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REMOÇÃO DE CABOS DE FIBRA ÓPTICA: UMA PROPOSTA PARA MANTER A INTEGRIDADE DA POPULAÇÃO DAS GRANDES CIDADES

Por:   •  14/11/2019  •  Projeto de pesquisa  •  4.338 Palavras (18 Páginas)  •  155 Visualizações

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REMOÇÃO DE CABOS DE FIBRA ÓPTICA: UMA PROPOSTA PARA MANTER A INTEGRIDADE DA POPULAÇÃO DAS GRANDES CIDADES

Luiz Claudio Pereira Lima

Aluna do Curso de Graduação em Logística do Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM), Rio de Janeiro, Brasil

llima@seredesa.com.br

Fábia dos Santos Marucci

Doutora em Letras pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Rio de Janeiro, Brasil

Mestre em Letras pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Rio de Janeiro, Brasil

Professora do Curso de Graduação em Logística do Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM), Rio de Janeiro, Brasil

fmarucci82@gmail.com

Resumo: A investigação teve como foco propor uma solução no campo da Logística Reversa para as cidades que, hoje, tem não somente a sua estética alterada por fios sobrepostos, muitas vezes soltos juntos a postes de luz elétrica, mas são inundadas por fios de fibra óptica deixados por operadoras de telecomunicações variadas, em seu atendimento cotidiano a clientes que desejam receber sinal de telefonia e internet. O fato é que tais fios, apesar de não serem condutores de energia, podem estar entrelaçados com outros fios de metal e transmitir descarga elétrica de até 220V.

Palavras-chave: Logística Reversa; Distribuição Física; Telecomunicações; Sustentabilidade.

Introdução:

         Este artigo tem como finalidade criar uma solução no campo da Logística Reversa para readequação da rede óptica nos grandes centros urbanos. Mais especificamente, essa pesquisa investigará o setor de telecomunicações, a fim de compreender o problema dos cabos ópticos soltos pelas ruas e propor soluções sustentáveis de redimensionamento das redes.

         Dia a dia, nos deparamos por quase todas as partes da cidade com cabos que ficam expostos os transeuntes, em meio ao caos, são colocados em risco, registra-se casos de motoqueiros que vêm a óbito devido a colisão com cabos ópticos arrebentados na pista. Devido às interligações entre cidades, existem cabos de fibras ópticas que possuem laser para chegar com transmissões a longas distâncias, neste caso, ainda mais prejudicial à saúde da população, visto que podem causar queimaduras e até cegar o indivíduo que não tem conhecimento e venha manusear. Assim, consideramos urgente a necessidade de recolhimento desses materiais das vias urbanas.

         Na década de 90, as cidades dispunham apenas de duas empresas estatais de telefonia: “ Oi “ e “Embratel”. Tais empresas executavam os serviços de fibras ópticas nos Estados do Rio de Janeiro. Com a expansão das bandas largas de Telefonia Móvel e a privatização das estatais, tivemos um crescimento de inúmeras empresas no ramo desempenhando tal serviço. Instalou-se, desse modo, uma disputa pelos espaços nas redes aéreas e subterrâneas pela ampliação de suas redes.

Atualmente, no ramo de Telecomunicações, existem inúmeras empresas que executam serviços de transmissão de dados, voz e imagem via fibra óptica. As redes podem ser instaladas via rede subterrânea ou aérea, aumentando a concentração de cabos, principalmente da rede aérea por toda cidade, visto que o mercado de telefonia (voz, dados, imagem) permanece altamente aquecido. Todavia, a população urbana não tem se inteirado sobre o problema de se conviver com cabos ópticos soltos pelas vias. Acredita que são inofensivos.

Desenvolvemos uma pesquisa de campo que consiste em relatórios fotográficos e quantitativos por quilometro da cidade do RJ. Documentos a caracterização do descarte indevido promovido indiscriminadamente pelas empresas de telecomunicações. Faremos o registro por amostragem de algumas ruas da cidade, a fim de demonstrar a gravidade do problema.

         Nossa hipótese de que, como já é possível identificar a empresa autora do descarte indevido, também seria o processo de retirada desses cabos, todos os dias inúmeras instalações de cabos pela cidade do Rio de Janeiro, tem aparecido desordenadamente são diversos cabos jogados pelas ruas. Caso possamos responsabilizar pelo não recolhimento, será possível ordenar as vias públicas e qualificar as empresas a prestarem um serviço de qualidade, e direcionando os responsáveis e fabricantes e descarte seguro e correto.

         Esta pesquisa se justifica por verificarmos que os cabos abandonados pelas empresas de telecomunicações oferecem desorganização às vias públicas e perigo ao cidadão, o que forma esta análise importante e de relevância social. Além disso, trata-se de um trabalho no campo da Logística Reversa que propõe reflexões voltadas para o desenvolvimento sustentável de empresas de grande porte como Embratel, Oi, GVT, NET, a fim de compreender o problema dos cabos ópticos soltos pelas ruas e propor soluções sustentáveis de redimensionamento da rede de fibras ópticas.

  1. Logística Reversa

         O processo da Logística Reversa é indispensável em virtude dos fluxos reversos dos produtos, principalmente visando o retorno deste ao processo produtivo, uma vez que há possibilidades de reutilização e reaproveitamento.

         Esta preocupação é voltada em face de proteção do meio ambiente, visando qualidade de vida para população, torna-se indispensável que os descartes sejam devidamente executados uma vez que ao sair das fábricas, para o consumidor o produto tem seu tempo de vida útil na rede e tem que haver o descarte correto.

         Em virtude de rompimentos os cabos ópticos, necessitam ser recuperados, muitas vezes são executados lançamentos de novos cabos e os cabos danificados acabam permanecendo nos postes e pendurados, fato este que vem causar problemas aos transeuntes, veículos e demais fatos pelas vias públicas.

Tratando-se de uma cadeia no sentido reverso, constituída pela coleta dos pós-consumo, pelos processamentos diversos de consolidação e separação, pela reciclagem ou remanufatura industrial, pela reintegração ao ciclo produtivo ou de negócios por meio de produto aceito pelo mercado, torna-se necessário que esses objetivos econômicos sejam obtidos em todas as etapas reversas para a existência do fluxo reverso para a existência do fluxo reverso. A falta de ganho em um ou em alguns dos elos da cadeia reversa provocará interrupção ou simplesmente não haverá fluxo reverso, resultando em desiquilíbrios entre os fluxos diretos e reversos e suas consequências, já examinadas. (LEITE, 2003, p.108).

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