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O ECOSSISTEMA EM SUPPLY CHAIN NA INDÚSTRIA

Por:   •  26/5/2020  •  Artigo  •  2.502 Palavras (11 Páginas)  •  119 Visualizações

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O ECOSSISTEMA EM SUPPLY CHAIN NA INDÚTRIA 4.0

Resumo:  O propósito deste artigo é compreender os conceitos e métodos na abordagem da indústria 4.0 e seus impactos nas funções da cadeia de suprimentos. Em um ambiente cada vez mais competitivo e em busca de diferenciação, o estudo será conduzido na dinâmica do modelo B2B (business to business) para o mercado químico, afim de criar uma cadeia de fornecimento verdadeiramente integrada aplicada ao big data e cloud computing. Em um conceito em que tudo pode ser conectado e o cenário muda constantemente, novos desafios e formas de operar os negócios passou a ser tônica em muitas indústrias, além dos grandes impactos sobre a manufatura, esta realidade acentua os efeitos que se fazem notar bem além das fábricas.

Palavras-chave: Cadeia de Suprimentos; Indústria 4.0; B2B; Big Data; Cloud Computing.

  1. INTRODUCAO  

Quando o homem inventou a máquina a vapor, suas necessidades o levaram a criar mecanismos para sobreviver as evoluções naturais do mundo. Os sistemas de produção foram criados para fazer produtos em massa em menos tempo, momento em que a automatização ganhou forças nas empresas, com maquinas inteligentes, robôs e linhas automatizadas, tudo fora pensado numa forma de rápido produzir com menor custo.  

Muito se fala na quarta revolução industrial, que despertou instantaneamente o interesse das grandes organizações, devido a alta demanda de produtos personalizados e o fácil acesso as tecnologias habilitadoras, tais como: realidade aumentada, inteligência artificial, big data, computação na nuvem, internet das coisas (Iot), manufatura aditiva e outros. Estas e outras já são pouco conhecidas separadamente, mas a incorporação destes elementos, interligados a internet, permite uma nova visão em diversos setores da manufatura, consolidando posições cada vez mais competitivas e solidas, baseadas na qualidade dos produtos e processos, eficiência e flexibilidade de operações.

Para Odega (2018) permitir o livre fluxo de informações em cada etapa do ciclo de produção é necessário para preparar o caminho para a fabrica do futuro, os principais sistemas dentro do ciclo de fabricação precisam estar conectados para otimizar os níveis de produtividade e desempenho, logo a integração de sistemas destaca o futuro da alta eficiência.

De fato, avançar nos projetos de gestão destes sistemas é um desafio para grande parte da indústria B2B (business to business), porém estas mudanças produziram um ambiente que sofisticou ao longo do tempo, na medida em que determinados mercados se consolidaram as empresas foram submetidas as mudanças para construírem a competitividade e altos de níveis de inovação.

O objetivo, portanto, é entender e se adaptar as mudanças em meio a essa revolução, ao invés de armazenarem os dados nos computadores ou em servidores locais, as informações passam a ser alocadas em servidores remotos interligados, que são capazes de processarem as informações e as transformarem em conhecimentos uteis e totalmente estratégicos.  

  1. ECOSSISTEMA PARA CADEIA DE SUPRIMENTOS

        

Em meados dos anos e 1990 muito tem se falado e escrito o que se rotulou Supply Chain Management, salvo raras exceções, o tema foi abordado primeiramente no setor industrial, principalmente naqueles em que o nível e competitividade é mais acirrado e em que apenas a excelência nas operações internas já não garantem o sucesso do mercado. É notório o seu papel durante a evolução histórica, do artesão à revolução industrial, a diversificação de produtos e modelo japonês de produção, passando por grandes avanços na redução dos tempos de set-up, mix de produtos, produção puxada, entre outros.

Pires (2011) traz a tona a relevância da internet, tecnologia da informação e comunicação para a cadeia de suprimentos, fazendo a alusão de que o computador e a internet são certamente a máquina a vapor, guardadas as devidas proporções da revolução. Mas afinal, o que é a cadeia de suprimentos? Para Ching (2012) é definido como todo o esforço envolvido entre os processos de fornecedores e clientes, que agregam valor ao consumidor final, conectando recursos e informações, que também para Pires (2011) ligam empresas desde a fonte inicial de matéria prima ate o ponto de consumo do produtos acabado, tornando as funções de dentro para fora afim de garantir valor percebido.

Introduzido a esta nova realidade da indústria 4.0, estes conceitos são capazes de analisar as informações oriundas de diversas fontes e torna-las apropriadas para cada segmento de negócio. Toda essa precursão gera transformação nos processos manufatureiros, principalmente na forma como as empresas interagem na cadeia e a medida que as tecnologias se avançam, tudo passa a ser dinâmico, ágil e principalmente assertivo, a vista disso, a troca de informações tem outro significado.

Ao avaliar as potenciais oportunidades e impactos, é alinhado claramente a ideia de melhorar a aceleração em processos e modelos de negócios digitais. Para Martins e Laugeni (2012) a expressão “fabrica do futuro” vai além de uma instalação repleta de robôs, computadores sob comando de voz e, poucas pessoas para ligar e desligar maquinas. A indústria de produtos químicos, por exemplo, tem potencial de um alto grau de automação e, majoritariamente há monitoramento de diversas variáveis, tais como condições físicas e químicas das cargas durante a exportação de materiais.

Um ecossistema integrado, segundo Ott (2016), combina um plano com informações coletadas pelos processos da integração horizontal e visibilidade logística, apoiados a tomada de decisão diária. Isto é, com um novo modelo competitivo e gerencial, uma serie de oportunidades é posto à tona, para transformação e o modo pelo qual as estruturas se reinventam.

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FIGURA 1 – Ecossistema Integrado. Fonte: Elaborado pelo autor (2019).

Um primeiro passo nessa transformação é o entendimento sobre o papel que Supply Chain participa, tendo como exemplo, a integração de processos internos à empresa e reestruturação ou redução da base de fornecedores, busca da excelência na realização dos processos de abastecimento e gestão de demanda, foco na melhoria para parceiros chave, e principalmente pela total integração de processos e sistemas de comunicação em todo o ecossistema.

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