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Relatório Processos e Feições Erosivas Relacionados ao Escoamento Hídrico em Encostas

Por:   •  23/2/2022  •  Relatório de pesquisa  •  872 Palavras (4 Páginas)  •  102 Visualizações

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Resumo

Processos e feições erosivas relacionados ao escoamento hídrico em encostas

  A erosão pluvial por arrastamento “splash” consiste em um processo de deslocamento de partículas por meio da energia cinética da água da chuva, tornando menos improdutivo o solo com a retirada da camada fértil. A erosão pluvial também pode ser descrita pelo impacto ocasionado pela água da chuva, onde as partículas do solo ficam soltas e desagregadas, facilitando o transporte principalmente em áreas desmatadas.

  Em ambientes úmidos é possível observar outro tipo de erosão denominada erosão fluvial que consiste num processo de escavação contínuo durante o ano. A força exercida pelas águas de superfícies e as águas dos rios levam solos de suas respectivas margens. É um dos tipos de erosão mais acentuadas e aumenta o volume e velocidade dos rios em épocas de débitos.

  O processo de erosão fluvial está entre os principais processos geomórficos que tem como função o reajuste da morfologia do canal, restabelecendo um novo equilíbrio dinâmico do sistema fluvial, como um dos processos geomórficos mais dinâmicos na mudança da trajetória de um canal fluvial.

  A ocorrência da erosão (piping) está internamente ao maciço do solo. Esta forma de erosão é concebida na superfície quando existem subsidências (recalques) de grande magnitude devidas ao afundamento dos “canais” formados no solo. Os pipes denominados de dutos são percebidos em taludes de canais, taludes de voçorocas ou barragens, pois este tipo de feição erosiva atinge o fluxo subsuperficial, o que evidencia o processo. A ocorrência de fissuras e a existência dos pipes tem haver com às chuvas intensas e irregulares que reativam percolações concentradas subsuperficiais. O transporte desse material sólido se faz através do transporte de componentes dissolvidos em rotas preferenciais, podendo formar uma verdadeira rede interligada de fluxos.

  A erosão laminar causa muitos prejuízos para a agricultura por ter um elevado poder erosivo, essa forma de erosão arrasta as camadas do solo mais superficiais, carregando a parte mais fértil e as partículas mais finas do solo, podendo ter como definição a remoção homogênea de uma capa de solos. Como a detecção desse processo erosivo é difícil, vem trazendo grandes prejuízos para os proprietários de terra, ela não apresenta escavações e passa despercebida pelos produtores rurais, quando é detectada já causou expressivamente grandes perdas de solos. Com a retirada da camada mais rasa do solo a erosão laminar causa a infertilidade dos solos.

  A erosão linear é o processo mais comum em encostas inseridas em ambientes úmidos localizados em regiões tropicais. Essa erosão tem como principal vetor o fluxo da água do escoamento superficial concentrado, resultando em cortes nas superfícies do terreno em forma de sulcos, que ao se aprofundar podem evoluir para ravinas e posteriormente para voçorocas. Os sulcos é descrito como sendo pequenas incisões na superfície do solo, causadas por concentração de linhas de fluxo d’água de escoamento superficial e que é possível evoluir formando uma ravina. A avalição desse tipo de erosão é avaliada pela profundidade dos sulcos e a pequena distância entre eles. As pequenas irregularidades do terreno formam os sulcos resultando da enxurrada, sendo concentrada em alguns pontos do mesmo, atingindo volume para formar riscos mais ou menos profundos, ou seja, as ravinas se originam da evolução desses sulcos, quando há um aumento nas dimensões dos recortes no solo causadas pela água da chuva, a erosão é denominada de ravina. A maioria das ravinas se encontram a certa distância crítica do topo da encosta onde o escoamento da água se torna canalizado. As ravinas que são formadas próximo à base das encostas aumentam as pequenas incisões em sentido ao topo das mesmas. A ravina quando atinge o lençol freático evolui para voçoroca.

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