OBRAS CIVIS: PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO

OBRAS CIVIS: PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO

Andressa dos Santos Gava^[1]

  Na atualidade do mercado de Engenharia Civil, nota-se que é fundamental o Planejamento e o Orçamento das Obras Civis para a satisfação no desenvolvimento e execução dos projetos realizados. Para isso, o uso de tecnologias está cada vez mais presente, como discute Goldman (2005, p.12) quando afirma que “A elaboração dos projetos de arquitetura, cálculo estrutural e projetos de  instalações com a utilização da informática estão em processo de crescimento no Brasil”.

Segundo o autor, o envio de previsões das despesas do setor de planejamento é essencial para o bom andamento da realização do projeto (GOLDMAN, 2005,p.13).

O autor ainda discute a importância do detalhamento e a atenção que deve ser atribuída a cada etapa do Planejamento de uma Obra, sendo que todas devem estar muito bem elaboradas,

Uma vez caracterizada a viabilidade técnico-econômica do empreendimento, parte-se para o planejamento propriamente dito. É nesta fase que toda a programação físico-financeira do empreendimento deve ser elaborada e não se deve considerar esta etapa como perda de tempo.(p.16)

Ao programar-se financeiramente, pressupõe-se que os gastos, as despesas estejam de acordo com as metas a serem atingidas, não ultrapassando o orçamento previamente planejado. Para isso, é de suma importância que ao executar uma obra, a mesma tenha passado por um processo de planejamento sendo calculado o que é viável ou não em relação às despesas computadas pela empresa. Segundo o autor, “[...] Tanto na utilização de recursos próprios como na utilização de recursos de terceiros, a empresa incorre em despesas financeiras que devem ser computadas na viabilidade do empreendimento.”(p.18)

Ainda sobre o setor financeiro, o autor ressalta a importância das previsões periodicamente na obra, que se referem a estudar o que já foi gasto e o que ainda se pode gastar, a fim de manter o controle na execução do serviço sem que aconteça grandes surpresas no decorrer da obra. Isso ele deixa claro na reflexão, “O setor financeiro deverá ser alimentado das informações de previsão, periodicamente, a fim de não permitir distorções grandes em previsões de médio e longo prazo.” (p.23)

Para uma boa realização e sucesso da obra, é necessário que se tenha uma organização entre os setores que a compõe. Com a terceirização, muitas empresas estão buscando mudanças alternativas para facilitar esse processo com a intenção de diminuir gastos, ter maior agilidade e uma melhor execução do planejado. Conforme o autor,

 

 Com a tendência de terceirização, um número expressivo de empresas está reformulando sua estrutura organizacional, reduzindo ou eliminando alguns setores, buscando como alternativa a contratação de empresas que venham a substituir parcialmente ou totalmente alguns setores, tais como de arquitetura, de contabilidade e o setor jurídico. (p.26)

A empresa que não planeja a execução e o custo total de uma obra de forma antecipada, tem grande possibilidade de o enfrentamento de problemas futuros, como o agravamento no setor financeiro, acarretando o insucesso na execução da obra e grandes prejuízos prejudicando a economia da empresa. Levando em conta o compromisso de seguir corretamente todas as etapas de Planejamento e Orçamento, obtêm-se ótimos resultados e a satisfação da realização profissional.