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Saúde Pública e Meio Ambiente: Evolução do conhecimento e da prática, alguns aspectos éticos

Por:   •  9/6/2018  •  Relatório de pesquisa  •  647 Palavras (3 Páginas)  •  325 Visualizações

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FACULDADE DOM PEDRO II

Curso de Engenharia Mecânica

RIBEIRO, Helena. Saúde Pública e Meio Ambiente: evolução do conhecimento e da prática, alguns aspectos éticos. Saúde e Sociedade v13. n. i. 2014, p 70-80.

RESENHA CRÍTICA

Resenhado por: Adenilton Aquino das Neves

Helena Ribeiro é Professora Titular do Departamento de Saúde Ambiental da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. O texto foi apresentado em aula de erudição de concurso para professor titular do Departamento de Saúde Ambiental – FSPUSP.

O texto destaca a relação Saúde, Meio Ambiente e a Saúde Ambiental. Observa-se que a autora faz um relato histórico de como a problemática ambiental está inserida na saúde pública, mas que a Saúde Ambiental foi estruturada só na segunda metade do século XX.

A Saúde Ambiental é um amplo campo de estudo que envolve profissionais de muitas formações acadêmicas e técnicas, tanto das áreas biológicas quanto das ciências da natureza e exatas.

“Saúde Ambiental são todas aqueles aspectos da saúde humana, incluindo a qualidade de vida, que estão determinadas por fatores físicos, químicos, biológicos, sócias e psicológicos no meio ambiente. Também se refere à teoria e prática de valorar, corrigir, controlar e evitar aqueles fatores do meio ambiente que, potencialmente, possam prejudicar  a saúde de gerações atuais e futuras” (OMS, 1993).

No relato histórico que autora faz, destaca-se que desde o início do século V a.C, na Grécia, há estudos sobre a relação entre as doenças e a localização de seu foco reconhecendo a influência do lugar para o desencadeamento de doenças.

No século II d.C, os romanos, aceitaram a concepção dos gregos e enriqueceram com trabalhos de construção se sistemas de coletas de esgotos, banheiros públicos e rede de abastecimento de água. Havia drenagem dos pântanos para reduzir os riscos da malária e a disposição do lixo era organizada.

A autora descreve que a incorporação de ações sobre o meio ambiente, como parte de políticas de saúde, só se deu a partir do século XIX, na Inglaterra, com a Reforma Sanitária. Esta reforma obrigava uma série de intervenções como: fornecimento de água pura e a disposição de lixo e esgotos.

No ano de 1840 foi publicado relatório sobre as taxas de mortalidade e morbidade de diferentes setores de Paris que indicava a relação existente entre a pobreza e doença, mas um novo relatório provou que as doenças transmissíveis estavam relacionadas às condições de sujeira no ambiente, devido à falta de drenagem, de abastecimento de água e de coleta de lixo. Com isso, ocorreu uma reorientação dos problemas da saúde pública para engenharia. E, também, surgiu a preocupação de que a sociedade tem a obrigação de proteger e garantir a saúde de seus membros.

No decorrer dos anos até os dias atuais, observa-se que a quantidade de estudos aumentaram demonstrando a relação da Saúde, Meio Ambiente e a Saúde Ambiental.

Por exemplo, na década de 1970, desenvolveram importantes programas de combate à poluição do ar e do ar em todo mundo industrializado. Nesta mesma década foi criada no Brasil a SEMA- Secretaria Especial de Meio Ambiente, com o objetivo de estabelecer padrões de qualidade do ar e das águas. Em São Paulo também foi criado um órgão de controle ambiental com o objetivo de controlar a poluição de origem industrial e, posteriormente, a poluição causada pelos veículos.

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