •  116 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE UBERABA

BÁRBARA SANTOS RITT

CARLOS EDUARDO ROCHA PRADO

ORLANDO FRACISCO DE JESUS NETO

LUANNA CRISTINA DA ROCHA BEZ BATTI

MARINA RIBEIRO FERNANDES

RAMONNA DE SOUZA CAMACAM

THAYSA DE AQUINO ANANIAS

O DESENVOLVIMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS NO MUNDO

UBERABA – MG

2013

BÁRBARA SANTOS RITT

CARLOS EDUARDO ROCHA PRADO

ORLANDO FRACISCO DE JESUS NETO

LUANNA CRISTINA DA ROCHA BEZ BATTI

MARINA RIBEIRO FERNANDES

RAMONNA DE SOUZA CAMACAM

THAYSA DE AQUINO ANANIAS

O DESENVOLVIMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS NO MUNDO

Trabalho apresentado a Universidade de Uberaba como parte das exigências à conclusão da disciplina de Gestão de Recursos Hídricos do 9° Período do curso de Engenharia Ambiental

Orientador(a): Carolina de Oliveira Pinto

UBERABA – MG

2013

  1. INTRODUÇÃO

A crise da água no mundo se apresenta com diversas faces. Para algumas regiões, o quadro atual da crise é a busca por água para sobrevivência, ainda que esta não esteja nos padrões de potabilidade recomendados, percorrendo longas distancias para encontrá-la. Em outras situações, a crise da água se mostra através da desnutrição e diversas doenças causadas pela falta de saneamento básico. Também falamos em crise mundial da água ao assistirmos inúmeros casos de inundações devastadoras e responsáveis por altos prejuízos à sociedade.

Enfim, todo o planeta tem vivenciado as consequências de décadas de mau uso dos recursos hídricos e de todo recurso natural para generalizar. Esse trabalho aborda de maneira breve um estudo sobre as condições atuais dos países Holanda e Espanha, especificamente, e sobre o que se tem feito em relação à enfrentar a crise mundial da água, como o país lida com esse cenário global e como tem gerido seus recursos hídricos.

  1. DESENVOLVIMENTO

  1. SITUAÇÃO DO PAÍS  
  1. Holanda

        A Holanda é caracterizada pela alta tecnologia desenvolvida no tratamento de esgoto, de água residuárias, distribuição, produção e saneamento. Isto se deve ao fato de que instituições de pesquisa, setores privados e governo investem fortemente em pesquisa e desenvolvimento de relacionadas com águas.

        As inovações holandesas em tecnologia de água, as quais melhoram o acesso a água limpa e econômica ao longo de todo o mundo, incluem a tecnologia de membrana, purificação aneróbita de água (UASB), bio-reator de membrana (MBR - pequena escala e
alta qualidade), tecnologia Memstill (água doce a partir de água salgada contaminada) e Anammox.

        Aproximadamente 1.500 companhias estão ativas em tecnologia de delta na Holanda. A força de trabalho corresponde aproximadamente a 51000 pessoas. A indústria da tecnologia de água holandesa acumulou um rendimento de €7,9 bilhões em 2009 (últimos dados disponíveis), dos quais €2,3 bilhões foram exportados. As companhias públicas, incluindo os serviços de água e purificação de água, são responsáveis por 32 por cento das receitas da indústria, enquanto que as companhias de engenharia e consultorias de água contabilizam sete por cento das receitas. Cerca de 222 companhias estão ativas na área das tecnologias de purificação de água.

        No campo da purificação da água, a Holanda se classifica em 5º lugar mundial em patentes globais. A Holanda gasta anualmente €3,5 bilhões para a preparação de água potável, gerenciamento do sistema de esgotos e tratamento de águas residuais. Em 99,9% dos lares holandeses têm acesso a água potável limpa, a qual é inteiramente livre de cloro.

        Cristina Maffra, analista pericial em geologia, em entrevista a A Revista das Águas, descreve que o sistema de drenagem das áreas situadas abaixo do nível do mar (Sistema Polder), por exemplo, são muito importante para a população e, a manutenção do nível do lençol freático tem grande repercussão, pois para os produtores agrícolas dessas áreas é interessante drenar bastante o solo para manter o nível do lençol freático baixo e assim poderem criar o gado, utilizar maquinário agrícola etc. No entanto, devido às características do solo, se o nível do lençol freático for rebaixado demais, haverá problemas geotécnicos que afetarão futuramente as fundações de edifícios etc. Dessa forma, os geólogos do serviço geológico da Holanda promovem reuniões com os produtores agrícolas locais para discutir e conscientizar sobre a importância do não-rebaixamento excessivo do nível freático. A analista ainda afirma que essas reuniões com a comunidade e a equipe técnica permitem que seja criada uma consciência coletiva da importância do respeito às normas de drenagem do solo, fazendo com que os holandeses se orgulham muito da qualidade da água que se bebe das torneiras - considerada a melhor da Europa.

  1. Espanha

        A Espanha é banhada a sul e a leste pelo Mediterrâneo e norte e a oeste pelo oceano Atlântico, onde 75% da água superficial escoa para o Atlântico, e apenas 25% para o Mediterrâneo. Dos oito rios principais, quatro desaguam no Atlântico, em Portugal, ou depois de aí terem passado (bacias internacionais) em  Minho, Douro, Tejo e Guadiano. O Guadalquivir deságua também no Atlântico, próximo a Gibraltar. Os outros três vão para o Mediterrâneo, Ebre, Jucar e Segura. A pluviometria média é relativamente elevada, 690 mm/ano, mas sofre uma forte variação espacial (de 200 mm no Sudeste a 800 mm na Galiza) e temporal.

        No aspecto qualitativo o problema também assume proporções alarmantes. Existe uma forte poluição do Ebro em torno de Saragoça, da maior parte dos pequenos rios costeiros da Catalunha, do Tejo a jusante de Madri e de Toledo, do Guadalquivir em quase todo o seu percurso, do Segura à Jusante de Múrcia e, por fim, dos rios costeiros que banham Huelva, Cádis, Alicante e Valência.

        O grave problema de escassez de água devido a enorme variação das precipitações levou a Espanha a adotar uma política precoce e muito avançada de regularização dos recursos. Foram construídos 800 barragens-reservatórios, com capacidade total eleva-se a 44.000 hm3, ou seja, 41% do contributo dos rios. Isso coloca a Espanha no primeiro lugar europeu e no terceiro lugar mundial para esses grandes trabalhos hidráulicos. Além disso, este país é um dos poucos a ter implementado transferências de água de bacia para bacia, cobrindo distâncias e capacidades elevadas, 1.000 hm3/ano para 286 km de canalização entre o Tejo e o Segura.

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