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SGA – MOTIVANDO NO ENSINO DA MATEMÁTICA - 6º ANO DO 2º SEMESTRE

Por:   •  2/11/2018  •  Artigo  •  2.379 Palavras (10 Páginas)  •  218 Visualizações

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        3

2        DESENVOLVIMENTO        5

2.1        desenvolvimento conceitual teórico        5

2.2        autoaprendizagem por indução lógica        7

2.3        pratica e repetição        8

2.4        pertencimento e propriedade        8

3        considerações finais        10



  1. INTRODUÇÃO

Após ter feito um processo de sondagem ficou claro o motivo da desmotivação da classe, assim como o conteúdo que estava iniciando no bimestre. Tendo como meta oferecer uma nova proposta de ensino que instigue os alunos da sexta série, notei que as práticas convencionais não conseguiam mais prender a atenção dos alunos, o mundo mudou muito após aparecimento da internet, conteúdos por demanda como vídeos, músicas, notícias mostram que a informação chega de várias formas e o papel do receptor da informação antigamente restringia na maior parte das vezes de forma passiva, aguardando um determinado programa, escutando uma rádio ou até mesmo lendo um livro.

Hoje esse receptor consegue receber apenas o que ele julga ser importante, esse julgamento se faz por meio da afinidade, seja ela com o tema ou o canal de recebimento, com isso o receptor acaba mudando de tema sem mesmo dar tempo a um tema em início do processo de exposição.

Visto e comprovado que a forma utilizada por todos outros educadores da escola não era atrativa por ser tradicionalista, com lousa e repetição de exercício, temos que inserir mais recursos pedagógicos que permitam a retenção da atenção dos alunos a aula e conceitos e também incluir uma forma em que o aluno faça exercícios sem ser da forma habitual, com listas e deveres de casa.

O ensino da matemática em grande parte, o processo de aprendizado se faz por resolução de problemas, que atuam sobre a lógica do aluno. Porém também para o desenvolvimento da técnica se faz necessário a repetição nas atividades, por listas e exercícios, esse método muito difundido e conhecido como “Método de Xangai”.

É neste ponto que encontramos a grande problemática: Como aplicar em um país ocidental uma metodologia de ensino da matemática que foca na resolução de problemas e execução de exercícios em uma sala desmotivada e desinteressada?

Neste ponto votei para sala para entender o que tirava a atenção dos alunos e o que prendia mais a atenção deles? E a resposta foi justamente o celular, mesmo que proibido, ele é o maior ponto de interesse dos alunos desta sala, mas realmente a robotização das aulas era o maior gerador de desinteresse das aulas.

Assim surgem os questionamentos: Tiro o celular? Já é proibido mesmo?

Inclusive isso me motivou a uma simples pesquisa em sala, quantos alunos da sala tinham smartphones, e-mail, whatsapp e facebook. A resposta foi 100% da sala.

Aproveitei e fiz outra pesquisa, para saber quanto tempo cada aluno da sala usa por dia o facebook, email e whatsapp. Com o resultado dessa pesquisa fizemos algumas atividades onde descobrimos a média de horas usando smartphone por dia. Tempo de vida usando o celular para uma pessoa de 80 anos e mais alguns indicadores.  

 Neste momento lembrei que meus melhores professores traziam consigo um carisma, que inicialmente faziam os alunos os achar interessantes e com o passar do tempo isso se repetia com a matéria ministrada.

Como um professor novo, iniciando com uma classe, consegue conquista-la? Como fazer os alunos enxergar a matemática, não apenas como uma lousa cheia de números, cálculos sem graça, sem utilidade nenhuma e ainda conquistar a empatia deles?

Para Libâneo, é fundamental perguntar: que tipo de reflexão o professor precisa para alterar sua prática? pois para ele:

A reflexão sobre a prática não resolve tudo, a experiência refletida não resolve tudo. São necessárias estratégias, procedimentos, modos de fazer, além de uma sólida cultura geral, que ajudam a melhor realizar o trabalho e melhorar a capacidade reflexiva sobre o que e como mudar (LIBÂNEO, 2005, p. 76).

Logo veio a resposta, usar o que eles mais gostam e mostrar a matemática como eu vejo, simples, visual, representada por objetos e com aplicações reais.

E assim foram desenvolvidas as aulas e o processo descrito neste trabalho, muito importante lembrar da necessidade de não criar nada muito glamoroso e que apresentasse práticas muito diferentes dos professores que atuam na escola, pois isso poderia causar comparações e até mal-estar. Também vale lembrar que esse tipo de aula só foi possível pois 100% da sala possuía smartphone o que não foi um mecanismo causador de exclusão.  


  1. DESENVOLVIMENTO

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica de 13 de julho de 2010, já previa o uso dessas tecnologias como recurso pedagógico e tentava assegurar a presença das TICs no currículo escolar, ao usar as tecnologias como recurso de aprendizagem o professor permite ao aluno dialogar nas mais diversas linguagens além possibilitar a aproximação entre grupos, conhecimentos diferenciados e efervescer o processo crítico e criativo através da comunicação.

Se compararmos o papel exercido pelo professor antes e após o desenvolvimento tecnológico, nota-se o professor como mediador de aprendizagem por meio de tecnologias, o educador deve agregar a sua experiência de vida profissional às proposições do mundo moderno com exemplos de uso das matérias.

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