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OS IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS RELACIONADO A CONSTRUÇÃO DE USINAS HIDROELÉTRICAS NO SERTÃO.

Por:   •  14/6/2022  •  Artigo  •  935 Palavras (4 Páginas)  •  91 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL[pic 1][pic 2]

CAMPUS SERTÃO

O IMPACTO SOCIOECONÔMICO NO SERTÃO DE ITAPARICA CAUSADO PELA CONSTRUÇÃO DA USINA HIDROELÉTRICA LUIZ GONZAGA: ANÁLISE EM FOCO NA REGIÃO DE PETROLÂNDIA

GIULIA CORREIA SILVA SANTOS

HYANNE JOZÉLIA SIQUEIRA DE SOUZA LEAL NASCIMENTO

JOACIR DA SILVA JUNIOR

LAURA VITÓRIA SILVA DE ARAÚJO

ANATALI MEDEIROS DA SILVA

Delmiro Gouveia – AL

2021

GIULIA CORREIA SILVA SANTOS[pic 3][pic 4]

HYANNE JOZÉLIA SIQUEIRA DE SOUZA LEAL NASCIMENTO

JOACIR DA SILVA JUNIOR

LAURA VITÓRIA SILVA DE ARAÚJO

ANATALI MEDEIROS DA SILVA

O IMPACTO SOCIOECONÔMICO NO SERTÃO DE ITAPARICA CAUSADO PELA CONSTRUÇÃO DA USINA HIDROELÉTRICA LUIZ GONZAGA: ANÁLISE EM FOCO NA REGIÃO DE PETROLÂNDIA.

Projeto de pesquisa apresentado ao curso de Engenharia Civil pela UFAL - Campus Sertão, como exigência para obtenção de nota e aprovação na matéria de Metodologia Científica.

Delmiro Gouveia – AL

2021

Sumário

1.INTRODUÇÃO        4

2. OBJETIVOS        6

2.1 OBJETIVO GERAL        6

2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO        6

3.JUSTIFICATIVA        6

4. METODOLOGIA.......................................................................................................6

1.Introdução

Localizado no sudoeste de Pernambuco, o sertão de Itaparica é beneficiado pelo rio São Francisco e faz divisa com os estados de Alagoas e Bahia, ocupando 15,22% do território sertanejo, que representa um grande fator econômico para a região. Nesse viés, por estar localizado em uma área propícia para a geração de energia, aproveitando o potencial do rio São Francisco, a usina hidroelétrica de Itaparica que, passou a se chamar usina hidrelétrica Luiz Gonzaga, em homenagem ao “rei do baião”, foi inaugurada em 1988 e pertence a Eletrobras Chesf. Com capacidade de gerar 1479,6 Megawatt, ocupa uma área de 834 k e atende as regiões da Bahia e de Pernambuco.

Concomitantemente, a construção da usina inundou áreas dos municípios de Abaré, Chorrochó, Glória e Rodelas, no Estado da Bahia, e de Belém do São Francisco, Floresta, Itacuruba e Petrolândia, em Pernambuco. Por consequência, a destruição de uma área total de 828km, dos quais 165km eram destinados às áreas produtivas foi inevitável, acarretando a retirada de aproximadamente 10,5 mil famílias que ali viviam, dentre eles, 4,6 mil eram moradores de áreas urbanas, 5,9 mil de áreas rurais e 211 famílias pertencentes a tribos indígenas. Ao total, cerca de 36 mil pessoas foram impactadas pela construção da usina.

Apesar de todos os problemas acarretados, a Chesf garantiu total apoio para as famílias que tiveram suas moradias alagadas pelo lago, deslocando-as para outras áreas. Todavia, a controvérsias a respeito das diretrizes adotadas pela empresa que demonstram negligência na reapropriação da Chesf para com as famílias, já que o aporte não foi totalmente gratuito e voluntário, descumprindo normativas estabelecidas pelos responsáveis da construção no início da obra.

Por conseguinte, entre os anos de 1987 e 1989 foram implantadas mais de 4 mil habitações e 540 prédios comerciais. No estado da Bahia, tivemos reassentamento nos municípios de Glória e Rodelas, onde foram feitos 547 lotes entre 1,5 e 6 hectares, totalizando 1747 hectares. Já no município de Curaçá e 19 Agrovilas da região foram 706 lotes entre 1,5 e 6 hectares, totalizando 2466 hectares (projeto Pedra Branca). Ademais, o estado de Pernambuco, no município de Petrolândia foram distribuídos 101 lotes de 8 hectares cada, totalizando 808 hectares (projeto especial Apolônio Sales), em Santa Maria da Boa Vista e 14 Agrovilas da região foram 1603 lotes entre 1,5 e 6 hectares, totalizando 5605 hectares (projeto especial Brígida), também no município de Santa maria da boa Vista tivemos outro projeto (projeto especial Caraibeiras), onde que foram distribuídos 1603 lotes, totalizando 5605 hectares. A população rural também foi deslocada, mas teve direito a unidades de terras, ficando conhecidas como “unidades produtivas”. Essas unidades precisavam dispor de condições de produção, como o acesso fácil à água. Ainda, foram criados projetos de irrigação que comtemplaram alguns municípios do estado da Bahia e um município de Pernambuco, como Glória, Rodelas, Curuçá e Santa Maria da Boa Vista, respectivamente.

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