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A Utilização de jogos matemáticos na educação básica

Por:   •  6/8/2017  •  Projeto de pesquisa  •  8.874 Palavras (36 Páginas)  •  324 Visualizações

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A utilização de jogos matemáticos na educação básica

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .................................................................................................. 7

CAPÍTULO I – O Ensino Tradicional de Matemática ....................................... 9

CAPÍTULO II .................................................................................................... 13

II.1 – A Busca pelo Jogo .................................................................................. 13

II.2 – O Jogo como Atividade ........................................................................... 16

CAPÍTULO III – O Jogo no Ensino de Matemática ...........................................19

CAPÍTULO IV – O Jogo Como Facilitador de Matemática .............................. 22

CAPÍTULO V – Como Utilizar os Jogos Matemáticos em Sala de Aula ......... 28

CAPÍTULO VI – Coletânea de Jogos Matemáticos ......................................... 33

VI.1 – A Torre de Hanói .................................................................................. 33

VI.2 – O Sim .................................................................................................... 38

VI.3 – Jogo das Coordenadas Cartesianas ................................................... 41

VI.4 – Soma de Inteiros .................................................................................. 42

VI.5 – Jogo das Probabilidades ...................................................................... 44

CONCLUSÃO ................................................................................................. 49

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................... 50

7

INTRODUÇÃO

A disciplina de matemática é temida pela maioria dos alunos, talvez pela maneira como é ensinada. Normalmente em nossas escolas nos deparamos com o ensino tradicional de matemática, onde o professor escreve no quadro negro os conteúdos que julga importante para cada série do ensino. Mas, isso não faz com que os alunos fiquem estimulados a apreender esta disciplina, pois o que é ensinado a eles dificilmente é direcionado à prática em seu cotidiano. Nos últimos anos, começaram a ser utilizadas outras metodologias de ensino de matemática, onde o aluno deixa de ser um “depósito” de conteúdo, passando a ser um dos construtores do conhecimento.

Neste trabalho, mostro como os jogos matemáticos podem nos ajudar em sala de aula, tornando as aulas mais divertidas e prazerosas. Para isto, no capítulo I procuro mostrar as concepções e falhas do ensino tradicional no que trata o ensino/aprendizagem de matemática.

No capítulo II, faço um estudo de como os jogos começaram a ser utilizados no ensino.

No capítulo III, procuro mostrar como os jogos estão sendo vistos no meio escolar.

No capítulo IV, analiso algumas características do jogo, mostrando quais devem ser as intervenções pedagógicas durante a realização de um jogo em sala de aula.

No capítulo V, através de um estudo sobre jogos matemáticos, mostrarei como podemos utilizá-los em sala de aula, analisando suas características, classificações, mostrando os pontos positivos e os cuidados que devemos ter quando trabalhamos com jogos com nossos alunos.

No capítulo VI, procuro descrever alguns jogos que acredito serem de grande utilidade para professores que pretendem trabalhar com eles em sala de aula.

Por fim, apresento a conclusão deste meu estudo.

CAPÍTULO I

O ensino tradicional

O ensino tradicional que é aplicado na maioria das escolas brasileiras, aproxima-se do aluno através de uma aula expositiva em que o professor escreve no quadro negro aquilo que acredita ser importante em sua área de conhecimento. O aluno, por sua vez, copia o que está no quadro em seu caderno e, em seguida procura fazer exercícios aplicando um modelo de solução que foi apresentado anteriormente pelo professor. Ao invés do quadro negro, podem ser utilizados outros recursos, mas qualquer um que seja utilizado, o método será sempre o mesmo: transferência de informação. Um processo linear e hierárquico, sendo o aluno aquele que não sabe e o professor o detentor do conhecimento.

Este tipo de ensino é conhecido como empirismo, que segundo Becker(1994) é a doutrina segundo a qual todo o conhecimento tem sua origem no domínio sensorial, na experiência. Esta teoria, considera que a mente do aluno nada contém e portanto, é receptiva e passiva. O conhecimento viria do objeto e o aluno o recebe passivamente através de experiências. É necessário, discutir as diferenças entre três termos: informação, conhecimento e saber. Segundo Micotti (1999, p. 154), informação, conhecimento e saber, são distintos, embora sejam inter relacionados, entendendo essas diferenças, nos permitirá compreender melhor as diferentes concepções de ensino e Aprendizagem, ajudando a identificar alguns problemas pedagógicos.  A informação é um elemento presente no mundo objetivo, exterior ao indivíduo. A informação é todo dado compreensível de qualquer natureza, ela possui um suporte e uma semântica. A semântica é conduzida pelo suporte até um sistema de tratamento, por exemplo, o corpo humano, e assim é submetida a uma série de tratamentos pelo indivíduo. Para chegar até o corpo humano, a informação percorre dois canais diferentes: ótico e/ou acústico. Conhecimento é algo pessoal, subjetivo e não linguístico em sua origem, sendo o resultado de uma experiência pessoal do indivíduo com a informação.

Ele surge das experiências e atividades individuais de cada pessoa em relação ao objeto de conhecimento. Sendo assim, podemos dizer que conhecimento é o tratamento dado à informação, pelo indivíduo.

Assim, conhecimento e informação são coisas diferentes. A informação pode ser obtida de muitas formas ( livros, revistas, jornais, televisão, internet e outros ). Mas, se o sujeito não interagir com ela, ou se esta informação não for significativa para este indivíduo, ela não se transformará em conhecimento. Sendo assim, dizemos que não houve aprendizagem por parte do sujeito. O saber compreende a informação e o conhecimento num aspecto social. É um resultado da produção humana através dos tempos. O saber é um conjunto de informações e conhecimentos que passaram por processos coletivos de produção, organização e distribuição. Sendo assim, um dos papéis fundamentais da educação escolar é assegurar a propagação do saber, ou seja, é função da escola propiciar a seus alunos uma relação com os saberes, o que chamamos de cultura. Esta cultura é geralmente organizada na escola através das disciplinas, cabendo a cada professor fazer a ligação entre o aluno e a cultura, facilitando a apropriação por parte do aluno, dos saberes correspondentes a cada área do conhecimento. Neste sentido, o ensino tradicional acentua a transmissão de conhecimentos já construídos e estruturados pelo professor. Do ponto de vista do ensino tradicional, basta que o professor tenha o domínio dos conteúdos a serem ensinados para ensinar bem, e ainda, as falhas no processo de aprendizagem, na maioria das vezes, são justificadas pela pouca atenção, capacidade ou interesse do aluno.

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