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Resenha Sobre O Artigo Cientifico PREVALÊNCIA DO HPV EM MULHERES RASTREADAS PARA O CÂNCER CERVICAL

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Por:   •  1/10/2013  •  882 Palavras (4 Páginas)  •  2.196 Visualizações

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PREVALÊNCIA DO HPV EM MULHERES RASTREADAS PARA O CÂNCER CERVICAL

RAMA, Cristina Helena. ROTELI-MARTINS, Cecília Maria eT al. Prevalência do HPV em mulheres rastreadas para o câncer cervical. Rev. Saúde Pública vol.42 nº.1 São Paulo, Fev. 2008.

Este artigo é de suma importância para a saúde pública, pois apresenta um estudo sobre a relação entre o câncer cervical e infecção por papiloma vírus humano. Os pesquisadores realizaram um estudo transversal com amostra de 2.300 mulheres (15–65 anos) que buscaram rastreamento para o câncer cervical entre fevereiro de 2002 e março de 2003 em São Paulo e Campinas, estado de São Paulo.

O artigo foi divido em quatro partes, englobando os conceitos e as discussões estabelecidas ao longo da pesquisa, apresentando análises de tabelas sobre a infecção genital (Tabela I) e os fatores independentes associados à infecção por HPV ( Tabela II).

Para os autores a infecção pelos tipos virais de alto risco do HPV é condição necessária, porém não suficiente para o desenvolvimento do câncer cervical. Outros fatores como alta paridade, uso prolongado de contraceptivos orais e tabagismo podem influenciar o desenvolvimento da doença também conhecido como papiloma vírus humano.

Ainda, de acordo com a pesquisa o maior predomínio é em mulheres abaixo dos 25 anos e tendência a um novo aumento após os 55 anos, tendo maior frequência aquelas que tiveram maior número de parceiros sexuais.

Atualmente a infecção por HPV acomete jovens no inicio da atividade sexual, porém um pequeno número de mulheres, provavelmente por falha de mecanismos imunológicos, apresenta persistência à infecção o que pode provocar alteração no epitélio cervical e transformação maligna.

Como argumento, os pesquisadores afirmam que existem cerca de 40 tipos de HPV que acometem o trato genital pelo contato sexual e, que atualmente tem sido a infecção mais transmitida. Os fatores de riscos relacionados à infecção por HPV estão relacionadas ao número de parceiros sexuais durante a vida, além de hábitos dos parceiros e a idade do parceiro masculino em relação à da mulher.

Os estudos buscam explicar a redução da prevalência da doença estabelecendo em primeiro lugar a elevação da idade no que resultaria de mudanças nos hábitos sexuais, tornando as mulheres menos expostas. Entretanto, alguns estudos relatam a queda na prevalência da infecção por HPV com o avanço da idade mesmo em mulheres que mantêm contínua e intensa atividade sexual. Isso sugere que essa queda é independente do comportamento sexual e parece estar mais relacionada ao desenvolvimento de imunidade tipo-específica à infecção.

Um segundo padrão estabelecido pelos autores da pesquisa para análise de prevalência da infecção genital por HPV foi observado em estudos de base populacional onde a prevalência seguiu uma curva bimodal em forma de "U", com maior predomínio entre as jovens, declínio na terceira década e novo pico ao redor de 55 anos ou mais. Esses estudos diferiram quanto ao tipo viral envolvido no segundo pico de prevalência da infecção: em alguns o predomínio foi pelos tipos virais de baixo risco em outros estudos, pelos tipos virais de alto risco.

O que se pode observar na discussão estabelecida através da pesquisa realizada é que ainda há

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